04/07/2007

Albert Bover, olé!

Woody Allen está causando grande alvoroço em Barcelona, onde roda seu novo filme. Afinal, não é sempre que Allen troca sua maior paixão, New York, por outra. Mas Barcelona não é uma qualquer. Em minhas longas conversas com Frederico Bravante, amigo de longa data, fiquei sabendo de todas as dificuldades que o jazz teve que enfrentar para se estabelecer na Espanha, entre elas a terrível ditadura de Franco. Em sua longa entrevista concedida a mim (que logo será publicada no Jazzseen), Bravante conta em detalhes as aventuras e desventuras dos músicos de jazz espanhóis. Foi com ele que aprendi que há muito mais que apenas Tete Montoliu fazendo jazz naquela ibérica península. Segundo Bravante, o sucessor natural de Montoliu poderia ser o jovem Albert Bover, um virtuoso nascido em Barcelona, em 1964. Além de dominar toda a linguagem do jazz clássico, incluída aí a técnica parkeriana do piano ao estilo de Bud Powell, Bover também se aventura em terrenos arenosos do post bop, seguindo os passos cambaleantes de um McCoy Tyner. Como todo jovem talento que se preze, Bover esteve em New York onde estudou com mestres como Kenny Barron, Barry Harris e Sal Mosca, entre outros. Para os amigos navegantes deixo a faixa Anthropology, gravada em duo com o excelente contrabaixista argentino Horacio Fumero. A coisa foi gravada ao vivo num clube de Andorra em 1995 e lançada em cd (Duo) pela Fresh Sound New Talents. Olé!



Albert Bover & Hor...

Querendo baixar a faixa, clique AQUI - the sign is jazzseen.
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4 comentários:

Anônimo disse...

bem levado o menino

Anônimo disse...

coloca alguma coisa do woody allen aí lester!

Salsa disse...

Alta voltagem, hein, Lester? Haja dedo para acompanhar.

Anônimo disse...

No post acima mr.Salsa disse "haja dedo para acompanhar". Eu digo: haja saco para aguentar.