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14/04/2012

BMW Jazz Festival

Um ano após a sua bem-sucedida edição de estreia, o BMW Jazz Festival retorna a São Paulo (08 a 10 de junho) e ao Rio de Janeiro (11 a 13 de junho), investindo no mesmo conceito que o inseriu no calendário mundial dos grandes eventos do gênero – o de promover um repertório coeso de diferentes linhas do jazz e suas vertentes. Com nomes consagrados e revelações mais recentes, o festival contará com shows de nove atrações: Corea, Clarke & White; Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis;Charles Lloyd; The Clayton Brothers; Trombone Shorty & Orleans Avenue; Ambrose Akinmusire; Nintey Miles; Darcy James Argue’s Secret Society; e Toninho Ferragutti e Bebê Kramer. O evento tem patrocínio máster da BMW Serviços Financeiros – banco do grupo no Brasil, responsável pela oferta de produtos de financiamento e seguros aos clientes da marca –, além das empresas Chubb e Columbia. “Para a BMW do Brasil é extremamente gratificante poder resgatar a cultura do Jazz e contribuir para o seu fortalecimento no país. Temos certeza de que esta segunda edição do festival será novamente um sucesso”, celebra Henning Dornbusch, diretor presidente do BMW Group Brasil, amante e profundo conhecedor do estilo musical. Conduzida pela experiente produtora e cineasta Monique Gardenberg, da Dueto Produções, idealizadora também dos extintos Free Jazz e Tim Festival, a série volta com algumas novidades. A principal diferença na capital paulista, em relação ao ano passado, fica por conta da mudança do local dos shows. Antes realizado no Auditório Ibirapuera, o festival se transfere para o Via Funchal, que comporta mais de dois mil espectadores. O festival em São Paulo ocorre no fim de semana de 08 a 10 de junho e inclui, assim como em sua edição anterior, shows ao ar livre (Maceo Parker e The Clayton Brothers) no último dia do evento, no Parque Ibirapuera.

“A mudança de local em São Paulo visa atender a grande demanda de público do ano passado, quando os ingressos se esgotaram em poucas horas, gerando muita frustração. Agora teremos à venda aproximadamente 2.200 ingressos por dia, contra 500 da última edição”, esclarece Monique. Já no Rio de Janeiro, apesar de o ponto permanecer o mesmo, o Teatro Oi Casa Grande sediará três dias de evento, de 11 a 13 de junho (um a mais do que em 2011), e com seis atrações (Corea, Clarke & White; Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis; Charles Lloyd; Trombone Shorty & Orleans Avenue; Nintey Miles; Darcy James Argue’s Secret Society), no lugar de quatro.

Ingressos

Começa em 14/04/2012 a venda de ingressos para os shows da edição 2012 do BMW Jazz Festival. As entradas para o evento em São Paulo (Via Funchal, de 08 a 10 de junho) podem ser adquiridas através do site www.viafunchal.com.br e na bilheteria da casa de espetáculos (aberta diariamente, de 12h às 22h). As vendas para as apresentações no Rio de Janeiro (Oi Casa Grande, de 11 a 13 de junho), por sua vez, acontecem no site www.ingresso.com e nos guichês do teatro (horários de funcionamento no serviço abaixo). Antes, haverá pré-venda exclusiva para clientes da BMW nos dias 12 e 13 de abril.
Com a mudança de local do festival na capital paulista – antes era realizado no Auditório Ibirapuera –, aumentou-se em três vezes a oferta de ingressos, com diversas faixas de preço. Grande parte da lotação terá valores inferiores aos praticados no ano passado. O Via Funchal recebe nove atrações nesta edição: Ambrose Akinmusire Quintet, Toninho Ferragutti, Bebê Kramer e convidados, e Corea, Clarke & White, no dia 8; Clayton Brothers Quintet, Trombone Shorty & Orleans Avenue, e Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis, no dia 9; e Darcy James Argue’s Secret Society, Ninety Miles e Charles Lloyd Quartet, no dia 10.
A programação carioca acontece na mesma sala de espetáculos de 2011 e conta com apresentações de Corea, Clarke & White e Ninety Miles, no dia 11; Trombone Shorty & Orleans Avenue e Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis, no dia 12; e Charles Lloyd Quartet e Darcy James Argue’s Secret Society, no dia 13.
O evento, realizado pela Dueto Produções, tem patrocínio máster da BMW Serviços Financeiros – divisão financeira do grupo no Brasil, responsável pela oferta de produtos de financiamento e seguros aos clientes da marca –, além das empresas Chubb do Brasil Companhia de Seguros e Columbia Trading.

Sexta-feira, 08 de junho, a partir das 20h30
Sábado, 09 de junho, a partir das 20h30
Domingo, 10 de junho, a partir das 20h30

VIA FUNCHAL
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia
- Ingressos de meia-entrada são pessoais e intransferíveis
Dinheiro e cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners); não se aceitam cheques

Segunda-feira, 11 de junho, a partir das 21h
Terça-feira, 12 de junho, a partir das 21h
Quarta-feira, 13 de junho, a partir das 21h

TEATRO OI CASA GRANDE
Horários de funcionamento:
- Ingressos de meia-entrada são pessoais e intransferíveis
Dinheiro e cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners); não se aceitam cheques




INFORMAÇÕES GERAIS.


SÃO PAULO
Programação:
Ambrose Akinmusire Quintet
Toninho Feragutti, Bebê Kramer e convidados
Corea, Clarke & White
Clayton Brothers Quintet
Trombone Shorty & Orleans Avenue
Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis
Darcy James Argue’s Secret Society
Ninety Miles
Charles Lloyd Quartet
Ingressos:
Plateia VIP – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Plateia Premium – R$ 100 (inteira) / R$ 50 (meia)
Plateia 1 – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia)
Plateia 2 – R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Camarotes – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Mezanino Central – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia)
Mezanino Lateral – R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia)
Vendas pela internet: www.viafunchal.com.br
Bilheteria do Via Funchal:
Funcionamento: todos os dias, de 12h às 22h
Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar Carteira de Identidade Estudantil na entrada do evento
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
Formas de Pagamento:
INFORMAÇÕES:
            (11) 3846-2300      
Classificação Etária: 14 anos
Estacionamento na porta: R$ 30,00 c/manobrista (NETPARK)
Estacionamento VIP (dentro da Via Funchal – vagas limitadas): R$ 50,00 (vendido nas bilheterias e pelo site)
Acesso a deficientes


RIO DE JANEIRO


Programação:
Corea, Clarke & White
Ninety Miles
Trombone Shorty & Orleans Avenue
Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis
Charles Lloyd Quartet
Darcy James Argue’s Secret Society
Ingressos:
Plateia – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Balcão – R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia)
Camarote – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia)
Vendas pela internet: www.ingresso.com
Bilheteria do Oi Casa Grande
Terças, quartas e domingos – 15h às 20h
Quintas, sextas e sábados – 15 às 21h
Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar Carteira de Identidade Estudantil na entrada do evento
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
Formas de Pagamento:
INFORMAÇÕES:
            (21) 2511-0800      
Classificação Etária: 14 anos


24/10/2011

I Encontro Internacional dos Blogueiros de Jazz



O I Encontro Internacional dos Blogueiros de Jazz foi um absoluto sucesso. Idealizado pela equipa do Jazzseen e contando com o patrocínio da Casa Bonita - Arte & Objetos e com o apoio cultural da Galeria Nardelli, o evento ocorreu no Rio de Janeiro, entre os dias 30 de setembro e 20 de outubro de 2011, mesmo período em que acontecia o XL Festival de Triângulos Equiláteros de Caruaru, outro espetacular evento idealizado pelo percussionista angolano e blogueiro Alex Marretta, considerado pela crítica especializada o baterista mais sensível de Copacabana. Os dois eventos tiveram lugar no Pavilhão de São Cristóvão, espaço democrático onde rapaduras e tablets conviveram em perfeita harmonia. Ao que tudo indica, este é o primeiro encontro internacional de blogueiros de jazz. Organizado sob a esmerada direção de Frederico Bravante, Editor do Jazzseen, o evento contou com a presença de alguns dos mais importantes autores de blogs de jazz do Brasil e do exterior, como John Lester, Paula Nadler, Érico Cordeiro, Olney Figueiredo, Sérgio Sônico, Rogério Coimbra, Tobias Serralho e muitas outras personalidades do meio artístico e empresarial.

Entre os diversos temas abordados nas dezenas de conferências realizadas durante o Encontro, a que mais despertou a atenção do público e da imprensa foi a questão dos direitos autorais, objeto de profunda reflexão durante a palestra do blogueiro Sérgio Sônico. Denominada de "Sai da minha calçada!", a palestra de Sérgio Sônico baseava-se em fatos reais, acontecidos recentemente no Rio de Janeiro, onde um belo ciclista que vendia álbuns piratas de Carlos Gardel foi brutalmente assediado por seguranças da boate Milonga, em Ipanema. Como não cedesse às libidinosas propostas dos musculosos algozes, o jovem amante do tango foi proibido de vender seus álbuns em frente ao estabelecimento, ouvindo dos seguranças a frase ameaçadora: sai da minha calçada! Moral da estória, segundo o jovem ciclista: no governo Dilma, quem não paga o dízimo não engole a hóstia. Outro ponto polêmico abordado por Sérgio em sua palestra foi a questão de saber até que ponto podemos e devemos, em termos morais e legais, divulgar álbuns de tango e jazz que estão fora de catálogo. Devem os amantes dos estilos aguardar pacientemente que os detentores dos direitos autorais decidam relançar tais álbuns? E caso nunca voltem a ser relançados? Que tipo de proteção autoral estes álbuns devem ter, considerando que muitos deles foram gravados há 30 anos ou mais? Nestes casos, até que ponto a pirataria prejudica os músicos? E o que vai ser dos direitos autorais diante do poder cada vez maior da internet de divulgar música gratuitamente?

É claro que as grandes gravadoras têm tentado proteger seus ícones de vendas, como Miles Davis, Tom Jobim, Roberto Carlos e Ivete Sangalo, inserindo 'códigos' nas faixas de seus álbuns, o que tem permitido um certo controle sobre a movimentação destes arquivos pela internet, impedindo ou dificultando seu download, upload e hospedagem em sites de compartilhamento. Contudo, tais 'códigos' são quase sempre 'decifrados' por especialistas em informática, em sua maioria jovens desconfiados dos velhos conceitos de 'direito autoral', o que os leva a tornar tais arquivos acessíveis ao público, pelo menos até que sobrevenha nova proteção imposta pela indústria fonográfica.

Da esquerda: Érico Cordeiro, Olney Figueiredo, Sérgio Sônico, Rogério Coimbra e John Lester
I EIBLOJAZZ - Rio de Janeiro - Outubro de 2011


As duas outras palestras que mais chamaram a atenção dos visitantes e da crítica especializada foram as realizadas pelo baterista Alex Marretta, que discursou sobre a importância das baquetas produzidas com carvalho francês, material capaz de fornecer uma sonoridade achocolatada, e a do arquiteto e clarinetista John Lester, que refletiu sobre o quase desaparecimento do jazz gravado na década de 1970 e a importância da gravadora e selo Xanadu. Criada em New York em 1975 por Don Schlitten, experiente produtor que por diversas vezes atuou também como fotógrafo e resenhista dos álbuns, a Xanadu torna-se rapidamente uma das mais respeitadas gravadoras de jazz, especialmente do estilo Hard Bop (Bebop). Seu repertório é dividido em duas séries: a Silver, contendo gravações inéditas de músicos como Al Cohn, Barry Harris, Dolo Coker, Jimmy Raney, Sonny Criss e Dexter Gordon, além de uma série de quatro long plays sobre o Montreux International Jazz Festival de 1978, e a Gold, especializada em relançamentos de importantes gravações do Swing e do Bebop, sempre com a preocupação de que o músico ou sua família recebessem os devidos direitos auorais. São dessa série alguns álbuns memoráveis, como os de Billy Eckstine, Art Tatum, Coleman Hawkins, Bud Powell e Art Pepper, entre outros.

Após realizar algumas turnês pelo Japão e pela África nas décadas de 1970 e 1980, na década de 1990 a Xanadu para de produzir novas gravações. Em 1999, vende seu catálogo para a eMusic, que também não realiza nenhuma nova gravação, embora continue vendendo os álbuns já existentes da Xanadu. Em 2007 a Orchard compra o catálogo da Xanadu e resolve realizar novas gravações pelo selo, mantendo sua afinidade com o Hard Bop (Bebop): o primeiro novo álbum da Xanadu é Monk, lançado em 2009, onde o guitarrista Peter Bernstein presta tributo ao grande pianista.



Para os amigos, ficam as faixas 01 e 03 retiradas do álbum Xanadu at Montreux, Volume 3, gravado em 1978 com Sam Noto (t), Al Cohn, Billy Mitchell (ts), Ronnie Cuber (bs), Sam Most (f), Dolo Coker, Barry Harris (p), Ted Dunbar (g), Sam Jones (b), Frank Butler (d) e as faixas 02 e 04 retiradas do álbum Monk, gravado em 2009 pelo trio do guitarrista Peter Berenstein, com Doug Weiss (b) e Bill Stewart (d). Boa audição!


Xanadu by Jazzseen

01/07/2011

1º Festival de Saxofones do Rio de Janeiro


Dias 14, 15, 16 e 17 de julho
quinta, sexta, sabado e domingo as 20 hs
Ingressos a R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia
Classificação livre
Sala Baden Powell
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360
Copacabana, Rio de Janeiro
(0xx)21 2548-0421



Maiores informações aqui.

05/01/2011

II Festival de Jazz do Rio

André Tandeta

Para os amantes do jazz e da boa música instrumental acontece a partir de  hoje o II Festival de Jazz do Rio em Copacabana trazendo atrações nacionais e internacionais que subirão ao palco da Sala Municipal Baden Powell apresentando o melhor dos clássicos do jazz, sucessos do jazz contemporâneo, releituras, mix de música negra americana com ritmos nacionais, temas da música erudita com arranjos jazzísticos e muito mais.

Em sua segunda edição, o festival se estenderá por todo o mês de janeiro, de quarta a domingo, sempre às 20h, com entrada a R$30, um preço bem razoável para o carioca, só não dá para ir todos os dias.

O II Festival de Jazz do Rio traz grandes nomes do mundo do jazz como Scott Feiner,lançando seu novo CD "Accents", Idriss Boudrioua, Marcel Powell, Jean Pierre Zanella, Thiago Ferté, Mike Ryan – Quinteto Triboz, Jefferson Gonçalves, Tutti, Baixada Jazz, Zé Luis Maia e muitos outros. Além de Scott Feiner, outros quatro lançamentos acontecerão durante o festival: Thiago Ferté lança seu primeiro trabalho soloUnderground Scene’, André Vasconcellos lança “Dois”; Ana Azevedo o seu “A tempo”; e Augusto Mattoso lançando seu primeiro CD.

Programação completa e um pouco mais sobre cada atração:

Dia 05/01 (quarta -  feira) André Tandeta e Daniel Garcia
O baterista André Tandeta e o saxofonista Daniel Garcia apresentarão composições próprias e clássicos do jazz, como Só por Amor de Baden Powel, Dance of the Infidels  de Bud Powel, Confirmation  de Charlie Parker, One Finger Snap de  Herbie Hancock, Moment´s Notice  de John Coltrane, Evidence de Thelonios Monk, entre outras.
O grupo é formado por André Tandeta – bateria, Daniel Garcia – saxofone, Augusto Mattoso – contrabaixo e Rafael Vernet – piano

Dia 06/01 (quinta – feira) – Scott Feiner & Pandeiro Jazz
Show de lançamento do CD "Accents" (Zoho) do músico norte-americano Scott Feiner. Este seu terceiro CD é uma mistura de temas de autoria própria e de seus colegas de Nova York, além de clássicos como Watermelon Man, de Herbie Hancock.
O grupo é formado por Scott Feiner (pandeiro), Rafael Vernet (piano), Josué Lopez (saxofone), Guto Wirtti (contrabaixo)

Dia 07/01 (sexta-feira) – Taryn Szpilman – Tributo a Billie Holiday
A cantora prestará homenagem a uma das grandes divas do jazz, Billie Holiday, e apresentará os maiores sucessos de sua carreira como:  Don´t explain, Lover come back to me, Lover man, You´ve changed, I´m a fool to want you, Fine & mellow, Georgia on my mind, The very thought of you, Night and Day, Summertime, How deep is the ocean, Stormy Weather, All of me, Teach me tonight, God Bless the Child
O grupo é formado por Taryn Szpilman – Voz, Claudio Infante – Bateria e direção musical,Jeferson Lescowich – Contrabaixo, Guilherme Schwab – Guitarra

Dia 08/01 (sábado) – Idriss Boudrioua Quarteto
Radicado no Brasil desde 1982, Idriss é um dos nossos mais atuantes saxofonistas. Com seu quarteto, o músico apresentará temas clássicos do jazz e músicas de seu CD Paris-Rio, tais como Here’s that rainy day de Jim Van Heusen e Invitation de Kaper/ Washington, entre outras.
O grupo é formado por Idriss Boudrioua – sax alto, Alberto Chimelli – piano, Sergio Barrozo – contrabaixo, Rafael Barata – bateria

Dia 09/01 (domingo) – Vander Nascimento & Jazz Brasil Ensemble
O trompetista carioca, integrante da Orquestra Tabajara, o músico apresentará clássicos do jazz.

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Dia 12/01 (quarta-feira) – Marcel Powell Trio
O violonista interpretará variados estilos musicais, que vão desde Lamartine Babo, de l937, até o jazz atual, passando por clássicos da música popular brasileira, tais como O Morro não tem Vez, de Tom Jobim, e Lamento Sertanejo, de Gil e Dominguinhos.
O grupo é formado por Marcel Powel – violão, Sandro Araujo-bateria e Josias Pedrosa-Baixo

Dia 13/01 (quinta-feira) – Orquestra de Bolso + Gravíssimo Bass Ensemble
Os grupos de cordas tocarão temas de Jazz e MPB, entre os quais destacam-se Haunted Heart, If I should Loose You, Vatapá de Dorival Caymmi e Vivo Sonhando de Tom Jobim.
O grupo é formado por Nickolay Sapondjiev – violino, Ivan Zandonade – viola, Emilia Valova – cello, Lipe Portinho, Augusto Mattoso e André Santos – contrabaixos, André Tandeta – bateria e Ana Azevedo – piano

Dia 14/01 (sexta-feira) – Jean Pierre Zanella
Saxofonista, compositor e arranjador, músico conhecido e respeitado no cenário da música de Quebec, no Canadá, fundou, com a esposa Mima Souza, o "Festival de Musique Brésilienne de Montréal" (FMBM), para o qual levou diversos artistas brasileiros, entre os quais Victor Biglione, Marcos Valle e Boca Livre.
Recebeu do governo brasileiro a "Ordem do Rio Branco", por incentivar e promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Canadá.
O grupo é formado por Jean-Pierre Zanella -  saxofones, Marquinho Nimirichter – piano, Remi Jean Leblanc -  contrabaixo, Rafael Barata – bateria.

Dia 15/01 (sábado) – Eduardo Neves
Eduardo Neves dá novo fôlego ao Choro e ao Samba com o seu fraseado que mescla a tradição com influências contemporâneas do Jazz e World Music, e apresentará composições próprias tais como Iate Clube Jardin Guanabara e Pagode Jazz Sardinha’s Clube, entre outras.
O grupo é formado por Eduardo Neves – Sax e Flauta, Vitor Gonçalves – Piano, Luis Louchard – Baixo, Ricardo Costa  – Bateria
Participação Especial – Moisés Alves – Trompete

Dia16/01(domingo) – Ana Azevedo
A pianista lança com seu quarteto seu primeiro CD solo, A Tempo, e apresentará composições próprias tais como Trindade e Vida Segue, e clássicos da MPB como As Aparências Enganam, de Tunai, entre outras. O grupo é formado por Ana Azevedo – piano, Alex Moraes – guitarra, Lipe Portinho -  contrabaixo e André Tandeta – bateria.

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Dia 19/01 (quarta-feira) – Augusto Mattoso Trio
O contrabaixista lança seu primeiro CD com composições próprias.
O grupo é formado por Augusto Mattoso – contrabaixo, Itamar Assieri – piano e Rafael Barata – bateria.

Dia 20/01 (quinta-feiara) –Quinteto Nuclear
O grupo apresentará releituras de temas do jazz considerados ‘lado B’ da década de 60 e do jazz contemporâneo.
O grupo é formado por Dan Sebastian – trompete e flugel, Marcelo Santos – saxophones, Thiago Amorin – piano, Pablo Arruda – baixo acústico e elétrico e Pedro Mamede – bateria.

Dia 21/01 (sexta-feira) – BJBB – Baixada Jazz Big Band
Essa nova big band formada, em sua maioria,  por músicos de Nova Iguaçu, apresentará arranjos clássicos de Thad Jones, Bill Hollman, Sammy Nestico, Henri Mancini, Don Sebeski, entre outros.
Trompetes – Altair Martins (lead e diretor musical), Cláúdio Leandro, Valtecir (Bubu) e Diogo Gomes
Trombones – Luis Pimenta, Eliseu, Libni e Reinaldo Seabra 
Saxofones – Idriss Boudrioua, Zé Maria, João Batista de Morais (coordenador musical), Edésio Gomes e Carlão
Bateria – Kleberson Caetano
Piano – Adaury
Contrabaixo – Cesão Dias

Dia 22/01 (sábado) – Estações Porteñas – Noite Piazzolla
O grupo fará uma apresentação somente com músicas do compositor argentino, entre as quais Adios Nonino e as Quatro Estações Portenhas.
O grupo é formado por Ana Azevedo – piano, Lipe Portinho – contrabaixos, André Tandeta – bateria, Nickolay Sapondjiev – violino e Emilia Valova – cello

Dia 23/01 (domingo) -  Zé Luis Maia
O baixista apresentará temas de seu pai, Luizão Maia, entre outros do samba-jazz.
O grupo é formado por Fernando Merlino – Piano, Tino jr – Sax, Ricardo Costa – Bateria e Leo Amoedo – Guitarra
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Dia 26/01(quarta-feira) – André Vasconcelos
Lançamento do CD “Dois”, do músico e instrumentista André Vasconcelos, considerado hoje uma das referências do contrabaixo brasileiro.
O grupo é formado por André Vasconcellos – Contrabaixo, Josue Lopez – Saxofone, Marco Vasconcellos – Guitarra, David Feldman – Piano e Alexandre Figueiredo – Bateria

Dia 27/01 (quinta-feira) – Thiago Ferté Quarteto
Lançamento do primeiro CD do saxofonista, Underground Scene, com composições próprias tais como Tempestade, Underground Scene, Everland, entre outras.
O grupo é formado por Thiago Ferté – Saxofones, Bernardo Bosísio – Guitarra, Alex Rocha – Baixo Acústico e Rafael Barata – Bateria.

Dia 28/01 (sexta-feira) – Mike Ryan – Quinteto Triboz
Músicos internacionais que já se apresentaram em diversos festivais pelo mundo. O repertório é composto por músicas próprias influenciadas por uma grande diversidade de estilos musicais, como jazz e world music. Residentes do clube de jazz do TribOz – Centro Cultural Brasil-Austrália (Lapa, Rio de Janeiro), cujo diretor-fundador é o próprio Mike Ryan
Tomás Improta (piano/teclados), Mike Ryan (trompete/flugel, percussão e voz), Marcelo Padre (saxofones, flauta e percussão), Rodrigo Ferreira (contrabaixo), Kleberson Caetano (bateria)

Dia 29/01 (sábado) – Jefferson Gonçalves
Jefferson Gonçalves é um dos mais completos nomes da gaita no país. O músico faz um mix entre a música negra norte-americana e o regionalismo dos ritmos nordestinos como o forró, o baião, o xaxado e o maracatu, entre outros. Jefferson Gonçalves – Harmônica; Kleber Dias – violão 12 cordas, guitarra, bandolim e vocal; Fabio Mesquita – Baixo;Marco Bz – Bateria eMarco Arruda – Percussão

Dia 30/01 (domingo) – Tutti
O grupo apresenta temas da música erudita com arranjos jazzísticos, tais como canção do Porto de J. G. Ripper, Acalanto da Rosa de Claudio Santoro e Elegia de H. Oswald, entre outros. Tutti é formado por Ana Azevedo – piano; Daniel Garcia – saxofone; Lipe Portinho -  contrabaixo e André Tandeta – bateria.

Serviço: II Festival de Jazz do Rio
Sala Municipal Baden Powell (500 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Tel: 2255.1067 – De quarta a domingo – às 20h – R$ 30,00 / R$ 15,00 (estudantes e idosos) – Classificação Livre.

04/03/2010

Johnny Alf (1929-2010)




24/04/2009

Antes tarde do que nunca

Não foi a “grita” da legião de artistas excluídos do show comemorativo na praia de Ipanema. Nem mesmo o indevido “chã de cadeira” recebido pela platéia “escrava” aos caprichos de João Gilberto. O fato musical mais relevante de 2008 – oficializado como o ano da comemoração dos 50 anos da Bossa Nova - cruzou a ponte em sentido inverso e partiu de Niterói. Naquele município, distante 15 kms do Rio de Janeiro, através da fundação cultural municipal se produziu mil peças únicas do primeiro disco autoral do contrabaixista Luiz Alves – “Mar Azul”. Se nem tudo na vida foi tão azul para aquele que é considerado exemplo de “músico dos músicos”, Luiz não se indignou com a “ breve espera” de meio século de carreira para lançamento do primeiro disco. Afinal consumiu grande parte desse tempo concentrado na atividade profissional dentro dos estúdios de gravação, em turnês e principalmente tocando com: Tom Jobim, Sivuca, Paulo Moura, Hermeto Paschoal, Nana e Dori Caymmi, Egberto Gismonti, Luiz Eça e João Donato – parceiro musical de mais de 30 anos – entre outras eminências no decorrer dessas cinco décadas de carreira. Era o destino traçado do menino que aos oito anos de idade insistia em aprender violão com o pai e “colava” orelha, sempre que podia, no falante do rádio familiar escutando a voz de Orlando Silva,a sanfona de Luiz Gonzaga, o choro de Jacob do Bandolim ,o quinteto de Radamés Gnattali e a Orquestra Tabajara. Cheio de ímpeto aos 15 anos organizava seu primeiro grupo, o trio Guanabara, para apresentar-se na Rádio Mayrink Veiga. Em 1962, escolhe definitivamente o contrabaixo acústico pra seguir o oficio de músico. Esse instrumento, criado no século XIV e mais próximo de todos na comparação com a anatomia humana,foi definido,certa vez, por um amigo do também contrabaixista, Luiz Chaves, como “o que não sabemos o nome a primeira vista, mas quando falta num grupo leva a alma da música embora”. Luiz Alves, particularmente, na opinião desse escriba, é o maior contrabaixista acústico brasileiro em atividade. Viveu inclusive fase de “pop star” quando tomou parte no grupo Som Imaginário nos anos setenta. O grupo, de carreira curta de três lps – todos disputados em desleais cotoveladas pelos frequentadores dos sebos de discos - forma a estrutura musical do disco “Milagre dos Peixes” de Milton Nascimento, insistentemente escolhido como dos melhores da chamada MPB da década de 70. Inicialmente aprendendo música “de ouvido”, Alves entra, já atuando profissionalmente, na Escola de Música recebendo aulas de técnica de contrabaixo de seu mestre - Sandrino Santoro – prolongadas até mesmo aos período s recentes. No inicio da década de 80, conjuntamente com o pianista Luiz Eça e o baterista Robertinho Silva (parceiro de Som Imaginário) forma, por acaso, o Triângulo. Esse trio, de disco independente financiado e produzido por Egberto Gismonti (para seu selo Carmo) se coloca na lista dos melhores trabalhos instrumentais da década de 80. Após breve passagem de um ano por Los Angeles, Alves retorna - fora seu compromisso regular com João Donato – à vértice rítmica de trio contrabaixo - bateria e piano em 2006 com o Samba Jazz trio ao lado de Kiko Continentino (p) e Clauton Sales – baterista que atrevidamente maneja o sopro do trompete ao mesmo tempo “rufa” suas caixas e tambores. Essa trinca de músicos – de um cd apenas (pelo selo Guanabara Records) – resgata a herança da tradição dos trios instrumentais do chamado samba jazz nascido no Beco das Garrafas no início dos anos sessenta no Rio de Janeiro. Colocando-se como o melhor deles surgido nas ultimas três décadas desde a dissolução do mais lendário de todos - o Tamba – liderado pelo ex-parceiro Luiz Eça. O cd "Mar Azul", por sua vez, “navega” sob o frescor da Bossa Nova, cinqüenta anos depois, conduzindo primorosamente o estilo em dez temas (oito de Luiz), colocando no chão – ou seria na areia da praia - a teoria de que inexistem bons compositores em nossos dias. Um seleto grupo de músicos de diversas gerações e laços de amizade unem-se no grandioso pretexto de fazer boa música com especiais destaques ao contrabaixista do Tamba – Bebeto Castilho (desta vez tocando flauta transversal), o saxofonista Idriss Boudrioua e o gaitista Maurício Einhorn. Se na comemoração oficial dos cinquenta anos da Bossa Nova às horas de espera do ansioso público de João Gilberto descortinaram a seguinte realidade: demonstrada no palco, na voz e no violão, que o baiano persiste sendo - com todas suas idiossincrasias - um artista genial. Em especial, nessa comemoração informal, no caso de Luiz, a chance – antes tarde do que nunca – do lançamento de seu primeiro disco e a inspiração da certeza que para determinadas ocasiões – nunca é tarde demais esperar. Para os amigos visitantes deixo o tema “Fátima” de Luiz Alves dedicado a sua mulher com o próprio ao contrabaixo acústico acompanhado de Idriss Boudrioua (sax alto), Maurício Einhorn (gaita), Alberto Chimelli (piano), Ricardo Costa (bateria) – faixa do cd “Mar Azul".

22/01/2009

Carioca

Um dos mais interessantes livros de História que já li é Vida e História, de José Honório Rodrigues. A Editora Perspectiva, como sempre, insiste em omitir a edição – logo, de acordo com as regras válidas, deve tratar-se da primeira. Sei apenas que constitui o volume 197 da Coleção Debates, da fornada de 1986. O livro é interessante por diversos motivos, e o principal deles é que, naquela década árida de 1960, José propõe corajosamente que os historiadores brasileiros, completamente viciados nas publicações francesas e, quando muito, nas portuguesas, voltem seus olhos para as demais publicações estrangeiras, entre elas as espanholas, as alemãs e as norte-americanas que, segundo o autor, possuem alto valor documental e metodológico – ele cita diversas fontes ao longo da obra, entre elas os estudos de Charles R. Boxe, da Universidade de Harvard e Johan Huizinga, um dos maiores historiadores do século XX. Para José, a História não é matéria morta. Muito ao contrário, a História é, sob certo aspecto, “uma disciplina de unidade e de ação, que revela discretamente, mas sem temor, a sobrevivência das forças políticas pré-nacionais e até mesmo antinacionais, e esclarece que quando se obstrui a ação das novas forças sociais, o grau de violência pode vir a ser proporcional ao tempo de retardamento”. Outro motivo que me apraz talvez tenha caráter essencialmente subjetivo, mas não há como negar o prazer em ler o que José escreve sobre os cariocas e nossa cidade natal. É no Capítulo 6 – Características históricas do povo carioca que José tece suas impressões sobre o papel do minhoto (os portugueses brancos, vivos, inquietos, maliciosos e alegres), os negros (principalmente angolanos, repletos também de alegria e, ao contrário de seus irmãos baianos, pouco afeitos às revoltas e à violência), os indígenas (principalmente os sábios tupis), os judeus sefardim (primeiro os perseguidos pela Inquisição, depois os atraídos pelas minas), além dos mulatos e cabras de índole vivaz e sedutora, inventores do samba e da capoeira. Sempre que folheio esse livro tomo a certeza de que Adoniran Barbosa nasceu no Rio e não em Valinhos como afirmam suas biografias. Seja lá como for, fica a faixa Trem das Onze , em homenagem à nossa amiga Sandra Leite, responsável pelo excelente blog Isso É Bossa-Nova. Com o pianista Stefano Bollani estão algumas feras, como Marco Pereira (g) e Zé Nogueira (ss). Carioca não é um grande álbum, daqueles perfeitos e retilíneos, não mesmo. Gravado ao vivo, Bollani parece tentar captar a espontaneidade da alma carioca através da interpretação sincera de vários clássicos da cidade maravilhosa, exceção aberta a Adoniran. Mas quem pode condenar Bollani por querer se sentir carioca?