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14/04/2012

BMW Jazz Festival

Um ano após a sua bem-sucedida edição de estreia, o BMW Jazz Festival retorna a São Paulo (08 a 10 de junho) e ao Rio de Janeiro (11 a 13 de junho), investindo no mesmo conceito que o inseriu no calendário mundial dos grandes eventos do gênero – o de promover um repertório coeso de diferentes linhas do jazz e suas vertentes. Com nomes consagrados e revelações mais recentes, o festival contará com shows de nove atrações: Corea, Clarke & White; Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis;Charles Lloyd; The Clayton Brothers; Trombone Shorty & Orleans Avenue; Ambrose Akinmusire; Nintey Miles; Darcy James Argue’s Secret Society; e Toninho Ferragutti e Bebê Kramer. O evento tem patrocínio máster da BMW Serviços Financeiros – banco do grupo no Brasil, responsável pela oferta de produtos de financiamento e seguros aos clientes da marca –, além das empresas Chubb e Columbia. “Para a BMW do Brasil é extremamente gratificante poder resgatar a cultura do Jazz e contribuir para o seu fortalecimento no país. Temos certeza de que esta segunda edição do festival será novamente um sucesso”, celebra Henning Dornbusch, diretor presidente do BMW Group Brasil, amante e profundo conhecedor do estilo musical. Conduzida pela experiente produtora e cineasta Monique Gardenberg, da Dueto Produções, idealizadora também dos extintos Free Jazz e Tim Festival, a série volta com algumas novidades. A principal diferença na capital paulista, em relação ao ano passado, fica por conta da mudança do local dos shows. Antes realizado no Auditório Ibirapuera, o festival se transfere para o Via Funchal, que comporta mais de dois mil espectadores. O festival em São Paulo ocorre no fim de semana de 08 a 10 de junho e inclui, assim como em sua edição anterior, shows ao ar livre (Maceo Parker e The Clayton Brothers) no último dia do evento, no Parque Ibirapuera.

“A mudança de local em São Paulo visa atender a grande demanda de público do ano passado, quando os ingressos se esgotaram em poucas horas, gerando muita frustração. Agora teremos à venda aproximadamente 2.200 ingressos por dia, contra 500 da última edição”, esclarece Monique. Já no Rio de Janeiro, apesar de o ponto permanecer o mesmo, o Teatro Oi Casa Grande sediará três dias de evento, de 11 a 13 de junho (um a mais do que em 2011), e com seis atrações (Corea, Clarke & White; Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis; Charles Lloyd; Trombone Shorty & Orleans Avenue; Nintey Miles; Darcy James Argue’s Secret Society), no lugar de quatro.

Ingressos

Começa em 14/04/2012 a venda de ingressos para os shows da edição 2012 do BMW Jazz Festival. As entradas para o evento em São Paulo (Via Funchal, de 08 a 10 de junho) podem ser adquiridas através do site www.viafunchal.com.br e na bilheteria da casa de espetáculos (aberta diariamente, de 12h às 22h). As vendas para as apresentações no Rio de Janeiro (Oi Casa Grande, de 11 a 13 de junho), por sua vez, acontecem no site www.ingresso.com e nos guichês do teatro (horários de funcionamento no serviço abaixo). Antes, haverá pré-venda exclusiva para clientes da BMW nos dias 12 e 13 de abril.
Com a mudança de local do festival na capital paulista – antes era realizado no Auditório Ibirapuera –, aumentou-se em três vezes a oferta de ingressos, com diversas faixas de preço. Grande parte da lotação terá valores inferiores aos praticados no ano passado. O Via Funchal recebe nove atrações nesta edição: Ambrose Akinmusire Quintet, Toninho Ferragutti, Bebê Kramer e convidados, e Corea, Clarke & White, no dia 8; Clayton Brothers Quintet, Trombone Shorty & Orleans Avenue, e Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis, no dia 9; e Darcy James Argue’s Secret Society, Ninety Miles e Charles Lloyd Quartet, no dia 10.
A programação carioca acontece na mesma sala de espetáculos de 2011 e conta com apresentações de Corea, Clarke & White e Ninety Miles, no dia 11; Trombone Shorty & Orleans Avenue e Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis, no dia 12; e Charles Lloyd Quartet e Darcy James Argue’s Secret Society, no dia 13.
O evento, realizado pela Dueto Produções, tem patrocínio máster da BMW Serviços Financeiros – divisão financeira do grupo no Brasil, responsável pela oferta de produtos de financiamento e seguros aos clientes da marca –, além das empresas Chubb do Brasil Companhia de Seguros e Columbia Trading.

Sexta-feira, 08 de junho, a partir das 20h30
Sábado, 09 de junho, a partir das 20h30
Domingo, 10 de junho, a partir das 20h30

VIA FUNCHAL
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia
- Ingressos de meia-entrada são pessoais e intransferíveis
Dinheiro e cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners); não se aceitam cheques

Segunda-feira, 11 de junho, a partir das 21h
Terça-feira, 12 de junho, a partir das 21h
Quarta-feira, 13 de junho, a partir das 21h

TEATRO OI CASA GRANDE
Horários de funcionamento:
- Ingressos de meia-entrada são pessoais e intransferíveis
Dinheiro e cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners); não se aceitam cheques




INFORMAÇÕES GERAIS.


SÃO PAULO
Programação:
Ambrose Akinmusire Quintet
Toninho Feragutti, Bebê Kramer e convidados
Corea, Clarke & White
Clayton Brothers Quintet
Trombone Shorty & Orleans Avenue
Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis
Darcy James Argue’s Secret Society
Ninety Miles
Charles Lloyd Quartet
Ingressos:
Plateia VIP – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Plateia Premium – R$ 100 (inteira) / R$ 50 (meia)
Plateia 1 – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia)
Plateia 2 – R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Camarotes – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Mezanino Central – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia)
Mezanino Lateral – R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia)
Vendas pela internet: www.viafunchal.com.br
Bilheteria do Via Funchal:
Funcionamento: todos os dias, de 12h às 22h
Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar Carteira de Identidade Estudantil na entrada do evento
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
Formas de Pagamento:
INFORMAÇÕES:
            (11) 3846-2300      
Classificação Etária: 14 anos
Estacionamento na porta: R$ 30,00 c/manobrista (NETPARK)
Estacionamento VIP (dentro da Via Funchal – vagas limitadas): R$ 50,00 (vendido nas bilheterias e pelo site)
Acesso a deficientes


RIO DE JANEIRO


Programação:
Corea, Clarke & White
Ninety Miles
Trombone Shorty & Orleans Avenue
Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis
Charles Lloyd Quartet
Darcy James Argue’s Secret Society
Ingressos:
Plateia – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Balcão – R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia)
Camarote – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia)
Vendas pela internet: www.ingresso.com
Bilheteria do Oi Casa Grande
Terças, quartas e domingos – 15h às 20h
Quintas, sextas e sábados – 15 às 21h
Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar Carteira de Identidade Estudantil na entrada do evento
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
Formas de Pagamento:
INFORMAÇÕES:
            (21) 2511-0800      
Classificação Etária: 14 anos


21/10/2011

Ron Carter em SP

Ron Carter lembra 'anos incríveis' com grupo de Miles Davis - Ron Carter, um dos maiores contrabaixistas da história do jazz, se apresenta desta sexta a domingo no Sesc Pinheiros, em São Paulo. Os shows, cujos ingressos estão esgotados há mais de uma semana, serão baseados em Dear Miles, disco tributo ao trompetista americano Miles Davis, morto em 1991. E servirão como uma excelente introdução à exposição Queremos Miles, repleta de objetos pessoais e partituras de Davis, além de salas de audição para apreciar sua boa música. Carter, que integrou o grupo de Miles Davis de 1963 a 1968, falou ao site de VEJA sobre a experiência de tocar com o trompetista, bem como de suas colaborações com artistas de outros gêneros musicais e com grandes nomes da MPB.

Como o senhor entrou para o grupo de Miles Davis? Eu tocava na banda de Art Farmer quando Miles Davis apareceu no clube onde fazíamos nossas apresentações e perguntou se não estava interessado em fazer parte do grupo dele. Eu disse: “Já tenho um emprego, mas, se você deseja tanto que eu faça parte da sua banda, pergunte a Farmer se posso”. Davis conversou com Art Farmer, que me deixou partir. Passei , tocando com grandes músicos, como o baterista Tony Williams e o pianista Herbie Hancock.

Miles Davis tinha fama de incentivar a criatividade dos instrumentistas que tocavam com ele. O senhor teve alguma dificuldade em se adaptar ao seu método de trabalho? Nenhuma. Vamos colocar da seguinte maneira? Suponha que você trabalhe num laboratório cujo cientista responsável pedisse para você criar uma fórmula diferente por dia. Com Miles, era assim. Ele nos dava espaço para criar e fazer experimentações a cada noite. E deve ter gostado muito do meu trabalho, pois nunca chamou minha atenção.

Miles Davis era um inovador. Tempos depois, o senhor tocou com o trompetista Wynton Marsalis, cuja visão de jazz é totalmente voltada para o passado. Qual a diferença entre o método de trabalho desses dois grandes artistas? Já sei onde você quer chegar com essa pergunta... Mas não vou cair nela, não (risos). Vamos colocar da seguinte maneira? Quando eu toquei com Wynton Marsalis, ele era o músico mais jovem e menos experiente do grupo. Foi educado, aceitou nossas sugestões e fizemos um bom disco. Está bem assim?

Hoje, o senhor tem uma banda própria. Os desafios são maiores do que participar dos grupos de Art Farmer e Miles Davis? Eu diria que os desafios se dão muito mais no campo burocrático do que no musical. Quando você faz parte de uma banda – e geralmente nos grupos em que toquei eu estava em pé de igualdade com outros instrumentistas –, as discussões giram em torno do repertório e dos arranjos. Quando você lidera uma banda, começa a lidar com questões burocráticas. Quem você deve contratar, qual músico deve ser mandado embora, se deve correr atrás de shows, como definir os pagamentos dos seus instrumentistas. Pode ser complicado, mas faz parte da carreira de um bandleader.

O trabalho do senhor não se limitou ao jazz, não? Toquei em discos de artistas de soul music, como Aretha Franklin e Roberta Flack. De Roberta, trago ótimas recordações do disco de estreia dela, First Take, lançado no início dos anos 1970. O produtor da cantora não estava gostando do desempenho da banda e recrutou a mim e a outros músicos experientes, como o guitarrista Bucky Pizzarelli. Ficou um trabalho lindo! Roberta é uma ótima cantora e compositora. Por outro lado, me arrependo de nunca ter trabalhado com Ella Fitzgerald. Sabia que ela gostava do meu estilo de tocar, mas as nossas agendas nunca combinaram.

Os artistas brasileiros também adoram tocar com o senhor... Sim, participei dos discos de Tom Jobim, Milton Nascimento, Wanda Sá... São ótimas pessoas e foram receptivos às ideias que dei para a composição deles. Como recusaria?

Antes de se tornar contrabaixista, o senhor tocou violoncelo. Por que trocou a vida de músico erudito pelo jazz? Me responda com sinceridade: quantos instrumentistas negros você conhece que tocam música erudita? E desses instrumentistas, quais deles têm uma carreira de sucesso? Eu percebi que teria espaço reduzido na seara clássica ainda no segundo grau. Passei então para o contrabaixo e hoje tenho uma boa carreira. E de vez em quando toco algo no violoncelo, como trechos de As Seis Suítes para Violoncelo Solo, de Johann Sebastian Bach. (Fonte: Veja).

23/02/2010

Jazz na Caixa

CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA MOSTRA 'O JAZZ BRASIL' - Workshops e a diversidade de intérpretes marcam a segunda edição desse festival - Com patrocínio da Caixa Econômica Federal, a mostra 'O Jazz Brasil' é um festival de música brasileira que traz o panorama da música instrumental e cantada, baseada na improvisação e inventividade do jazz. Será uma oportunidade única para o público paulistano conhecer, no Grande Salão da Caixa Cultural São Paulo (Sé), os trabalhos solísticos de instrumentistas que muitas vezes são mais conhecidos como acompanhantes de cantores e cantoras importantes do país. Esse evento acontece entre os dias 23 de fevereiro e 06 de abril de 2010, às terças-feiras, em dois horários (19 e 20h). Por todo o mundo acontecem festivais de jazz similares, onde é possível celebrar o momento pelo qual o gênero pode ultrapassar fronteiras, incorporar sotaques e transformar-se em um novo fazer musical. Esse projeto surge em um momento de iniciativa e demonstração do panorama musical e instrumental que promove a união de novos talentos e referências musicais consolidadas na música brasileira. Será uma oportunidade em que o público entrará em contato com músicos de notória importância, e outros que demonstram trilhar caminhos sólidos, porém questionadores. Por tantas mudanças sociais deflagradas por ingredientes tecnológicos que parecem ser tão pragmáticos, propor ao ouvinte um formato musical, de características opostas ao descrito, com exercícios instantâneos de criação, arranjo, timbre e poesia, indubitavelmente significa um convite à reflexão.



Programação:



Praticatatum 23/02 às 19h

Marlui Miranda 23/02 às 20h

Martini Blues 09/03 às 19h

Vanessa Jackson 09/03 às 20h

Lauro Lellis 23/03 às 19h

Banda Savana 23/03 às 20h

Sóprosbatuqueiros 06/04 às 19h

Léo Gandelman 06/04 às 20h



Workshops:

- Nos dias 09/03 e 06/04, às 15h

- ministrante: percussionista / vibrafonista Arlen Ribeiro (curador da Mostra O Jazz Brasil)



Sobre os artistas:

Praticatatum - 23/02 - 19h

O nome Praticatatum é decorrente da tentativa de expressar silabicamente o som de alguns instrumentos de percussão, tais como bumbo, surdo, caixa e pratos. Pra- seria a tradução do som da apogiatura na caixa, Ti- um leve toque no prato, Ca- um toque simples na caixa e Tum- uma batida no bumbo ou surdo. A apresentação será composta por 35 crianças e adolescentes carentes que residem no distrito Raposo Tavares, região oeste de São Paulo. Mas o projeto conta com a participação de mais 160 estudantes que fazem parte deste projeto. O projeto tem como proposta desenvolver, por meio da prática musical, as habilidades artísticas e intelectuais dos jovens participantes. O conhecimento musical conduz ao pensamento crítico e proporciona a seus envolvidos o contato com uma nova realidade repleta de manifestações culturais. Atualmente, o grupo incorporou outros instrumentos, além dos de percussão: o teclado, a flauta-doce, o cavaquinho, violão, o Disc Jockey (D.J.), a guitarra, o contrabaixo, o trumpete, o cornet, a tuba, o bombardino, o saxofone, o trombone e o xilofone.

Marlui Miranda - 23/02 - 20h

Nascida em Fortaleza e criada em Brasília, mudou para o Rio de Janeiro na década de 70 e estudou violão clássico com professores renomados como Turíbio Santos, Paulo Bellinati e outros. Tocou com Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Jards Macalé, e em 1979 lançou o disco "Olho d'Água". Compôs trilhas para cinema e teatro e atua também como compositora. Suas músicas já foram gravadas por Ney Matogrosso, Sá & Guarabyra e outros. A partir da década de 70 passou a pesquisar e estudar a música dos índios brasileiros, atividade a que se dedicou por diversos anos. Ganhou bolsa de uma instituição nova-iorquina e realizou um projeto de preservação e recriação da música indígena da Amazônia brasileira. Com esse trabalho atuou como consultora de música indígena em filmes e eventos, gravou discos para o Brasil e para o exterior e produziu espetáculos, como a missa indígena criada a partir de músicas de tribos e apresentada na Catedral da Sé, em São Paulo, em 1997, com a participação de orquestra jazz sinfônica e coral. Em 1998 participou do disco "O Sol de Oslo", com Gilberto Gil, Bugge Wesseltoft, Trilok Gurtu, Rodolfo Stroeter e Toninho Ferragutti. Em 2009, Marlui participou de turnê com o The Ripple Effect e o lendário baterista Jack Dejonnette. Atualmente, além de seu trabalho solo, Marlui desenvolve trabalhos com o grupo Anima.

Martini Blues - 09/03 - 19h

Músico profissional desde os 17 anos, Martini já ultrapassou a casa dos trinta na estrada. Percorreu o mesmo caminho que seus ídolos: New Orleans, Chicago, New York. Brasileiro, viveu como um autêntico músico local, tocando em bares e clubes para refinar a técnica da voz e de sua guitarra. Estamos falando de um legítimo blues-man e mestre no swing originário de New Orleans, tocando sem a utilizaçao da palheta. Sua musicalidade foi influenciada por Robert Johnson, Big Bill Broonzy, Count Basie e Joe Turner. Apreciaremos uma apresentação repleta de swing e sutileza que poucos conseguem expressar.

Vanessa Jackson - 09/03 - 20h

Garota de origem humilde e criada num conjunto habitacional paulista, nasceu numa família de músicos. Seu tio, o pianista de samba jazz Dom Salvador, despertou nela o interesse pela música e aos treze anos já atuava como cantora em bares e restaurantes de São Paulo. Desde então passou a ser backing-vocal dos grupos Art Popular, Soweto e Wilson Simoninha. Foi eleita com 18 milhões de votos a melhor cantora do programa FAMA da Rede Globo de Televisão e isto proporcionou a gravação de seu primeiro disco solo na cidade de Los Angeles (Estados Unidos). Em seguida excursionou pela Europa, obtendo muito prestígio. Já cantou ao lado de Jimmy Cliff, Youssou N`Dour, Araketu, Roberto Carlos, Dog Murras, Erica Nelumba, Shaggy, entre outros. Neste show para a Mostra 'O Jazz Brasil' promete muito swing, energia e sofisticação. Não percam essa que uma das melhores revelações no canto da música brasileira.

Lauro Lellis Quarteto - 23/03 - 19h

Natural de São Paulo, é um dos melhores bateristas do Brasil e, com uma intensa experiência nacional e internacional, traz consigo a tradição e o swing da bateria brasileira, além da expressão artística. É também reconhecido como excelente professor e trabalhou com diversos artistas da MPB: Martinha, Miriam Batucada, Tetê da Bahia, Amelinha, Elba Ramalho, Djalma Dias, Vicente Barreto, Jarbas Mariz, Zé Miguel Visnick, entre outros. Desde 1990 atua com o cantor e compositor "Tom Zé". Apresenta-se nos principais palcos do mundo: Heineken Concert, Rock in Rio III, Mostra de Música Brasileira-Zurich, Mostra de Música Latina "Queen Elizabeth Hall" ( Londres), Moma - (Museu de Arte Moderna) - (New York ) Summerstage - Central Park - (New York - U.S.A), Du Morrier Jazz Festival - (Vancouver, Edmonton, Toronto, Montreal, Sask (Canadá), Drum Rhythm Fest Amsterdã - (Holanda), Expo 98 - Lisboa - (Portugal), Ruhrfestspiele - Recklinghausen - (Alemanha), "Trama Show Case"- L'Europeen - Paris (França), Fest. "Jazz en Vienne" , 39º Festival de "Jazz de Montreux" - Montreux Fest. "Tropicália" - Barbican Center - Londres, Fest. Spoken Word - Gijón, Sons da Diversidade - Santiago de Compostela. Será uma experiência rítmica inesquecível!

Banda Savana - 23/03 - 20h

Com 21 anos de estrada pelo Brasil afora e no exterior, esta banda fundada em 1988 e sustentada por 19 competentes músicos, sob o comando do trompetista, arranjador e maestro José Roberto Branco, já traçava um caminho: fazer música instrumental para concertos, divulgando, genuinamente, nossa música brasileira, com temas conhecidos e de criação própria. Em pouco tempo, tornou-se reconhecida por brasileiros e estrangeiros, como uma super big band brasileira, graças à sua original apresentação e seus inusitados arranjos. BANDA SAVANA é considerada a "mãe" de muitas outras bandas instrumentais brasileiras, que vieram depois, pois nela, qual celeiro de estrelas, passaram grandes músicos, que despontam em outras bandas conhecidas em nosso país. Em sua trajetória, a BANDA SAVANA já se apresentou nos mais importantes centros culturais de São Paulo e do Brasil. Sua música é tocada nos países da Europa e Japão. Também realizou diversos programas de TV e de Rádio, com destaque para o projeto Memória Brasileira - Arranjadores, apresentando a música de Pixinguinha ao lado de Moacir Santos, Eumir Deodato, Duda do Recife e Cipó, em concertos gravados ao vivo pela RTC, Rádio Televisão Cultura. Para 2010, um novo CD, o terceiro, já está sendo planejado pelo maestro Branco, sempre em evidência, o melhor da nossa Música Brasileira.

Orquestra Sóprosbatuqueiros - 06/04 - 19h

A orquestra é liderada pelo percussionista Arlen Ribeiro, que toca um repertório de canções brasileiras e latinoamericanas. Participam deste projeto importantes músicos paulistas, com seus estilos variados fazendo a diferença! É um privilégio assistir a tantos músicos juntos com uma notória excelência musical. Os músicos desta orquestra individualmente participam de diversos projetos com artistas extremamente renomados nacionais e internacionais. O som desta moçada nos aproxima dos grandes compositores de modo muito peculiar, haja vista o nome desse grupo, bastante sugestivo, que decorre do modo como os arranjos são elaborados, muito percussivos. Esta é uma oportunidade de conferir uma música feita de forma coletiva, com muita energia, improvisos e criatividade.

Léo Gandelman - 06/04 - 20h

Saxofonista, produtor, compositor e arranjador, a música sempre esteve presente na vida de Leo Gandelman. Filho de uma pianista clássica e de um maestro, aos 15 anos já era solista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Além da sólida formação clássica, estudou no Berklee College of Music, nos Estados Unidos, regressando ao Brasil em 1979 para dar início à carreira profissional. Seu trabalho também foi lançado com grande sucesso nos Estados Unidos, onde Leo desenvolveu uma carreira notável na última década, com direito a seis temporadas de casa cheia no Blue Note de Nova Iorque. Com o trânsito fluente entre o Jazz e o clássico, participou como solista - em 2001 - dos concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira no Lincoln Center e no Central Park. Voltando ao Brasil, Gandelman também foi solista da Orquestra Sinfônica da Bahia e de Ribeirão Preto (SP), entre outras, interpretando a Fantasia de Villa Lobos para Sax Soprano e Orquestra e o Concertino para Sax Alto, de Radames Gnatalli. O mesmo repertório o levou à Sala São Paulo, onde se apresentou com a OSESP em 2003, sob a regência do maestro John Nashling. Em 2004, Leo Gandelman foi solista convidado da Orquestra Sinfônica de Brasília, no Concerto da Independência, com um repertório de músicas brasileiras para o presidente Lula e convidados do governo. E em 2006 gravou um CD/DVD com a Orquestra Sinfônica da Petrobrás, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky, do Concertino de Radamés Ganattali, que foi lançado pela Rádio MEC. Leo já gravou dez discos ao longo de sua carreira solo, tendo vendido mais de 500.000 cópias. Nos últimos anos tem realizado workshops e participado de diversos festivais em todo o país. Com o CD "Radamés e o Sax", Leo Gandelman ganhou o prêmio TIM 2007 como "Melhor Disco Instrumental" e "Melhor Produtor". Atualmente, o artista se dedica ao lançamento do novo projeto, em CD e DVD, "Sabe Você", pela EMI Music Brasil, numa linda releitura de baladas brasileiras contando com participações especiais de grandes nomes da MPB como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Leny Andrade, Ney Matogrosso, Joel Nascimento e Leila Pinheiro.

SERVIÇO:

Entrada: franca (os ingressos poderão ser retirados na bilheteria com uma hora de antecedência)

Capacidade: 100 lugares

Recomendação etária: livre

Patrocínio: Caixa Econômica Federal

25/01/2010

São Paulo completa 456 anos hoje

Muita coisa mudou desde que São Paulo era um pequeno amontoado de casas feitas de taipa de pilão, de onde partiam os bandeirantes rumo a Minas Gerais, em busca do ouro, e onde os jesuítas encontraram um “clima fresco” semelhante ao europeu e fundaram o Real Collegio. O “pequeno amontoado” de casas é hoje uma metrópole de 10,4 milhões de habitantes, uma das mais populosas do mundo. O clima fresco de 451 anos atrás hoje está bem mais quente, graças ao concreto, aos automóveis e à escassa arborização. Até a famosa garoa, que consagrou a cidade, está se tornando coisa do passado. A cidade assistiu a uma transição da chuva fraca e contínua para aquelas intensas e rápidas, que provocam as já também famosas enchentes.

São Paulo demorou para se desenvolver. Até 1876 a população local era de 30 mil habitantes. Com a expansão da economia, graças especialmente ao café, em menos de 20 anos este número pulou para 130 mil. Mesmo pequena, a cidade pensava grande. O Viaduto do Chá foi inaugurado em 1892 e, em 1901, foi aberta a Avenida Paulista, a primeira via planejada da capital. A via, que viria a se tornar endereço dos barões do café, não tinha nenhuma casa na época, mas o engenheiro responsável pela obra, Joaquim Eugênio de Lima, profetizava que ela seria “a via que conduzirá São Paulo ao seu grande destino”.

Outras grandes obras, como a Estação da Luz e o Theatro Municipal, comemoraram a entrada no século XX e marcaram uma nova fase na vida da cidade. São Paulo se industrializava e, para atender à demanda, imigrantes de diversos países da Europa e do Japão adotaram uma nova pátria, fugindo das guerras. Entre os anos de 1870 e 1939, 2,4 milhões de imigrantes entraram no estado de São Paulo, segundo dados do Memorial do Imigrante.

Italianos, japoneses, espanhóis, libaneses, alemães, judeus. Dezenas de nacionalidades estabeleceram comunidades em São Paulo e contribuíram para que a cidade se tornasse um rico centro cultural e um exemplo de como povos com histórico de guerras e disputas podem viver em paz.

Isso sem falar dos migrantes, que ainda hoje saem de seus estados e municípios em busca da ‘terra da prosperidade’ e do trabalho, onde todos vivem com pressa. Como diz a música “Amanhecendo”, de Billy Blanco: “Todos parecem correr/ Não correm de/ Correm para/ Para São Paulo crescer”.

Muitos prosperam na cidade mais rica da América Latina, mas outros tantos engrossam a lista de desempregados, que oscila em torno de 17% da população economicamente ativa. Sem emprego ou em subempregos, essas pessoas entram também na estatística dos habitantes que vivem em favelas – mais de 1 milhão, de acordo com dados da secretaria de Habitação. O desafio de São Paulo é continuar correndo para reduzir estes números (Fonte: Prefeitura de São Paulo).

Entre os diversos eventos que acontecerão, Jazzseen destaca os seguintes:

Prêmio Especial no Jockey Club - No GP 25 de Janeiro, que ocorre no dia do aniversário da cidade de São Paulo, o visitante pode assistir à disputa de cavaleiros, além de curtir outras atrações. Háverá barracas de degustação, apresentação de jazz entre os páreos e passeios de pôneis. (Especial) - Classificação: Livre - Jockey Club de São Paulo - Av. Lineu de Paula Machado, 1.075 - Jardim Everest - Sul. Telefone: 2161-8338. Quando: Hoje, a partir das 14h - Tem área para fumantes. Aceita cheques. Não aceita reservas. Não tem ar condicionado. Grátis. Tem local para comer. Valet (R$ 18).

Patty Ascher - O compositor Burt Bacharach, que está fazendo 80 anos, recebe homenagem de Ascher, que entoa seus clássicos em ritmo de bossa. Miéle e Carlos Navas participam do show. (Bossa Nova) - Duração: 60 minutos - Classificação: Livre - Onde: 1820 - The Blue Bar - R. Gumercindo Saraiva, 289 - Jardim Europa - Oeste. Telefone: 2769-2003. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Couvert artístico: R$ 50. Quando: Dia 28: 22h. Não aceita cheques. Aceita reservas. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficiente. Proibido fumar. 80 lugares. Valet (R$ 25).

São Paulo tem também:

- ... o Museu de Arte de São Paulo (Masp), o mais importante museu de arte ocidental da América Latina;

- ... o Instituto Butantan, que abriga uma das maiores coleções de serpentes do mundo, além de ser o mais moderno centro de produção de vacinas e soros da América Latina;

- ... a São Paulo Fashion Week, principal semana de moda da América Latina e uma das mais importantes do mundo;

- ... A Universidade de São Paulo (USP), terceira maior instituição da América Latina e colocada entre as cem mais conceituadas no mundo;

- ... a Bovespa, maior centro de negociação de ações da América Latina;

- ... a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), sexta do mundo em volume de negócios, com lances médios diários de US$1,8 bilhão;

- ... o Hospital das Clínicas (HC), maior complexo hospitalar da América Latina;

- ... 75% dos eventos realizados no País;

- ... uma frota de quase 5 milhões de automóveis, o correspondente a ¼ do total do País;

- .... 12,5 mil restaurantes e 15 mil bares de dezenas de especialidades, o que lhe rendeu a fama de capital gastronômica do mundo.

- ... mais de 1/3 do PIB (Produto Interno Bruto) do País.

09/10/2007

Jazz em Sampa

Ouvir jazz em bares ou restaurantes de São Paulo não é exatamente uma missão difícil. A oferta é grande. Só que é sempre bom combinar o perfil da casa com o estado de espírito (e com o bolso, as preferências e a disposição). Diante de tantas variáveis, uma seleção feita por especialistas pode ser útil.
As sugestões são de três pessoas apaixonadas por jazz, e que conhecem muito bem a noite paulistana: a jovem, e talentosa, cantora Ana Cañas, o cartunista Paulo Caruso e o músico e locutor da rádio Eldorado FM Daniel Daibem. Os critérios? Além da qualidade da música, alguma característica especial que justifique a indicação do lugar. Discoteca - Antes, porém, quatro contribuições importantes no quesito lojinha. Ana Cañas acha que a Livraria Cultura é fundamental. "Há uma seção especializada em jazz, com opções excelentes. E os vendedores conhecem o assunto, são realmente muito bem preparados." O músico Ed Motta, que prefere ouvir a boa música em casa a presenciar shows ao vivo, sugere três endereços para comprar vinil. "Esse universo dos sebos musicais é muito parecido com o dos bistrôs franceses, cheio de personalidade, de relações pessoais." Pode ser uma boa para trocar figurinhas e aprender muito com os sujeitos que vivem de garimpar e alimentar o acervo. Além das barraquinhas da Benedito Calixto, que também escondem boas surpresas, confira a Marchê (Rua Matheus Grou, 634, 3034-2503) e a Disco Sete (Galeria Nova Barao, Rua Alta 24, Centro 3231-1193).
Um lugar classudo
Baretto - As palavras-chave são alta qualidade, elegância e sofisticação. O público é maduro e o clima é de romance. No repertório, jazz, bossa nova, MPB e canção americana. “Acho que o charme está na experiência dos músicos”, diz Ana Cañas, titular no palco do Baretto nas noites de quinta, sexta e sábado. “Eles tocam desde os anos 60 e resgatam um público igualmente maduro, carente de boa música ao vivo.”
+sobre o Baretto
Rua Vitório Fasano, 88 (Hotel Fasano), Jardim Paulista, 3896-4000. 18h/3h (sáb. e feriados a partir das 20h; fecha dom.). Couvert artístico: R$ 30,00
Ambiente intimista
All of Jazz - O clube é escurinho e pequeno, daqueles em que o público fica muito próximo dos músicos. Convém fazer reserva. No piso superior, há uma lojinha de CDs. “Parece um bar nova-iorquino e tem uma atração diferente a cada dia”, diz Ana Cañas. “Recomendo por vários motivos. Primeiro, a programação é muito boa, garimpada com muito cuidado pelo dono. Além disso, é uma casa mais acessível.”
+sobre o All of Jazz
Rua João Cachoeira, 1366, Vila Olímpia, 3849-1345. 19h30/último cliente (sáb. a partir das 21h; fecha dom.). Entrada: R$ 10,00. Couvert artístico: R$ 10,00 a R$ 20,00.Site oficial
Bons e baratos
Mojave Jazz Bar - No número 740 da Rua Mourato Coelho, uma boa surpresa. O Mojave, aberto em 2003, é uma casa low profile afastada da badalação da Vila Madalena. Há muitos músicos e estudantes na platéia que é, sobretudo, jovem. “Rola um som da pesada”, afirma Daniel Daibem. “O repertório e a programação são muito bons, e sempre tem alguma jam session. Já vi por lá o Arismar do Espírito Santo. O pessoal mais novo, como o bateirista Cuca Teixeira, também manda muito bem.” Segundo Daibem, a cozinha não desaponta (embora não se veja muita comida circulando nas bandejas dos garçons). “Provei um sanduíche ótimo outro dia.” Entrada: R$ 10,00. O telefone 3813-2063 está temporariamente fora de serviço.
Berlin - “Esse lugar tem vocação para a balada, mas surpreende também com bom jazz”, diz Daibem. O Berlin, um clube do tipo ‘underground’, na Barra Funda, reserva as terças-feiras para as chamadas Jazz Nights. E não cobra entrada.
+sobre o Berlin
Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 85, Barra Funda, 3392-4594. 21h/2h (ter., com entrada grátis) e 23h/último cliente (sáb.). Ter.: grátis; sáb.: R$ 11,00 (c/flyer ou nome em lista) e R$ 15,00. Estac. no nº 75 (R$ 10,00). Site oficial
Jam sessions, canjas e afins
Rua Avanhandava - Na Rua Avanhandava, onde ficam as casas de Walter Mancini, é possível flagrar jam sessions de grandes músicos brasileiros e estrangeiros. Certa vez, o multiinstrumentista Hermeto Pascoal “tocou” copos de água. Em outra, improvisou o som em panelas. "Muitas pessoas que se apresentam na cidade vão para lá depois dos shows e acabam tocando”, diz Paulo Caruso. Além das visitas, há dezoito residentes que, a partir das sete da noite e até que a função acabe, tocam no Walter Mancini Ristorante, na pizzaria Avanhandava 34 e no Jeremias O Bar. A lanchonete Central 22 tem piano solo. “Ali a gente testemunha verdadeiras fogueiras, a roda de capoeira do jazz”, reforça Daniel Daibem.
Para iniciados e iniciantes
Bourbon Street Music Club - Além da programação regular, que conta com várias apresentações jazzísticas durante o ano todo, o Bourbon tem uma atração, digamos, didática. Na última terça-feira de cada mês acontece a edição "show" do programa Sala do Professor, da rádio Eldorado FM. Daniel Daibem é o mestre de cerimônias e divide o palco com músicos tarimbados. Entre uma e outra música, o apresentador aproxima o público dos fundamentos do jazz, da bossa nova e de outras paradas do gênero.Sala do Professor Buchanan's com o trombonista Raul de Souza. Rua dos Chanés, 127, Moema, 5095-6100. Terça (27 de abril), das 21h às 22h. Couvert artístico: R$ 25,00. Site oficial
Outras indicações

•Tom Jazz (Av. Angélica, 2331, 3255-3635). Ao contrário do que o nome sugere, o repertório não é exclusivamente de jazz. O conjunto instrumental Zimbo Trio se apresenta por lá às quintas-feiras. O violonista paulistano Chico Pinheiro também comparece.
•Piratininga (Rua Wisard, 149, 3032-9775). Um dos bares de música ao vivo mais charmosos da Vila Madalena. "É um bom endereço para ouvir bossa nova", diz Paulo Caruso.
•Syndikat (Rua Moacir Pisa, 64, 3375-9185). "Vale conferir os shows de jazz que acontecem no subsolo, onde tem aquelas mesas baixinhas e almofadas", recomenda Daniel Daibem. (Matéria de Viviane Zandonadi para a Veja São Paulo).

27/01/2007

Tomates Verdes Fritos

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Nos Estados Unidos, New Orleans é considerada a capital da diversão, reunindo boa comida e boa música. Seguindo esse preceito, os empresários Christian Batusich e Jonas Dahmer abriram o Louisiana Bar & Café, trazendo para São Paulo culinária e música típica da região, dentro do conceito "eating entertainment". A programação musical da casa ganha destaque por conta de shows ao vivo às quintas, sextas e sábados.
Como não poderia deixar de ser, jazz e blues são os estilos predominantes. Músicos de qualidade, brasileiros e estrangeiros, são presença constante no palco do Louisiana. Para beber, a pedida são os coquetéis. Afinal, foi em New Orleans que eles surgiram. O primeiro foi elaborado com a mistura do bitter Peychaud´s com Brandy. No início, a bebida servia para curar resfriados e outras doenças. Porém, fez tanto sucesso que passou a ser vendida nos bares da cidade.
Na casa de Moema, pode-se experimentar o Sazerac (rye, absinto, peychand´s, angostura e açúcar), o Absinthe Anisette (licor de aniz e absinto frapée) ou o tradicional nos Estados Unidos Hurricane (rum, sucos de maracujá, laranja, limão e grenadine). A cozinha, comandada por Christian, é outro ponto alto da casa e serve pratos típicos da culinária cajun e creole. Entre as opções, estão o Jambalaya, um tipo de paella com influências da gastronomia francesa, africana e espanhola, e o Fried Green Tomatoes, tomates verdes fritos com molho agridoce apimentado.
No Louisiana também é possível provar saborosos sanduíches, como o Shrimp Po´ boy (camarão, alface e tomate na baguete) e o Roast Beef Po´ boy (rosbife, bacon, alface e tomate na baguete). A programação dos shows pode ser consultada no site do bar e as reservas podem ser feitas por telefone. Trintões e quarentões de bom gosto, anotem: Av. Jacutinga, 432 - Moema - Telefones: 5052-4576 e 2157-4576.