A Vienna Art Orchestra foi criada em 1977 por Mathias Rüegg, Wolfgang Puschnig e Woody Schabata. As primeiras performances do grupo foram marcadas por uma estranha combinação de disciplina e anarquia que, aos poucos, foram se complementando de forma interessante. A começar pela quantidade de músicos, muito mais próxima ao de uma big band do que de uma orquestra tradicional. Outro aspecto curioso é a história acadêmica e a individualidade de cada um de seus componentes, entre eles o trompetista autodidata e sem estudo formal Tobias Weidinger e o contrabaixista Hans Strasser que estudou música clássica no Mozarteum e na Universidade de Música de Viena. E mais: a utilização de instrumentos pouco ortodoxos produz uma sonoridade estranha que, aliada a um repertório eclético, faz da Vienna Art Orchestra um dos grupos mais interessantes do jazz moderno. Aqui você encontra releituras de Anthony Braxton e Scott Joplin, Ornette Coleman e Duke Ellington, Eric Dolphy e Jelly Roll Morton, Charles Mingus e Eric Satie, além de, é claro, composições inéditas. Para os amigos navegantes, deixo a faixa If the blues was whiskey, I would stay drunk all the time. Tim Tim.
if the blues was w... |
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6 comentários:
O som fez-me destilar versos poetílicos:
O uísque, dizem,
faz sonhar colorido.
Confesso disso não me lembrar,
mas recordo-me
de conversas inteligentes,
de estantes inquietas,
de telas baloiçantes
e da plena etílica consciência,
contrariando holísticas regras,
que corpo e mente
são coisas incompatíveis.
Hummm...
A música é boa, o poema etílico é filosófico.
eu senti-pensei, hein...
Grande banda/orquestra.
Nice blog Mr Lester.
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