![](//photos1.blogger.com/blogger/4228/2917/320/benny%20carter%20-%20montreux%2077.1.jpg)
Estou nas letras
b e
c. Depois da cantora, o saxofonista. Apesar do sobrenome em comum -
Carter - eles não devem ser parentes.
Benny Carter,
nascido em 8 de agosto de 1907 e falecido em 12 de julho de 2003, é um dos mais importantes capítulos do jazz (o seu trajeto já seria suficiente para incluí-lo no rol dos maiorais:
![](//photos1.blogger.com/blogger/4228/2917/320/benny%20carter.0.jpg)
tocou durante oitenta anos). Na era das
big bands foi uma figura sempre presente e reconhecido pelos seus arranjos inusitados e envolventes. Mas, como já disse antes, eu prefiro o bom e velho
combo. E aí o velho
Benny mostra o seu outro lado: o sopro primoroso unido à especial capacidade de improvisação. Fica difícil destacarmos quaisquer de seus discos para tecermos comentários sobre sua obra. Pego, pois, o primeiro ao alcance das mãos
: Benny Carter Four: Montreux 77. Cortejado
por Ray Briant (p),
Niels Pedersen (b) e
Jimmie Smith (b), o
saxofonista reedita clássicos do jazz com a pujança que lhe é peculiar. Gostaria, no entanto, e com a licença do grande
Carter, de destacar a performance do Baixista europeu (essa vai pro navegante que votou nos solos de baixo para o
Jazz Air Musicians Awards) especialmente em
On green dolphin street: a gente chega a sentir o cheiro de fumaça ocasionado pelo atrito dos dedos com a corda do instrumento, apesar do solo ser relativamente curto (bom senso do músico?). Se não ouviu, ouça.
4 comentários:
Eu disse quase todos. Até em alguns discos de Mingus o baixo anda meio sumido (coisa da engenharia de som). Tem discos do Pedersen com Oscar Peterson que é possível ouvir o baixista destruindo.
Não sei quem é mais chato: se o bombaixista gaúcho ou o solo de contrabaixo. Infelizmente algumas pessoas que o double bass é apenas o aperfeiçoamente do bumbo, um dos instrumentos mais estúpidos da face da Terra. Toda essa estória de transformar bumbo ou contrabaixo em instrumento melódico é uma grande asneira: por isso o jazz morreu e as sinfônicas européias estão agonizando. Viva a geração gênio de Carlinhos Brown !!! Parece mesmo que o fim está próximo.
Pôxa, baixo é lindo, não pode faltar no jazz, só de mansinho!
Prezado Salsa, grande lembrança a sua. Tomei a liberdade de fofocar mais um pouco sobre o grande Carter, ok ?
Abraços, JL.
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