tag:blogger.com,1999:blog-27620162.post7224399422242175749..comments2024-02-01T13:44:50.628-03:00Comments on Jazzseen: Urban TrombonistJohn Lesterhttp://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-88587685636429200322009-03-04T00:18:00.000-03:002009-03-04T00:18:00.000-03:00Prezado Olney, apesar da distância, posso consider...Prezado Olney, apesar da distância, posso considerá-lo um grande amigo.<BR/><BR/>E não é porque quase sempre concordamos. É, antes, porque você sempre entende o que eu escrevo.<BR/><BR/>Discordar do que eu digo é saudável e construtivo. Mas discordar do que eu não disse é lamentável.<BR/><BR/>Um grande abraço, JL.John Lesterhttps://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-62102268320229859282009-03-03T16:54:00.000-03:002009-03-03T16:54:00.000-03:00Esse é o cruzeiro dos meus sonhos (com festival de...Esse é o cruzeiro dos meus sonhos (com festival de jazz).<BR/><BR/>Muito bons os esclarecimentos do JL a respeito do comentário do Tandeta; este, com seu espírito "contestador", talvez não tenha entendido, inicialmente, as colocações de mister Lester.figbaterahttps://www.blogger.com/profile/05616406794055412420noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-34223971834445711182009-03-02T23:29:00.000-03:002009-03-02T23:29:00.000-03:00Prezado e veemente Tandeta, obrigado pela particip...Prezado e veemente Tandeta, obrigado pela participação, sempre contundente.<BR/><BR/>Após bater uma laje, não poderei acordar o boi, mas faço uma breve anotação.<BR/><BR/>Prezado Tandeta, não faz muito, por um desses dissabores do destino, fui expulso por faltas da Universidade Federal do Espírito Santo, onde havia sido aprovado em terceiro lugar para o vestibular de música. Aulas pela manhã, você sabe, aparecia 11:30 para pegar a presença e não obtinha sucesso. Mas não há como negar o aprendizado obtido: confirmei que a universidade não faz a menor falta para o artista genial. Claro, ela pode ajudar o aluno dotado e inteligente a tornar-se um músico competente – instrumentista ou compositor. Mas o gênio sobrevive sem ela. Os musicalmente medíocres, como eu, saem de lá executando de forma singela alguma peça mais simples ou compondo coisas como atirei o pau no gato. Mas o gênio, esse prescinde do academicismo e talvez até se favoreça sem ele.<BR/><BR/>Quanto às fontes, é bom lembrar que a Bíblia tem mais de 20 interpretações, cada uma delas de acordo com a visão cristã que determinada seita assume. Por isso, não baseio minhas opiniões apenas no que leio, citando a fonte, mas comparando-a com as demais disponíveis e igualmente confiáveis para, ao cabo, formar opinião própria, coisa rara nas esquinas e raríssima na net. É claro, e concordo com você, que Gunther Schuller é uma figura importante do jazz, nem tanto como tocador de tuba, nem tanto como compositor, nem tanto como regente, nem tanto como professor, mas sobremodo como crítico, estudioso e historiador do jazz. <BR/><BR/>Também por uma dessas vontades do destino, possuo a obra completa já publicada de Schuller, em inglês (pela Oxford) e em francês (pela Parenthèses). E, já que você citou o moço, ele mesmo não se cansa de pedir desculpas pelos erros mais crassos que comete em seus livros. Por exemplo: em seu livro The Swing Era: The development of jazz, 1930-1945, Ed. Oxford, 1989, p. 327, ele mesmo escreve: “I fear that I misjudged the pré-Calloway Missourians somewhat in Early Jazz. While admiring their elemental, fiery drive, I also suggested that they worked primarily in clichés. Cliché is probably too strong word.” Como se não bastasse, ele afirma, na mesma página, que "The twelve sides recorded by pre-Calloway Missourians are virtually unique in jazz-recording history and contain, in their particular idiom, at least a couple of masterpieces”. Ou seja, sua fonte, prezado Tandeta, é, no mínimo, sincera ao assumir e corrigir as próprias bobagens que fala enquanto os bois dormem.<BR/><BR/>E, nesse item Schuller, vale lembrar as palavras do crítico Blair Johnston: “Like American music itself, however, Schuller has not always steered clear of controversy — the very masses that admire him have sometimes been baffled by his uncompromising attitudes and blunt statements.”<BR/><BR/>Por isso, consulto mais de um livro antes de omitir opinião própria. Só não poderei me prolongar nesse tema por uma terrível fome. Mas, prometo, voltarei ao tema, citando críticos honestos e respeitáveis que admiram e exaltam o autodidatismo.<BR/><BR/>Reafirmo apenas que considero o autodidatismo saudável sim. Precisamos de pessoas capazes de transcender o arsenal acadêmico disponível, trazendo à tona descobertas, invenções, arte e tecnologia que a grande maioria dos universitários jamais foi e jamais será capaz de produzir. Vide Van Gogh e vide Charlie Parker.<BR/><BR/>Precisamos dos Bix Beiderbecke, Ornette Coleman, Lester Young, Ruby Braff, Trevor Watts, Errol Garner, Mary Lou Williams (como compositora), Krzysztof Komeda, John Zorn, Max Roach e tantos outros que nos fizeram e nos fazem coçar a cabeça quando tocaram ou quando tocam.<BR/><BR/>E, prezado amigo, não deixe escapar a oportunidade de ler na íntegra a esclarecedora entrevista concedida pelo crítico Gene Lees, onde há o seguinte trecho: <BR/><BR/>JJM You have stressed the educational background and technical knowledge that's necessary to be a good jazz musician. <BR/><BR/>GL Part of the myth of jazz, because it's an improvised music and requires improvisation, is that these guys were ignorant of music. There have been a very few jazz musicians who played pretty much by ear - which doesn't mean you have no talent, it means you don't even need the written note, you can hear it. A few guys like Errol Garner and Wes Montgomery could not read music, but by and large, most jazz musicians have had very good schooling, which is to say that jazz musicians have almost all had classical training, whereas classical musicians have not had jazz training. That is why the jazz musicians, such as Andre Previn, are able to go on to be symphony composers and conductors. Mel Powell, the stride pianst James P. Johnson and Earl Hines all had very good knowledge of the classical repertoire. Something else to be kept in mind, "self-taught" does not mean "un-taught." There are two or three composers, like Gil Evans and Robert Farnon, both of whom happen to be from Toronto, who trained themselves. They got scores and read them and studied them, and believe me, they know those scores as thoroughly as anybody from any conservatory. Farnon told me once, when he was first writing at age 15, he would write one part at a time, lining it up on the floor with papers spread all around him. He met Don Redman, who asked him if he had ever heard about writing on a single sheet of paper as a score. So when you say he was self-taught, sure, up to a point he was, but somebody showed him something along the way. <BR/><BR/>JJM There is a similar story about Benny Carter learning arranging by laying out parts on the floor… <BR/><BR/>GL Yes. You know, a lot of guys did that! It's a not uncommon phenomenon. (íntegra: http://www.jerryjazzmusician.com/mainHTML.cfm?page=lees.html ).<BR/><BR/>Quanto ao autodidatismo no jazz atual, a coisa continua fluindo normalmente, com diversos músicos sem qualquer formação acadêmica ou que largaram as universidades após alguns meses ou anos de estudo, sem concluírem seus cursos. Quanta saudade do Vitor Assis Brasil hein? <BR/><BR/>Ou seja, ser autodidata em música não significa não saber música. Aurélio e Houaiss deixam isto claro. <BR/><BR/>No mais, um grande abraço, JL.John Lesterhttps://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-36390155760093727312009-03-02T16:15:00.000-03:002009-03-02T16:15:00.000-03:00Mr. Lester,desculpe a sinceridade mas o texto é pu...Mr. Lester,<BR/>desculpe a sinceridade mas o texto é pura conversa mole pra boi dormir.<BR/>Desde a decada de trinta os musicos de jazz tem sempre uma formação musical bastante solida,muitos sairam de universidades ou das escolas de musica das Forças Armadas,da Marinha principalmente.Esse musico autodidata e que toca totalmente de ouvido ficou la pra tras ,bem nos primordios.Caso haja duvida recomendo consultar "Early Jazz" de Gunther Schuller,paginas 292 e 293. <BR/>Urbie Green é um musico excepcional e devemos ouvi-lo sempre,é um dos mestres do trombone. Otima essa faixa colocada aqui.<BR/>AbraçoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-70857766991090973402009-03-02T14:25:00.000-03:002009-03-02T14:25:00.000-03:00Os discos desse cruzeiro - tenho uns três ou quatr...Os discos desse cruzeiro - tenho uns três ou quatro (sujeito a conferir) e os da Chiaroscuro em particular - tem um pequeno senão.A insistência , por parte da gravadora , em colocar na última faixa um papo informal com o músico q encabeça o cd.Nem todos eles falando são tão bons como no domínio de seu instrumento.Nessa lista dos grandes do trombone não ficaria feio colocar Frank Rosolino e - puxando a sardinha para nosso lado - Raul de Souza.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-37777792702587168092009-03-02T13:48:00.000-03:002009-03-02T13:48:00.000-03:00Cada milesimo de segundo um novo aprendizado. Ótim...Cada milesimo de segundo um novo aprendizado. Ótimo JL.<BR/><BR/>AbçsLeoPonteshttps://www.blogger.com/profile/05225040259246298626noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-4697276609377544012009-03-02T13:37:00.000-03:002009-03-02T13:37:00.000-03:00Lester: sempre o caçador de pérolas. Boa lembrança...Lester: sempre o caçador de pérolas. Boa lembrança.Salsahttps://www.blogger.com/profile/13939329636696409418noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-12117082135292634622009-03-02T11:19:00.000-03:002009-03-02T11:19:00.000-03:00trombone sinistrotrombone sinistroAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-76643696853727198102009-03-02T09:59:00.000-03:002009-03-02T09:59:00.000-03:00Jay Jay Johnson, Bob Brookmeyer, Curtis Fuller, sã...Jay Jay Johnson, Bob Brookmeyer, Curtis Fuller, são os primeiros a serem lembrados. Quando você cita Urbie Green como um dos melhores trombonistas de jazz, muitos perguntam: quem é esse cara? Conheço ótimas gravações dele dos anos 50/60 como sideman, inclusive muito bem mencionado por mr.Lester em seu comentário, "músico de excepcional técnica a serviço do jazz". Procurem ouví-lo minha gente, pois êle é tão bom quanto os três acima citados.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-82575185480174673762009-03-02T03:57:00.000-03:002009-03-02T03:57:00.000-03:00Sim, é o tal do Floating Jazz Festival. Parece que...Sim, é o tal do Floating Jazz Festival. Parece que a Chiaroscuro lançou alguns bons álbuns dessas jams em alto mar.<BR/><BR/>Grande abraço, JL.John Lesterhttps://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-74305557066243036432009-03-02T02:41:00.000-03:002009-03-02T02:41:00.000-03:00Certo dia recebi para um café professores do Cons...Certo dia recebi para um café professores do Conservatório de Tatuí – maior núcleo de aprendizado de música clássica do pais - e q faziam parte de um sexteto de sopros.Eles haviam terminado uma apresentação no local em q trabalhava.Durante essa curta apresentação – cerca de 40 minutos – tocaram um tema do saxofonista cubano Paquito de Rivera motivando meu contentamento na primeira fila e levantar de sobrancelhas.Durante o dito café indaguei ao líder do grupo sua opinião a respeito do jazz .Sua opinião foi categórica .Como músico erudito e professor apreciava muito o estilo.Mas , segundo ele, era impossível professar fé a dois deuses. A propósito, navio do jazz é o SS Norway.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27620162.post-86761441808077557532009-03-02T01:51:00.000-03:002009-03-02T01:51:00.000-03:00Muito bom, Lester. Não conhecia o sujeito.Muito bom, Lester. Não conhecia o sujeito.Anonymousnoreply@blogger.com