Tudo bem quanto aos deamais resultados, mas winton Marsante na frente de Lee Morgan é de lascar! Atenção puristas, façam justiça, nem que seja burlando regras e votando duas vzs.
Isso me lembra uma entrevista (que um amigo me contou) de Nelsinho Motta. Disse o produtor letrista: "Não me coloco no plano de letristas como Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Caetano, Gil... Esses são incontestáveis 1º plano! Me colocaria num 2º patamar de gente como Vitor Martins, Aldir Blanc...” Opa! Pó parar, amigo. Não sei quanto ao Vitor, mas, Aldir Blanc em 2º plano e no mesmo seu!... Menos, Nelsinho. Muito-Menos. Corta essa Onda.
E coloquei entre parêntesis “um amigo me contou” porque nunca se sabe da total veracidade das fontes. Mas poderia jurar que é fonte confiável. Em sendo verdade, tanto Lee Morgan quanto o Aldir estão sendo injustiçados.
Tens razão, Sérgio. Marsalis, para mim, é o último dessa fila. Eu adquiri, recentemente, uma caixa com as sessões de Morgan nos anos 50. Marsalis tem que dar muitos pulos para pensar em chegar lá.
eu acho essa pergunta dificilima de responder... tipo, entre tantos talentos, não tenho dúvida que meu saxofonista preferido é o trane, a do piano é bem mais dificl, agora esta é demais... clifford brown não teve a chance de fazer uma discografia, evoluir com o jazz ao longo dos anos e revoluções, enfim, clifford brown é só uma faceta de um artista que morreu antes de agente saber se ele tinha outras, além disso existe o inevitável charme do artista morto jovem... então eu acho meio injusto colocá-lo a frete do dizzy, por exemplo
arrisoc dizer, na verdade APOSTO que se o dizzy tivesse morrido no auge do bebop, estaria em primeiríssimo lugar nesta lista: a longa carreira, as repetições, os erros inevitáveis, tudo isso atrapalha na sua avaliação
miles davis... bom, miles davis é em si o musico mais dificil de avaliar do jazz.
roy eldridge é pouco conhecido, eu só tenho um cd com ele
marsalis vai ter que esperar o julgamento dos anos, ele produz muito, é amado e odiado, muita gente que entende de jazz o ama e muita gente o acha "chato" - eu já peguei uma certa implicancia dele...
Perdoe-me Vinicius por discordar de vc, mas Clifford Brown tem uma considerável discografia em comparação ao seu curto período de existência, em diversas formações diferentes.Ele inclusive desobedecia seus patrões gravando escondido em madrugadas, com seus colegas, quando integrava alguma Big Band.Gravou inclusive um disco de cordas ,de opinião controversa, não sou um dos que prezam. Roy Eldridge era o trumpetista q o Dizzy sonhava em ser um dia.Tem discos excelentes tanto na Columbia, como na Verve, um ate dividindo com o próprio Dizzy.Acabei, inclusive, de adquirir uma caixa sua pela Mosaic com o suas gravações completas em "pequeno grupo " da Verve.Além de discos muito bons , em seu período final de vida ,da Pablo como um denominado "Jazz Maturity".Edú
Mas vamos fazer justiça: depois de 1960 Hubbard também gravou excelentes álbuns de JAZZ. Por exemplo: Jam Gems: Live at the Left Bank, de 1965. Ou Above & Beyond, de 1982. Ou ainda Double Take, de 1985. Não conheço nenhum trompetista que tenha gravado álbuns tão bons na década de 1980 quanto Hubbard.
Me desculpem, mas na minha opinião a música desses caras não é algo mensurável. Não acho que temos o direito de dizer que o Miles Davis é melhor ou pior do que o Dizzy, ou o Freddie Hubbard.
Todos contribuiram de alguma forma para a arte e para o jazz. Acho perda de tempo discutir se um é melhor do que o outro. Acho mais válido saber apreciar o que cada trumpetista tem de melhor, ao invés de depreciar o trabalho de um comparando com o outro.
Cada um tem o seu preferido e gosto não se discute.
À propósito, postei um CD maravilhoso do saxofonista argentino Chivo Borraro, no meu blog. Não sei se é melhor ou pior do que o Coltrane ou do que o Coleman Hawkins, mas é um puta som !
Prezados amigos, essa coisa dos 'dez mais' é sempre assim. No fim, concordo com o amigo Daniel: 2 + 2 nem sempre é 4. Some 2 metros com 2 litros, quanto dá? Some 2 almas com 2 sorvetes, quanto dá? É impossível porque não são entidades adicionáveis entre si. Por isso não é possível dizer que Armstrong mais Gillespie é maior ou menor que Clifford mais Marsalis. São comparações impossíveis porque estamos tratando de gênios da música.
Grande abraço a todos e obrigado pela dica Daniel.
Mas que Clifford Brown toca mais que todos, isso toca rsrsrsrs.
Prezados Abilío, Daniel e Vinicius eu tenho uma opinião oposta a expressada, acho q qualquer razão pra se ter uma troca civilizada de idéias é motivo ,antes de mais nada, de disseminar a pluralidade e permitir a divisão de conhecimentos de modo natural e espontâneo.Assim se evoluem as idéias,e se estabelecem os conceitos,até mesmo os de vida.Partindo pra nossa praia , numa homenagem a matriz geográfica desse blog :não é preciso comprar os "completes" pra ter um conhecimento mais detalhado de Roy Eldridge.O disco citado pelo Abilío é excelente como tb um Dvd (ST2)nacional,dele registrado no Festival de Montreux em 77.Muitos consideram essa sua apresentação como seu canto de cisne.Mesmo aos 66 anos , na epóca , seus solos beiram a ferocidade, naquela noite, em contraponto a base percussiva do piano de Oscar Peterson.A variedade de discos bons do Freddie Hubbard e quase tão extensa quanto aos não tão bons.Porém Open Sesame, Hub Cap,Hub Tones (Blue Note)Body and Soul(Impulse)Red Clay (CBS)Straight Life(CTI)Sweet Return(Atlantic)Back To Birdland(Real Time)categorizam qualquer boa discoteca de jazz.Os anos 80 pré-Marsalis, foram os derradeiros de Woody Shaw ,Rosewood em 77 era considerado o disco do ano pela Down Beat além dos excelentes Night Music,de 84, pela Elektra e Imagination pela Muse de 87.Edú
Esse nosso amigo Edú deve gostar do som do Hancock nos anos 80/90. Sou mais os discos que o Abílio recomendou. Jazz, puro jazz, sem artimanhas eletrônicas. Músico que é músico faz no acústico, não precisa de energia elétrica.
Só pra deixar claro eu aprecio a boa música independente se ela for plugada ou não .Tenho discos desde King Oliver(1885-1938) até EST.Naturalmente, a música que mais me empolgae emociona é aquela que me surpreende, tanto pela criatividade, técnica e principalmente pela atemporalidade:Miles, Monk,Coltrane,Benny Goodman,Duke Ellington,Rollins...Uma lista,pra meu privilégio extensa.A próposito aprecio bastante Weather Report até mais que as carreiras solo de Wayne Shorter e Joe Zawinul.Edú
25 comentários:
Tudo bem quanto aos deamais resultados, mas winton Marsante na frente de Lee Morgan é de lascar! Atenção puristas, façam justiça, nem que seja burlando regras e votando duas vzs.
Ops! "puristas" não é bem o termo, afinal até onde sei o Marsalis é chato justamente pela sua purice. Enfim, cês entenderam...
É assim mesmo sérgio: gênio pode se dar ao luxo de ser chato, só a gente que tem que ser simpático, senão o patrão manda embora
Tá, mas na frente de Lee Morgan nem o próprio Marsalis se colocaria, vamo combinar... Burlem o placar!
Isso me lembra uma entrevista (que um amigo me contou) de Nelsinho Motta. Disse o produtor letrista: "Não me coloco no plano de letristas como Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Caetano, Gil... Esses são incontestáveis 1º plano! Me colocaria num 2º patamar de gente como Vitor Martins, Aldir Blanc...” Opa! Pó parar, amigo. Não sei quanto ao Vitor, mas, Aldir Blanc em 2º plano e no mesmo seu!... Menos, Nelsinho. Muito-Menos. Corta essa Onda.
E coloquei entre parêntesis “um amigo me contou” porque nunca se sabe da total veracidade das fontes. Mas poderia jurar que é fonte confiável. Em sendo verdade, tanto Lee Morgan quanto o Aldir estão sendo injustiçados.
Tens razão, Sérgio. Marsalis, para mim, é o último dessa fila. Eu adquiri, recentemente, uma caixa com as sessões de Morgan nos anos 50. Marsalis tem que dar muitos pulos para pensar em chegar lá.
eu acho essa pergunta dificilima de responder... tipo, entre tantos talentos, não tenho dúvida que meu saxofonista preferido é o trane, a do piano é bem mais dificl, agora esta é demais... clifford brown não teve a chance de fazer uma discografia, evoluir com o jazz ao longo dos anos e revoluções, enfim, clifford brown é só uma faceta de um artista que morreu antes de agente saber se ele tinha outras, além disso existe o inevitável charme do artista morto jovem...
então eu acho meio injusto colocá-lo a frete do dizzy, por exemplo
(continua)]
vinicius
Ouçam mais e falem menos.
arrisoc dizer, na verdade APOSTO que se o dizzy tivesse morrido no auge do bebop, estaria em primeiríssimo lugar nesta lista: a longa carreira, as repetições, os erros inevitáveis, tudo isso atrapalha na sua avaliação
miles davis... bom, miles davis é em si o musico mais dificil de avaliar do jazz.
roy eldridge é pouco conhecido, eu só tenho um cd com ele
marsalis vai ter que esperar o julgamento dos anos, ele produz muito, é amado e odiado, muita gente que entende de jazz o ama e muita gente o acha "chato" - eu já peguei uma certa implicancia dele...
enfim...
vinicius
isso sem falar no armstrong, um cara que eu não ouço, mas do ponto de vista da inovação e da influência, talvez seja o maior...
ainda bem que o voto é secreto..
rsrsrsr
vinicius
Perdoe-me Vinicius por discordar de vc, mas Clifford Brown tem uma considerável discografia em comparação ao seu curto período de existência, em diversas formações diferentes.Ele inclusive desobedecia seus patrões gravando escondido em madrugadas, com seus colegas, quando integrava alguma Big Band.Gravou inclusive um disco de cordas ,de opinião controversa, não sou um dos que prezam. Roy Eldridge era o trumpetista q o Dizzy sonhava em ser um dia.Tem discos excelentes tanto na Columbia, como na Verve, um ate dividindo com o próprio Dizzy.Acabei, inclusive, de adquirir uma caixa sua pela Mosaic com o suas gravações completas em "pequeno grupo " da Verve.Além de discos muito bons , em seu período final de vida ,da Pablo como um denominado "Jazz Maturity".Edú
é esse cd com o dizzy q eu tenho, eles tocam tanto que deve deprimir qualquer trompetoista que ouça...
mas é dificil achar material desse cara para comprar...
(esse box da mosaic são só para quem não tem reswtrições orçamentárias)
vinicius
Cadê o Theodore "Fats" Navarro???
Veja o que o povo fala dele:
http://csis.pace.edu/~varden/navarro/quotes.html
Freddie Hubbard botava essa turma toda no bolso. Ouçam seus discos de jazz, antes de 1965. Não dá pra concorrer.
Mas vamos fazer justiça: depois de 1960 Hubbard também gravou excelentes álbuns de JAZZ. Por exemplo: Jam Gems: Live at the Left Bank, de 1965. Ou Above & Beyond, de 1982. Ou ainda Double Take, de 1985. Não conheço nenhum trompetista que tenha gravado álbuns tão bons na década de 1980 quanto Hubbard.
Discordo de tudo o que foi dito aí em cima.
Me desculpem, mas na minha opinião a música desses caras não é algo mensurável. Não acho que temos o direito de dizer que o Miles Davis é melhor ou pior do que o Dizzy, ou o Freddie Hubbard.
Todos contribuiram de alguma forma para a arte e para o jazz. Acho perda de tempo discutir se um é melhor do que o outro. Acho mais válido saber apreciar o que cada trumpetista tem de melhor, ao invés de depreciar o trabalho de um comparando com o outro.
Cada um tem o seu preferido e gosto não se discute.
Abçs
À propósito, postei um CD maravilhoso do saxofonista argentino Chivo Borraro, no meu blog.
Não sei se é melhor ou pior do que o Coltrane ou do que o Coleman Hawkins, mas é um puta som !
Confiram : http://beblogjazz.zip.net
Aí, Daniel, isso que é colaboração!
Prezados amigos, essa coisa dos 'dez mais' é sempre assim. No fim, concordo com o amigo Daniel: 2 + 2 nem sempre é 4. Some 2 metros com 2 litros, quanto dá? Some 2 almas com 2 sorvetes, quanto dá? É impossível porque não são entidades adicionáveis entre si. Por isso não é possível dizer que Armstrong mais Gillespie é maior ou menor que Clifford mais Marsalis. São comparações impossíveis porque estamos tratando de gênios da música.
Grande abraço a todos e obrigado pela dica Daniel.
Mas que Clifford Brown toca mais que todos, isso toca rsrsrsrs.
Prezados Abilío, Daniel e Vinicius eu tenho uma opinião oposta a expressada, acho q qualquer razão pra se ter uma troca civilizada de idéias é motivo ,antes de mais nada, de disseminar a pluralidade e permitir a divisão de conhecimentos de modo natural e espontâneo.Assim se evoluem as idéias,e se estabelecem os conceitos,até mesmo os de vida.Partindo pra nossa praia , numa homenagem a matriz geográfica desse blog :não é preciso comprar os "completes" pra ter um conhecimento mais detalhado de Roy Eldridge.O disco citado pelo Abilío é excelente como tb um Dvd (ST2)nacional,dele registrado no Festival de Montreux em 77.Muitos consideram essa sua apresentação como seu canto de cisne.Mesmo aos 66 anos , na epóca , seus solos beiram a ferocidade, naquela noite, em contraponto a base percussiva do piano de Oscar Peterson.A variedade de discos bons do Freddie Hubbard e quase tão extensa quanto aos não tão bons.Porém Open Sesame, Hub Cap,Hub Tones (Blue Note)Body and Soul(Impulse)Red Clay (CBS)Straight Life(CTI)Sweet Return(Atlantic)Back To Birdland(Real Time)categorizam qualquer boa discoteca de jazz.Os anos 80 pré-Marsalis, foram os derradeiros de Woody Shaw ,Rosewood em 77 era considerado o disco do ano pela Down Beat além dos excelentes Night Music,de 84, pela Elektra e Imagination pela Muse de 87.Edú
Esse nosso amigo Edú deve gostar do som do Hancock nos anos 80/90. Sou mais os discos que o Abílio recomendou. Jazz, puro jazz, sem artimanhas eletrônicas. Músico que é músico faz no acústico, não precisa de energia elétrica.
borraro faz dupla com Limparo?
Mr. Lester.
Tecnicamente, Hubbard é páreo duro. Acho Roy Hargrovejá mostra talento suficiente para pelo menos constar na lista.
Sim, Ada, e os solos do Borraro vêm sempre antes do Limparo...rsrs. Larga a mão de tirar sarro ! Vai lá escutar o som do cara.
Só pra deixar claro eu aprecio a boa música independente se ela for plugada ou não .Tenho discos desde King Oliver(1885-1938) até EST.Naturalmente, a música que mais me empolgae emociona é aquela que me surpreende, tanto pela criatividade, técnica e principalmente pela atemporalidade:Miles, Monk,Coltrane,Benny Goodman,Duke Ellington,Rollins...Uma lista,pra meu privilégio extensa.A próposito aprecio bastante Weather Report até mais que as carreiras solo de Wayne Shorter e Joe Zawinul.Edú
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