Embora não usasse drogas, Lorraine Geller morreu um mês após completar trinta anos, por problemas no coração. Espécie de mistura promissora entre o bop de Bud Powell e o funky de Horace Silver, aos 21 anos Lorraine já tocava em New York, no Sweethearts of Rhythm, conjunto formado somente por mulheres. Em 1951 desliga-se do conjunto e casa-se com o saxofonista alto Herb Geller, um dos melhores da costa oeste, para onde se mudam, fixando-se em Los Angeles. Nesse período, além dos excelentes álbuns gravados com o marido, trabalha como sidewoman com gente como Shorty Rogers, Miles Davis, Red Mitchell, Zoot Sims, Conte Candoli, Stan Getz, Dizzy Gillespie, Maynard Ferguson, Bill Holman, Charlie Parker e vários outros. Como líder, infelizmente Lorraine gravou apenas um álbum, pelo selo Dot, em 1956, lançado recentemente no Japão como Lorraine Geller at the Piano. Logo após a morte de Lorraine, Herb esteve no Brasil, com o conjunto de Benny Goodman, ficando por aqui algum tempo aprendendo bossa nova. Para os amigos fica a faixa Cherokee interpretada por essa que talvez seja uma das pianistas mais injustamente esquecidas do jazz. Salve Lorraine!
8 comentários:
baterista chato
Mão pesada a menina hein.
Não conhecia Lester, valeu!
Salve! Pena ter morrido tão jovem, bela pianista!
Lester,
Vinyl, do jazzigo, propôs que comentássemos alguma coisa sobre os discos que fazem parte das inúmeras listas dos melhores jazzistas da atualidade. Sapequei uma coisa lá no mpbjazz, do Osvaldo. Vai encarar a tarefa?
Salsa, assim que tiver um tempo, passo por lá.
Grande abraço, JL.
Não conhecia e gostei.
Obrigada pela apresentação.
Aproveito para dizer que o vosso blog está cada vez melhor e que muito me apraz passar por aqui.
Um abraço.
Pianista que despontou nos generos bop e west coast, tem muito pouca coisa gravada como lider e algumas outras tantas como side-woman. Boa técnica, aperfeiçoada tocando com o pessoal do "cool jazz". Infelizmente pouco conhecida, mas uma pianista de expressão. Um dos ótimos trabalhos de Lorraine foi o album PRESENTING RED MITCHELL, de 1957 liderado pelo baixista Mitchell & Quartet, com James Clay e Billy Higgins. Como diz Lester: " uma das pianistas mais injustamente esquecidas do jazz. Salve Lorraine! "
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