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O camarada tem apenas 38 anos e já há algum tempo faz parte do seleto grupo escolhido pela Fresh Sound para gravar os excelentes álbuns da série Fresh Sound New Talents. Chris Cheek começou no sax alto aos 12 anos. Depois de passar pela Webster University e por Berklee, onde se graduou, Chris optou pelo tenor. Nascido em St. Louis, hoje está fixado em New York, cidade pela qual transita com grande facilidade. Apesar da técnica incontestável e do absoluto domínio da moderna linguagem musical que tem adubado o jazz contemporâneo, Chris parece manter aquela capacidade de emocionar quem o ouve – coisa que, para mim, é essencial no jazz. Seu sopro tranqüilo e áspero certas vezes me lembra o poderoso sopro de Ben Webster, o mestre mais barrigudo e lírico do tenor. Para os amigos argonautas deixo a faixa A Girl Named Joe, do álbum de mesmo nome, lançado em 1998. Destaque para a guitarra blue de Ben Monder e para o contrabaixo essencial de Marc Johnson. Tudo ali, na Radiola Jazzseen.
O camarada tem apenas 38 anos e já há algum tempo faz parte do seleto grupo escolhido pela Fresh Sound para gravar os excelentes álbuns da série Fresh Sound New Talents. Chris Cheek começou no sax alto aos 12 anos. Depois de passar pela Webster University e por Berklee, onde se graduou, Chris optou pelo tenor. Nascido em St. Louis, hoje está fixado em New York, cidade pela qual transita com grande facilidade. Apesar da técnica incontestável e do absoluto domínio da moderna linguagem musical que tem adubado o jazz contemporâneo, Chris parece manter aquela capacidade de emocionar quem o ouve – coisa que, para mim, é essencial no jazz. Seu sopro tranqüilo e áspero certas vezes me lembra o poderoso sopro de Ben Webster, o mestre mais barrigudo e lírico do tenor. Para os amigos argonautas deixo a faixa A Girl Named Joe, do álbum de mesmo nome, lançado em 1998. Destaque para a guitarra blue de Ben Monder e para o contrabaixo essencial de Marc Johnson. Tudo ali, na Radiola Jazzseen.
3 comentários:
Como já é hora de virar abóbora, fiz uma pequena pausa na tese para comentar o som do Cheek. Realmente, o jovem lembra o barrigudo Webster. Quando eu ouvi pela primeira vez (logo que você postou na radiola), foi movido pela curiosidade causada pelo título da música. Fiquei cá imaginando que o camarada, de repente, descobriu que a namorada dele era o Joe. O tom melancólico e bluesy da música insinua que o rapaz ficou em conflito. Sacanagens a parte, a guitarra suja de Monder me atraiu justamente pela sujeira - achei o maior barato. valeu, Lester.
Gostei!
quem é o zoiúdo da capa?
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