Aqui está um guitarrista pós-80' do século passado: Russell Malone. O jovem tocou com Jimmy Smith, Harry Connick, Jr e também com a ex-gostosa Diana Kall. Ele faz parte de uma geração de novos músicos que não despreza as influências do swing, do r&b e do bop - graças a Deus. Nesse disco - Sweet Georgia Peach -, o guitarrista utiliza todas as suas influências articuladas às linguagens mais contemporâneas (isso pode ser observado especialmente nos arranjos dos temas executados). O trio que o acompanha é formado for Kenny Barron (p), Ron Carter (b) e Lewis Nash (d), músicos de primeira linha que ajudam-no a obter um excelente resultado nas gravações. Deixarei a irreverente faixa-título (observem o bom casamento das influências do guitarrista) e a reverente Swing low, sweet charriot (interpretação solo), que eu preferia ouvir numa mandada mais up, e que eu dedico à rapaziada gospel de plantão.
6 comentários:
Eu só conheço o Playground,que me soou agradável - especialmente o tema dedicado a Mulgrew Miller - e tem uma linguagem contemporânea.
Enquanto John Lester está noivando no litoral carioca, Salsaretti posta as boas. Só não entendi por que Diana Krall é ex-gostosa. Existe isso? Ex-gostosa? Uma vez gostosa, não é assim que fica na memória?
Recadinho pro Salsaretti: quero ouvir o disco. Parece interessante. Vou ver se acho. Depois opino.
Jimmy Green
Ô, jimmy, tem duas faixas para você ouvir. basta clicar sobre faixa-título e Swing low... e digitar jazzseen.
Mr Malone nas 2 oportunidades em que o assisti aqui deixou a desejar. A primeira em trio, um show razoável, esperava mais de um guitarrista que foi tão aclamado pela crítica americana.
A segunda no TIM Festival em duo com o pianista Bennie Green ... um show patético, com direito a tema dos Carpenters e "You´ve Got a Friend" do James Taylor sem o menor sentido. Com certeza eles tiveram problemas com a produção do festival.
Abraço
Prezado Guzz,
Eu tenho uma gravação ao vivo com Benny green (que não mostrou ainda ao que veio, ou, se mostrou, pode ir pro banco de reserva) que é, realmente, ruim (a parte técnica relativa à captação do som, então, nem se fala). A gente percebe que malone tem uma produção ainda instável. O disco que eu postei acima (Bluebird, capitaneado por Green) é digerível e tem bons momentos, e só. Mas, eu estou, agora, ouvindo um disco do Ray Brown Trio (com Monty alexander e Malone) que é mais consistente do que os outros citados (embora sem maiores ousadias).
Quanto aos temas pops, creio que isso faz parte de um movimento (para mim, necessário) de apropriarmo-nos dos novos standards e "embecá-los" com a roupagem jazzística. Esse fator, creio, pode aproximar as novas gerações ao som do jazz. Lembremo-nos que muitos temas, hoje consagrados, não foram escritos para grupos de jazz, mas sim para musicais, ou eram simples baladas com arranjos lacrimejantes que acalentavam os romances da época. Obviamente, a competência para torná-los agradáveis e transitivos com os atributos jazzísticos são fundamentais, caso contrário teremos apenas um jovem frankenstein na parada de sucesso.
beleza Salsa
mas as interpretações no TIM Festival foram muito ruins, sem improviso, com completa ausencia de atmofesra jazzistica ... enfim, ninguém entendeu nada.
Sou a favor de trazer temas pop para a linguagem do jazz e tem gente que faz isso muito bem.
Eu tenho um video do Malone com o Ron Carter e o Jack Terrason que é da pesada, Malone diz a que veio ... em outro com a madame Costelo, Diana Krall, já deixa a desejar. O cara é muito instável.
Abraço
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