22/09/2007

Mr. Salsa plays

23 comentários:

figbatera disse...

Depois do "banho" de jazz no Festival de O.Preto, o Salsa dever estar bem inspirado pra esse show... aposto que o som vai rolar "redondo"!!!

Anônimo disse...

Queridos mestres dos mestres em JAZZ, lá vou eu encher-lhes o saco de novo – daí a meiga-gay puxasacada. Como diria o cara já na sauna: “Mas, eu não sou gay!” Ocorre que, ando me viciando, minto, ando jururu, completamente dependente, de um instrumento-seringa em especial.

Tudo começou quando resolvi baixar (tive alguns LPs do artista nos 70/80's) o Raul de Souza. Moços, o cara é muuuito bom! Muito suingado e deveras carioca! Nesses tempos (que já vão longe) de retomada da Lapa, não há nada mais Estudantina que Raul de Souza – acho, li aqui pela Rede, que ele vai fazer um show por agora no Rio. Se for muito caro, não me levem a mal, mas acho q terei q fazer uns “ganhos” pra sustentar meu vício.

Enfim, como todo viciado q não conhece limites, descontente com a overdose de Souzabone, procurei emoções fortes nos Steve Turre que já tinha. É, galera! O trombone, esse novo psicotrópico poderoso - manjaram a coincidência? Trópicos/psicotrópico... Enfim... Só que, dele (Turre), no soulseek, só me apareciam músicas avulsas. Insisti, entre uma crise de abstinência e outra, semana passada inteirinha e consegui, o "The Spirits Up Above"... O qual ouço enquanto escrevo essas tremidas mal traçadas. Fala sério! Quero mais! Calaro! Brrrrrrrrr....

O pedido-súplica: vcs conhecem algum blog de jazz onde posso encontrar mais do mesmo? Conhecem outros trombonistas, no nível, pra indicar? O velho Raul de Barros, tem discos solos que se encontre, se não na rede, nas boas casas do ramo? Claro que Modern Sound nem pensar! Não sou um modern rich nem nada... To fricado, né?

Desde já um encabulado, mas muito obrigado!
sergio

Ps,: já ouviram o senhor Turre tocando concha? Inda bem q o mar tá pertinho...

Anônimo disse...

ô, Sérgio, eu tenho 3: Trombone'n'Tenor, Sanctified Shells
e Paying Homage To J.J. Johnson.
Agora, aquele lance de tocar concha não desceu bem, não.
Mande seu e-mail para a gente dar um jeito nessa sua síndrome de trombone (êpa!) de vara.

Anônimo disse...

E mail: produzideia@yahoo.com.br

A vara guardemos pro Renan. Tá merecendo bem mais. Quem com vara, vara, com a vara será varado. Ops, horrível essa. Mas é ou não é?

Muito obrigado!

Ah, e a concha: não tem concha no "The Spirits Up Above". Pelo menos q eu tenha percebido. Mas num daqueles avulsos do soulseek q baixei, há uma versão de "All Blues", ao vivo, que achei bem interessante. Acho que é a única concha que reparei em tudo que ouvi do Turre.

Mas se não gostas de invenções desse naipe, como fica o Hermeto no seu entender?

John Lester disse...

Por Netuno! Mr. Salsa nunca tocou concha em seus shows. Que, diga-se, estão cada vez melhores.

Quando e onde Mr. Salsa?

Anônimo disse...

Prezao sérgio,
Enviei o TNT - trombone'n'tenor. O naipe de tenores é composto por Dewey Redman, David sanches e James Carter. time de primeira.
Espero que aprecie.

Anônimo disse...

Obrigadão, mr. Era por esse que eu torcia. O mais bem cotado no allmusic.

Anônimo disse...

Colocar um músico de jazz na maior fogueira de vaidades de NYC, segundo a revista Vanity Fair , séria no mínimo uma experiência inesquecível.No entanto, ela é frequente para o versátil em diversos estilos Steve Turre q há mais de 25 anos e o primeiro trombonista da banda do programa Satuday Night Live(uma espécie de Casseta e Planeta, há mais de trinta anos ao vivo nas noites de sábado na televisão americana).E os estúdios da NBC ,em Tribeca, é o lugar inóspito.Turre esteve no Brasil em junho de 2001 acompanhado de alguns membros da elite do jazz.Buster Williams no contrabaixo, o sensacional e , lamentavelmente irreconhecido, pianista George Cables,o baterista Victor Lewis e o saxofonista Javon Jackson.Turre começava a emergir como o trombonista em atividade q conseguia obter reconhecimento próprio, fugindo a imensa sombra e dividindo espaço com a maior lenda do instrumento de todos os tempos, seu ídolo, J.J Johnson.Num determinado instante dessa apresentação, q estive presente na platéia, no falecido Palace em São Paulo,o momento mais esperado e o que pegava as conchas e começa a usa-lás.Antes , na minha concepção, o q poderia ser uma atitude burlesca, ao vivo, se torna interessante e inédita.Claro q apela pra imitações de sons bichos e outras micagens.Mas consegue emitir sons q não agridem o contraponto do saxofone.Seus melhores discos, na minha indigente opinião, além dos citados pelo Salsa são:Right There,Steve Turre.Raul de Souza,por seu turno, e o maior trombonista brasileiro de todos os tempos.E nos anos 70 e inicío de 80 chegou a ser considerado um dos 3 melhores do mundo,segundo a revista Down Beat.Naturalmente cada músico vive a sua época, atualmente o mais talentoso instrumentista em atividade é Vittor Santos tb excelente arranjador e bom compositor.O nosso Frank Rosolino, no terreno imaginário das comparações, séria Bocato, com uma envergadura mais "funky".Pra saciar essa tara pelas varas , de trombone, um magnífico cd e o do trombonista Slide Hampton and The World of Trombones.Contemporâneo de época e instrumento de J.J Johnson,Hampton reuniu 13 trombones,com base ritmíca, como líder o trombonista Bill Watrous , abordando temas próprios com uma demonstração da feliz sonoridade q esse tipo de conjunto executa .As faixas de standarts, as restantes do disco, compõem-se de três suítes, abordando temas homenagenando Coltrane, Herbie Hancock e o senhor absoluto J.J Johnson.Edú

Oslo disse...

Edú,
Você permite que eu publique esse comentário no mpb&jazz?

Anônimo disse...

Agradecido, M.C.C., pelo convite mas eu não tenho gabárito pra escrever sobre jazz e nem qualquer assunto relevante. Só possuo alguma aptidão pra exercer o Direito.Sou um assíduo frequentador de seu blog, e quando , houver oportunidade e conveniência com os temas ,dou meus pitacos.Abraço

Anônimo disse...

Há alguns meses eu comentei sobre o trabalho de Ray Anderson, da nova leva de trombonistas. Achei o trabalho dele muito interessante. ele tem um sopro agressivo e, ao mesmo tempo, traz a alegria e a irreverência clássica do jazz.
Edu,
Você já escreveu o texto, o cara só pediu para colocar na primeira página. Libera aí.

Anônimo disse...

Com colaboradores,Salsa, da sua envergadura o blog não pode baixar o nível.Sempre que achar oportuno vou dar meus pitacos por lá.Edú

Anônimo disse...

O Edú é durão na queda. Muito bom seu comentário sobre esse aparato vara/valvulado de poucos bons (diga-se destacados) operadores. Ainda não ouvi, mas consegui achar, no melhor blog disponibilizador de discos de MPB, o "Um que tenha" (http://umquetenha.blogspot.com/index.html), um álbum do Raul de Barros. E vou colar todos os nomes de gênios do instrumento, os quais não conhecia, pra ver se me cai alguma coisa no SLK.
Fazendo coro com mr. Salsa: libera a rezenha, Edú! M.C.C. garante por seus acentos nos devidos lugares.

Anônimo disse...

O apelido de Raulzinho ,do Raul de Souza, e conseqüência do sênior Raul de Barros músico de reputada competência no contexto da boa música popular brasileira período pré-bossanovista.O trombone no jazz possui uma extensa linhagem aristocrática.Vic Dickerson, da banda de Ellington, assim como o próprio Juan Tizol, co-autor de Caravan, com Duke.Tommy Dorsey o mais melódico de todos,com um timbre robusto e prolongado, num contexto mais próximo ao lirismo.Al Grey e Urbie Green da banda de Count Basie q mais tarde se tornaram artistas solo.Slide Hampton, requisitado arranjador de grandes grupos e de estilo, em atividade, mais próximo a J.J.Johnson.Kai Widding parceiro em deliciosos discos em dupla “dialogando” ou em uníssono com J.J.E os mais recentes Wycliff Gordon e os mais destacados ,num jazz mais vanguardista, Roswell Rudd e especialmente Robin Eubanks.Na Dizzy Gillespie Big Band, conduzida por Slide Hampton , cria-se a oportunidade de “num ninho de feras” apreciar Steve Turre, participante do grupo, em conjunto com o líder trombonista.E ,no tocante a minha postura pessoal , sou absolutamente relutante, não em grafar resenha com S,e sim em contribuir em algo em q sou incompetente.Edú

Anônimo disse...

Mi fú.

Anônimo disse...

Caro Sérgio, a única coisa q atribuo a ti e meu desconforto em almoçar discutindo precatórios e apressado em visitar um amigo q convalesce de uma delicada cirurgia e, ao mesmo tempo, minha cabeça ordenando trombonistas q ,por ventura, omiti.Não poderia deixar desapercebido Lawrence Brown, o mais sofisticado timbre da Big Band de Duke Ellington ,por 19 anos, como seus contemporâneos Bobby Byrne e Bill Harris.Brown e bem representado num cd chamado de forma precisa “Slide Trombone” e Bill Harris no homônimo “and Friends”.Com o apoio de Ben Webster, Jimmy Rowles,Red Mitchell(baixo) e Stan Levey (bateria).Com um grupo dessa densidade até mesmo “Atirei o pau no gato”se torna hinário do Paraíso.E pra finalizar,e não abusar da paciência dos acessantes do blog, impossível não citar o maior trombonista branco e da West Coast, Frank Rosolino, cuja tonalidade na “definição dos músicos”se aproximava ao elemento mais comum da musicalidade humana, a voz.O cd Free For All tem um destacado papel em valorizar esse músico q as circunstancias misteriosas da vida fez repousar seus pés num boteco de 5ª categoria, próximo a minha residência.Local q freqüentei por alguns anos com regularidade.Edú

figbatera disse...

Caramba, o assunto aqui se desviou nos caminhos do trombone (com ou sem vara)e ninguém comentou nada sobre a perfomance do Salsa no Café Touché...(pelo menos você, Salsa, diga aí como foi a noite).

ps.: Esse "anônimo" que assina "Edú" conhece bem o assunto e discorre com facilidade mas, como disse o Sérgio, precisa de um editor para cuidar da acentuação e pontuação dos seus textos... Aliás, Sérgio, vc tb precisa PÔR os acentos nos lugares certo, né? rsrsrs

figbatera disse...

ps do ps.: "lugares certos" - antes que alguém obsere.

Anônimo disse...

Até aqui, sr.Olney(rs, rs, rs). Volto a reafirmar q meu conhecimento de Jazz nem completam duas linhas de meu rudimentar caderno de caligrafia.Escrever,fora de meu âmbito profissional, deixo a cargo de meus amigos Millôr, Ivan Lessa e meu colega de sala de SF, Daniel Piza.E conto com o suporte de meus competentes assistentes pra auxiliar-me. E a apresentação do Salsa naturalmente foi como o titulo do programa :"Salsa plays and shine".Edú

Anônimo disse...

ObserVei.

Oslo disse...

O Salsa atendeu meu pedido e mandou lá pro mpbjazz.blogspot.com o primeiro lote de trombonistas.
Brigadão.
depois eu levo a garrafa de Piagentini suave.

Anônimo disse...

Já q o papo é boca no trombone:
http://www.mediafire.com/?2j1fkwmunsi

Amigos e, principalmente Edú, este link leva a uma execução de Corcovado ao vivo em um certo "Festival de Jazz de São Paulo no ano de 1978" com Raul de Souza & Frank Rosolino. Baixei este bootleg no soulseek - que veio até com capa. Mas separei essa música pq havia problemas no áudio das duas 1ªs e tbm pq acho q o filé está mesmo nesta faixa. O álbum está meio truncado. Mas se desejarem conferir o disco na íntegra aqui vai:
http://www.zshare.net/download/38330669cacbe5/
Abraços.

Anônimo disse...

Prezado Sérgio , espero recuperado dos puxões de orelhas do sr.Olney.Às minhas ainda ardem(rs,rs,rs).Foi nesse evento,o Festival de Jazz no Anhembi, organizado pela curadoria de Roberto Muylaert, o motivo pra se hospedarem no extinto Hotel Eldorado Higienopólis, hj um flat, Frank Rosolino, Phil Woods e Jimmy Rowles.O prédio fica na frente do consagrado e fétido boteco que citei. O Raul e o Frank freqüentavam o pedaço bebendo e ,haja generosidade, se confraternizando com os músicos de rua.Ele fica há uma quadra de meu apto.E infelizmente, teu amigo aqui, só tinha tinha cinco anos pra poder importuná-los.Obrigado pela dica.Edú