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Santo ou demônio? Acredito que nunca houve tanta discussão acerca de um músico de jazz e sua obra quanto a gerada por Ornette Coleman, um saxofonista incapaz de tocar decentemente a escala de dó maior e que, no entanto, causou tanto impacto no jazz quanto o genial Charlie Parker. Confesso que, apesar de minhas pesquisas e estudos, nunca compreendi o projeto musical de Ornette, nem o que ele pretende com a sua teoria dos harmolodics - há estudiosos que afirmam que nem ele mesmo sabe o que isso é. Apesar de detestar 98,3% de sua música, tenho que admitir que Ornette sabia escolher muito bem as capas de alguns de seus discos, como a do famoso lp Free Jazz, que traz uma daquelas estranhas pinturas de Polock. Outra coisa que admiro em Ornette é sua coragem (ou seria apenas cara de pau?) para se apresentar tranquilamente em clubes de jazz de New York, mesmo sob vaias estrondosas do público, da crítica e de grandes músicos, como Miles Davis, Dizzy Gillespie e Charles Mingus. Apesar das severas observações, Mingus reconhece em Ornette a capacidade de "tocar erradamente certo" e ser "organizadamente desorganizado". Vocês todos sabem como Mingus era irônico, não sabem? Pois bem, se você quer saber mais sobre este espantoso músico clique AQUI e leia o interessante artigo escrito por Darius Brubeck. Não que você vá entender Ornette depois disso, mas pelo menos vai ficar sabendo um pouco mais sobre esta figura inclassificável do jazz. Jazz?
Santo ou demônio? Acredito que nunca houve tanta discussão acerca de um músico de jazz e sua obra quanto a gerada por Ornette Coleman, um saxofonista incapaz de tocar decentemente a escala de dó maior e que, no entanto, causou tanto impacto no jazz quanto o genial Charlie Parker. Confesso que, apesar de minhas pesquisas e estudos, nunca compreendi o projeto musical de Ornette, nem o que ele pretende com a sua teoria dos harmolodics - há estudiosos que afirmam que nem ele mesmo sabe o que isso é. Apesar de detestar 98,3% de sua música, tenho que admitir que Ornette sabia escolher muito bem as capas de alguns de seus discos, como a do famoso lp Free Jazz, que traz uma daquelas estranhas pinturas de Polock. Outra coisa que admiro em Ornette é sua coragem (ou seria apenas cara de pau?) para se apresentar tranquilamente em clubes de jazz de New York, mesmo sob vaias estrondosas do público, da crítica e de grandes músicos, como Miles Davis, Dizzy Gillespie e Charles Mingus. Apesar das severas observações, Mingus reconhece em Ornette a capacidade de "tocar erradamente certo" e ser "organizadamente desorganizado". Vocês todos sabem como Mingus era irônico, não sabem? Pois bem, se você quer saber mais sobre este espantoso músico clique AQUI e leia o interessante artigo escrito por Darius Brubeck. Não que você vá entender Ornette depois disso, mas pelo menos vai ficar sabendo um pouco mais sobre esta figura inclassificável do jazz. Jazz?
3 comentários:
O Predador abriu a temporada de caça aos desafetos?
Quem sou eu para julgar alguém? Estou apenas lançando idéias para reflexão dos amigos navegantes.
Grande abraço, JL.
Isso é briga de cachorro grande...
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