14/09/2011

É o jazz! - Magia do cinema e do jazz

Com idealização de Amanda Bonan e curadoria de Julio Miranda, a mostra exibe 44 filmes com a mágica combinação do cinema com o jazz. A ideia é traçar um panorama da história do jazz no século 20 através de documentários, trilhas e narrativas. Entre os filmes selecionados estão “Ascensor para o cadafalso” de Louis Malle, com trilha de Miles Davis; documentários sobre o tema e seus personagens como em “Bird”, que retrata a vida do saxofonista Charlie Parker, dirigido por Clint Eastwood; “Por volta da meia-noite” baseado nas trajetórias do pianista Bud Powell e do sax-tenor Lester Young, dirigida por Bertrand Tavernier e estrelada pelo saxofonista Dexter Gordon. Há também casos em que o jazz é o núcleo condutor da linguagem cinematográfica como “Mais e melhores blues”, de Spike Lee no qual o público é seduzido pelo clima jazzístico das cenas. Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Primeiro de Março, 66, Centro (3808-2020). Sala de Cinema 2. 50 lugares. Cinepasse: R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada). Válido por 30 dias, para acesso às mostras de cinema (Cinemas 1 e 2), por meio de senhas, e à videoteca, por meio de agendamento. As senhas deverão ser retiradas um hora antes de cada sessão e sujeito à lotação. Até 2 de outubro.

3ª, às 16h: O cantor de jazz, de Alan Crosland. Com Al Jolson, May McAvoy (EUA, 1927. 88 min. 35mm; DVD. p&b. Livre). A história de um rapaz judeu, Jakie Rabinowitz, que sonha em ser cantor de jazz. Para isso, ele tem que ir contra as tradições de sua família.

3ª, às 19h: Aleluia!, de King Vidor (EUA, 1929. 100 min. 35mm; DVD. p&b; Livre). Com Daniel L. Haynes, Nina Mae McKinney, William Fountaine. Zeke é um jovem pobre que vai com seu irmão para o norte vender a colheita de algodão. Lá se apaixona por Chick, sem saber que ela tem um amante, Hot Shot. Numa luta com Hot Shot, seu irmão é atingido fatalmente. Zeke renasce como pastor, e difunde a palavra de Deus pelo país. Porém a cínica Chick vai atrás dele. A trilha sonora varia entre o Jazz espiritual e a música gospel.

4ª, às 15h: Música e lágrimas, de Anthony Mann (EUA, 1954. 113 min. 35mm; DVD. cor. Livre). Com James Stewart, June Allyson, Henry Morgan. A história do músico Glenn Miller, desde seu sofrido início de carreira até o estrelato, seguindo por suas performances durante a 2ª Guerra Mundial.

4ª, às 17h: Quero viver!, de Robert Wise (EUA, 1958. 120 min. 35mm; DVD. p&b. 12 anos). Com Susan Hayward, Simon Oakland, Virginia Vincent. Presa pelo assassinato de uma velha viúva, a prostituta Barbara Graham recusa-se a responder à polícia. Mas quando um "alegado" cúmplice torna-se evidência policial, Barbara insiste que é inocente. Condenada e sentenciada à morte, à medida que sua execução se aproxima ela desesperadamente tenta expor a verdade e salvar a sua vida. O jazz está presente com a banda de Gerry Mulligan com seu sax barítono e na trilha de Johnny Mandel.

5ª, às 16h: Noite insana – O lado obscuro do Jazz, de Basil Dearden (Reino Unido, 1962. 87 min. 35mm; DVD. p&b.16 anos). Com Patrick McGoohan, Keith Michell, Betsy Blair. Ambientado na enfumaçada cena do jazz britânico, o filme narra a história de Rod Hamilton, gerente de um clube noturno na East Wend, do músico Aurelious e sua esposa, uma ex-cantora, que têm suas vidas viradas ao avesso por uma intriga invejosa do baterista Johnny Cousin.

5ª, às 19h: Dívida de Sangue, de Elliot Silverstein (EUA, 1965. 96 min. 35mm; DVD. cor. 12 anos). Com Jane Fonda, Lee Marvin, Michael Callan. Uma grande corporação deseja se apossar do rancho de Frankie, que acaba morrendo nas mãos do pistoleiro Tim Strawn. Sua filha Catherine Ballou e seus companheiros procuram o famoso Kid Shelleen para ajudá-los a se vingarem, sem saber que o antigo cowboy agora é um alcoólatra. O cantor Nat King Cole participa interpretando a canção-título, o jazz "A balada de Cat Ballou". (Fonte: Jornal do Brasil).

3 comentários:

Danilo Toli disse...

Eu também!

Rogério Coimbra disse...

O negócio é conseguir lugar. São só 50 poltronas e vc tem que chegar bem cedo para pegar a senha.

John Lester disse...

Há sempre um colo amigo Mr. Coimbra...

Grande abraço, JL.