Filha de pastor, Rhoda vivia freqüentando igrejas e foi numa delas que conheceu ainda bem jovem o Hammond, segundo ela, o instrumento mais lindo do mundo. Sua primeira reação foi tirar os sapatos e brincar com os pedais, coisa natural para quem se revelaria mais tarde uma virtuose. Essa simples brincadeira, que começou aos sete anos, lhe renderia uma capacidade ímpar de produzir a linha do baixo com os pedais, deixando sua mão esquerda totalmente livre para dar vazão à sua criatividade harmônica. Com o apelido de ‘dama descalça’, a menina Rhoda foi aprendendo o gospel pelas igrejas por onde passava com o pai e, mais tarde, estudou piano clássico na Manhattan School Of Music, onde se graduou em teoria musical. Não demorou muito para que conhecesse o jazz e, em pouco tempo, já figurava entre os melhores de seu instrumento. Ela reconhece também a influência de músicos como Richard ‘Groove’ Holmes e Trudy Pitts em sua formação musical, formação essa muito influenciada pelo ambiente musical da época, conhecido pelo nome de Soul Jazz. Com seu estilo bastante pessoal, num misto de gospel, clássico e swing, Rhoda partiu para a França em 1967 - onde foi melhor recebida do que em sua terra natal - e acabou se casando e se fixando por lá. Desde então, tem se apresentado em vários festivais e gravado regularmente. Como disse o respeitado Arthur Rubenstein: she is a great, a very great virtuoso. Para os amigos argonautas, deixo na Radiola Jazzseen a faixa Take Five, retirada do álbum de mesmo nome, gravado em 1968 com o grande baterista Kenny Clarke. Amém? Amém!
21 comentários:
iguar qui nem a sanfona do Coriolano. Só qui a sanfona é mior.
Nada mal. Mas ainda prefiro um bom piano. Nada pessoal, ok Lester?
Mais uma excelente apresentação de Jazzseen depois de Eddy Louis,Larry Goldings,entre outros bons Hammond players. Alguma ligação com a Shirley Scott?
Como sempre, Lester coloca a gente pra cima.
Amém!!!
hi jonh
very nice blog.
I don't speak Spanish...
but I love jazz...
Nice to meet you
Beso Lalla!!!!
Grazie per la visita, complimenti per il blog, che sicuramente tornerò a vedere.
5/4! Minha música preferida!
Mr. Lester, ela é bem interessante!
abraço e deixo como idéia de pauta o "Love Sublime" ou mesmo o Brad Mehldau, o que acha?
O que é que tem a ver Rhoda Scott com indicação de música preferida?Também desconheço a música "Love Sublime" no âmbito do Jazz. Alguém poderia me informar "about" este tema? Tem gente que continua viajando na maionese. Não e Manu?
Belíssimo blog e foi bom passar um pouco da manhã ouvindo a sua seleção.
Abraços,
Janaína.
Nice Blog, thank you for visiting my blog. Altough I don't speak any Spanish I can see that you have many intressting information about Jazz, I'll be back here. Keep on good job.
uau!
caro predador, há formas melhores de se perguntar algo, mas:
1) Mr Lester deve saber
2) A música selecionada aqui chama-se Take Five
3) "Love Sublime" é o novo álbum do Brad Mehldau com a soprano Renée Fleming
O que mr.Lester deve saber? Que o post para indicações musicais de sua preferencia é no artigo "Quase um ano de boa música" , mais abaixo? Que o álbum de Brad Mehldau com a soprano Reneé Fleming, além de ser uma chatice, não tem relação nenhuma com jazz? Que o artigo sobre Rhoda Scott também não tem nada a ver com esta baboseira toda? Se liga Manu!
uótis rápinin, Predator? Que qui manu fez cocê? Fica carmo, bicho
haha, pesquisou? é sempre bom!
o último disco talvez vá além do jazz, mas busco a opinião do Mr. Laster.
Prezada Manuela, obrigado pela participação tão interessada em nosso blog.
Infelizmente não tenho esse álbum do Brad. Vou tentar obtê-lo e ouví-lo.
Apesar disso, pelo pouco que conheço do seu gosto musical - pelo que você escreve em seu blog - acredito que deve ser um excelente trabalho.
Abraço.
Esse tal de predador é um chato de galocha!
Prezado John Lester, em atenção a internautas desinformados como Lalla e Shakib, e considerando que o Jazzseen já circula por todo o planeta, sugiro que se coloque em algum lugar de destaque do blog a informação: THIS IS A BRAZILIAN BLOG AND WE SPEAK PORTUGUESE NOT SPANISH IN BRAZIL.
Cara, nunca pensei que a ignorância lá fora em relação à língua que falamos fosse tão grande assim.
Prezado Reinaldo, antes que sejamos acusados de xenofobia, adotemos a mais bela linguagem universal: a música.
Creio que, daí, o diálogo seguirá fácil e fluido.
Grande abraço, JL.
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