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Certos momentos lindos podem dar sentido às nossas vidas. Um desses momentos é quando você percebe que não é o único que odeia figo em calda e gente. Revirando a velha estante em busca de mais um guitarrista de jazz, encontrei o politicamente incorreto Ted Greene, uma espécie de guru das cordas que tem fortes restrições às pessoas. Tal fato, confesso sem constrangimento, sempre me despertou uma enorme simpatia pelo músico. Pesquisando mais sobre ele, descobri animadamente que o camarada é extremamente reconhecido nos meios acadêmicos, onde seus manuais e métodos são venerados por 110% dos jovens guitarristas que pretendem tocar jazz. Ao contrário do comediante Costinha, Ted não admira muito os microfones e, por isso, quase não gravou. Melhor ainda: sua profunda ojeriza pelo ser humano impede que realize shows ao vivo, o que o torna uma figura totalmente desconhecida do grande e adorável público. Fiquei fascinado. Eis, finalmente, uma criatura que, mais do que João Gilberto e eu, considera a humanidade profundamente abominável, especialmente quando nela encontramos espécimes como Xuxa e Lula. Para os argonautas que não apreciam figo em calda, deixo a faixa-medley Summertime & It Ain't Necessarily So, retirada do único lp de Ted, gravado em 1977. É logo ali – acima, à direita – no Gramophone By John Lester. Preciso dizer que o disco é solo?
Certos momentos lindos podem dar sentido às nossas vidas. Um desses momentos é quando você percebe que não é o único que odeia figo em calda e gente. Revirando a velha estante em busca de mais um guitarrista de jazz, encontrei o politicamente incorreto Ted Greene, uma espécie de guru das cordas que tem fortes restrições às pessoas. Tal fato, confesso sem constrangimento, sempre me despertou uma enorme simpatia pelo músico. Pesquisando mais sobre ele, descobri animadamente que o camarada é extremamente reconhecido nos meios acadêmicos, onde seus manuais e métodos são venerados por 110% dos jovens guitarristas que pretendem tocar jazz. Ao contrário do comediante Costinha, Ted não admira muito os microfones e, por isso, quase não gravou. Melhor ainda: sua profunda ojeriza pelo ser humano impede que realize shows ao vivo, o que o torna uma figura totalmente desconhecida do grande e adorável público. Fiquei fascinado. Eis, finalmente, uma criatura que, mais do que João Gilberto e eu, considera a humanidade profundamente abominável, especialmente quando nela encontramos espécimes como Xuxa e Lula. Para os argonautas que não apreciam figo em calda, deixo a faixa-medley Summertime & It Ain't Necessarily So, retirada do único lp de Ted, gravado em 1977. É logo ali – acima, à direita – no Gramophone By John Lester. Preciso dizer que o disco é solo?
5 comentários:
O ser humano é incrível. Capaz de realizar belas obras com suas "loucuras". Lester, ninguém vive só. O homem é um ser sociável. A música,por exemplo, aproxima as pessoas. Pense melhor, não se deixe contaminar...
E o jazz? Por onde andará?
Que linda foto de Joana!!!
Uma boa semana para vc.Bjs
Que saudade da Joana...!( e de vc. tb., claro! )
Em se tratando de gente, concordo que "menos é mais..."
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