16/03/2007

Aloha!

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Um navegante mais curioso poderia chegar ao final do nosso blog e localizar um pequeno mapa, onde se lê: “visitor locations – click here to see”. O bisbilhoteiro descobriria então tratar-se de um contador de visitas, instalado em fevereiro por nosso genial web design, capaz de fornecer a localização geográfica de nossos visitantes. Olhando com atenção, verificamos que nenhum africano se interessa por nós. Não sei se isso reflete a pesada pobreza que assola aquele continente devastado, o que dificulta o acesso de seus habitantes à internet, ou se isso reflete apenas o desinteresse da mãe África por um de seus filhos mais eminentes: o jazz. Nem mesmo a África do Sul, onde as condições de vida seriam supostamente melhores, comparece. O mesmo estranho fenômeno ocorre na Austrália, terra onde os inusitados cangurus e aborígenes parecem indiferentes ao jazz. Contudo, o que mais me intrigou no mapa foi um pontinho a oeste da Califórnia, bem lá dentro do Oceano Pacífico. Olhei desconfiado para aquele minúsculo ponto e só posso crer que se trate do Hawaii, aquela ilha cheia de ondas e polinésios.
Tirando os surfistas, ninguém conhecia o Hawaii até o cinematográfico ataque a Pearl Harbor, em 1941. Em 1900 o Hawaii já era território norte-americano e, desde 1959, é um dos 50 estados norte-americanos, caracterizando-se pela grande diversidade cultural e pela vocação natural para o turismo. Pois bem, e não é que existe mesmo jazz no Hawaii? Numa rápida pesquisa, descobri que por lá rola anualmente o HIJF – Hawaii International Jazz Festival desde 1993. No site do referido festival podemos ler: “Founded by Abe Weinstein in 1993, the Festival is dedicated to providing cultural enrichment to Hawaii residents and visitors through the wonderful American art form of jazz music and to providing music education opportunities and experiences for Hawaii’s youth and people of all ages.
The HIJF plays a vital role in Hawaii’s cultural and musical education landscape. HIJF honors & perpetuates the history of jazz in our Islands dating back to the early 1920s at the Moana & Royal Hawaiian Hotels, and Downtown Honolulu venues when the irresistible influence of Swing partnered with the melodic Hawaiian tunes to create our own indigenous Hawaiian Jazz. This legacy is accomplished through “Mele no ka oi,” and the major two-day summertime HIJF concerts, as well as the Kapolei HIJF and the Windward Community College HIJF. The HIJF has brought 100s of world famous jazz artists to Hawaii, and has presented over 100 world-class concerts”. Mas, é isso. Para os navegantes pacíficos deixo a faixa Honolulu Night do havaiano David Choy. Espero que gostem.


6 comentários:

Anônimo disse...

O som até que é agradável. Viva o Havaí.

Anônimo disse...

Hawaii de bom só tem mesmo praia, água de côco e a mulherada. Aloha!

Anônimo disse...

João, sou forçado discordar de você. Além das mulheres, praias, ondas e água de côco, a faixa é interessante.

Anônimo disse...

Salsa , que faixa?

Salsa disse...

não sacaneia, João. O som tá aqui em cima dos comentários

John Lester disse...

Quem pode reclamar da vida com amigos como joão luiz?

Quem?