Não sei exatamente que motivos levaram Coleman Hawkins e Sonny Rollins à última posição no ranking dos gênios do jazz. Até agora não receberam nenhum voto dos amigos navegantes em nossa Enquete by Jazzseen. Mas tudo bem. Viemos aqui apenas para apresentar aos amigos o trompetista e compositor Russell Gunn, um garoto de 34 anos que ficou conhecido quando gravou Blood On the Fields com Wynton Marsalis. Gunn é o típico músico de jazz contemporâneo, aberto às mais diversas influências, desde o post bop modal, passando pelo free, até o rap, o hip hop e a techno. Como não podia deixar de ser, Miles Davis foi uma de suas principais influências, tanto que recebeu um álbum em sua homenagem, gravado em 2006: Russell Gunn plays Miles Davis. Para os amigos navegantes, deixo a resenha do All Music Guide sobre o álbum, bem como a faixa All Blues. Agora só falta Mr. Salsa liberar uma faixa do Blue Haze de Miles. Fui! All Music Guide: Trumpeter Russell Gunn has always been a forward-thinking musician, incorporating his love of hip-hop and electronics along with his obvious talent for edgy post-bop improvisation. So, it should come as no surprise that Russell Gunn Plays Miles, while obviously a record paying tribute to one of Gunn's biggest influences, the legendary trumpeter Miles Davis, is an edge-of-your-ear experience. Not only has Gunn not made a straight-ahead, acoustic jazz album, he's made a '70s-'80s fusion-era Davis album that defies expectations even on those far-reaching terms. Which isn't to say this is the most "next level" or innovative jazz album in recent years; on the contrary, many of the jazz-funk sounds Gunn re-appropriates on Plays Miles will be almost cozily familiar to any longtime fans of such similarly minded funksters and Davis acolytes as Herbie Hancock, Eddie Henderson, the Jazz Crusaders, Donald Byrd, and others. The rub here is where and when Gunn has chosen to employ these sounds. By the third track in, after you've grown accustomed to Gunn's layered groove on such iconic Davis cuts as the leadoff track, "Tutu" (in itself a bold statement of purpose), and "Bitches Brew," his slow-jam, R&B-infused version of "Blue in Green" is at once tantamount to sacrilege and the hippest joint imaginable. Similarly, Gunn's propulsive and Latin-esque take on Davis' usually spare and dreamy "Eighty One" is unexpectedly rootsy in its dance-oriented funkiness, and comes off as something along the lines of Bootsy Collins backing the Fort Apache Band. Ultimately, the real tribute here is not so much that Gunn is playing Miles, it's that he gets Miles.
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4 comentários:
Caro John, sua indignação faz certo sentido, já que Mr. Rollins é, possivelmente, o mais importante saxofonista vivo.
Já era candidato a um dos maiores mesmo quando havia Coltrane, Hawkins e Webster.
A questão é: ainda acredito que a importância do velho Miles é maior por simples fato: criou modismos, coisa que Sonnyboy não fez.
Ou terá feito e eu exagero?
adorei!
Der Trompeter Russell Gunn hat sich schonnoft sehr kritisch über die Musikindustrie geäußert, aber sich selbst mit einem zweigleisigen Ansatz nicht nur musikalisch, sondern auch kommerziell gut positioniert. Unter der Überschrift "Ethnomusicology" verfolgt er die Verschmelzung von HipHop und Jazz, auf CDs dokumentiert auf dem kanadischen Justin-Time-Label. Parallel dazu veröffentlicht er auf dem High-Note-Label Aufnahmen als Trompeter der klassischen Moderne auf der Linie Clifford Brown/ Lee Morgan. Gunn hat einen warmen Sound und immense technische Fähigkeiten, die er gekonnt im Dienste der Musik einsetzt. Nicht innovativ, aber gut!
Mr Grijó.
Assino em baixo. E acrescento mais um detalhe importante. Miles foi o maior arregimentador de novos talentos, o que lhe dava enorme fôlego e estímulo para criar e inovar. Pelas mãos de Miles passaram Cannonball, Coltrane, Bill Evans, Hancock, Shorter, Corea, Tony Williams, Jarrett, Ron Carter, Zawinul,etc, etc....
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