07/10/2006

Guitar player's week: 1 - Charlie Christian

Atendendo ao provocativo apelo de Mr. Lester, durante essa semana eu só falarei de guitarristas (pelo menos daqueles que eu disponho na minha discoteca). Acho até que mais interessante ficaria se o Editor Chefe (The Boss) também o fizesse (em continuidade aos dois [as duas?] guitarristas por ele apresentados[as] logo a baixo) já que ele possui invejável coleção de alguns milhares de discos. Pois bem, enquanto aguardamos a resposta do big boss, eu iniciarei falando de Charles Christian. Ele é mais um daqueles músicos que não conseguiram chegar aos 40 anos (morreu de tuberculose em 1942), mas, apesar da sua curta existência, Christian tornou-se um divisor de águas, pois foi ele quem mostrou aos outros músicos que a guitarra elétrica não poderia ser tocada como um violão. Se quisessem tirar um som limpo e aveludado deveriam prestar atenção nas mãos do grande mestre. Esse fato, por si só, já seria suficiente para garantir o seu lugar na história do jazz, mas ele fez muito mais do que isso. Os discos gravados ao lado de Benny Goodman são uma imensa fonte de técnica e swing para os seus sucessores e, mais ainda, dizem os enciclopedistas que a famosa gravação das jam sessions (que, infelizmente, eu não tenho) - Live sessions 1941 - ao lado de Monk, Byas, Gillespie e Clarke é a própria gestação do bebop. Deixarei algumas faixas para vocês curtirem a mágica desse genial guitarrista ali no Gramophone by Salsa

2 comentários:

John Lester disse...

Mr. Salsa, a idéia sobre cordas não é má. Alternarei, no Gramophone Jazzseen, trabalhos de guitarristas com outros instrumentistas. Mas quanto à estória da Skol Lemon? Tem base?

John Lester disse...

Ah! Falando em The Boss, você sabe, eu sei, todos sabem quem é ou poderia ser nosso Pres: o único, o inigualável Reinaldo Santos Neves.

Grande abraço ao Reinaldo.