Ao que tudo indica, José Domingos Raffaelli completará 80 anos no dia 15 de outubro de 2008. Jornalista, escritor, crítico e grande amante do jazz, José nasceu no Rio de Janeiro e, através de suas análises sobre o jazz, obteve pleno reconhecimento nacional e internacional. Alguns dizem que Raffaelli acorda, vive e sonha com o jazz. No site BJBear71 encontramos um sincero esforço de compilação e organização do enorme material produzido por Raffaelli ao longo de seus 60 anos dedicados ao jazz. Até onde sei, Raffaelli tem escrito regularmente no jornal on line Folha da Estância, onde aparece como um dos articulistas. Recomendo, sem ressalvas, os excelentes textos do mestre. (Veja nos comentários a data correta de nascimento de Raffaelli).
11 comentários:
Excelente dica, valeu Lester
Nos anos 80, a finada revista Som Três conseguiu o feito, inigualado ,até hoje, de manter na mesma redação, quatro das maiores sumidades do conhecimento de jazz no país.Pela ordem:Luiz Orlando Carneiro,Armando Aflalo,Roberto Muggiatti e José Domingos Raffaelli.Pra se der uma idéia dessa magnitude séria como ter no mesmo time de futebol:Pelé, Pelé, Pelé e Pelé.Fizeram a minha e a cabeça das pessoas que se encontram na transição dos 30 a 40 anos e que é apaixonado pela maior manifestação artística musical produzida pela cultura americana.Pra minha honra e privilégio, consegui trocar idéias com o senhor Raffaelli alguns anos, via o blog CJUB, onde ele lá colaborava.E fui agraciado com algumas delicadas e gentis palavras de sua autoria.Considerei um incentivo, pois jamais poderei retribuir o peso e a importância que seus textos tiveram e ainda tem em meu limitado conhecimento de jazz.O jazz no Brasil sem a menção a José Domingos Raffaelli é órfão.Grande sacada JL.Edú
véi sinistro
tive o privilégio de conhecer e conviver com zé, um mestre quando o assunto é jazz
Bom ver o grande Rafa por aqui, O amante do Jazz...
Prezado John Lester,
Agradeço de coração o registro em seu site a meu respeito. Todavia, esclareço que a data do meu nascimento é 15 de outubro de 1936 e não de 1928, como consta erronamente no blog desenvolvido pela americana BJ Bear. A despeito de meus reiterados pedidos de retificação, ela não a fez. Portanto, peço-lhe, caso possível retificar essa data, que, aliás, consta no verbete do Dicionário de Ricardo Cravo Albim, como segue:
José Domingos Raffaelli (José Domingos Raffaelli)
15/10/1936 Rio de Janeiro, RJ
Jornalista. Crítico musical. Escritor. Radialista. Produtor.
Trabalhou para as seguintes publicações: os jornais "Le Matin" (1954/Antuérpia, Bélgica), "Jornal do Brasil" (1972-1987/Rio de Janeiro), "Estado do Paraná" (1973-1976/Curitiba), "Diário do Paraná" (1976-1981/Curitiba), "O Globo" (1987-2002/Rio de Janeiro), "O Tempo" (2002-2003/Belo Horizonte). "Jornal das Gravadoras" (2005/Rio de Janeiro); as revistas "Quinta Avenida" (1949-1950/São Paulo), "Quem" (1976-1981/Curitiba), "Somtrês" (1979-1989/São Paulo), "Musical Meeting" (1980/Rio de Janeiro), "Senhor" (1986-1989/Rio de Janeiro), "Ele & Ela" (1993-1996/Rio de Janeiro), "Qualis" (1993-1997/São Paulo e "International Magazine" (a partir de 2002/Rio de Janeiro). Atuou como correspondente brasileiro das seguintes revistas estrangeiras: "Jazz Journal" (1980-1993/Inglaterra),"Jazz Hot" (1984-1990/França), "Jazz Forum" (1986-1992/Polônia), "Billboard (1989-1996/EUA), "Jazz Life" (1995-1999/Japão), "Cadence International" (1996-1998/EUA) e "JazzIt" (1998-2000/Itália). Assinou cerca de 800 textos para contracapas e releases de discos de jazz e música brasileira para Cia. Brasileira de Discos, Mocambo, Sinter, Philips, Phonogram, PolyGram, Imagem, RCA Victor, Odeon, EMI, Inner City, Milestone, Empathy, Visom, Leblon, Malandro Records, DeckDisc e Delira Música), além de discos independentes. Em Televisão, trabalhou na TV-Educativa (1987), como apresentador do concerto de Oscar Peterson no Teatro Cultura Artística/São Paulo, TV-Manchete (1990-1994), como redator do programa "Free Jazz in Concert", Globo News (2005), como entrevistado no programa de 40 anos da morte do cantor Nat King Cole. No Rádio, atuou como produtor e apresentador dos programas "Jazz em Desfile" (1956-1957/Rádio Mayrink Veiga), "Arte Final: Jazz" (1985-1987/Rádio Jornal do Brasil AM-Estéreo), "Jazz na Imprensa" (1988-1991/Rádio Imprensa-FM), "Jazz na Eldorado" (1991/Rádio Eldorado AM), "Jazz na CBN" (1991-1993/Rádio CBN), "O Mundo do Jazz" (1992-1994/Rádio MEC-FM e AM), "Brasil Instrumental" (1993-1994/Rádio MEC-AM) e "O Mundo do Jazz" (1997/Rádio MEC-FM e AM), e como produtor do programa "Domingo sem Futebol" (1980-1983/Rádio Guaira, Curitiba). Foi responsável pela produção dos seguintes eventos: "Música Instrumental na Universidade Candido Mendes" (1979-1980); "Sextas de Jazz" (1995-2000/Hotel Novo Mundo); "Chivas Jazz Festival" (edições de 2002, 2003 e 2004), atuando como consultor e redator de artigos e notícias no site do festival (Rio e São Paulo); "Chivas Jazz Lounge" (2003-2004/Restaurante Epitácio e Mistura Fina). Produziu concertos de Dôdo Ferreira (2003), Osmar Milito Trio (2003), Brazilian Jazz Trio (Hélio Alves, Nilson Matta e Duduka da Fonseca) (2004) e Quinteto Victor Assis Brasil (2004). Ao longo de sua trajetória profissional, proferiu inúmeras palestras sobre jazz e música popular brasileira. Publicou os seguintes livros "Miles Davis, vida e obra" (1978/Edições Mundo Livre/Rio de Janeiro); "CD Clássicos & Jazz" (1991, Editora Nova Cultural/São Paulo), co-autor da seção de jazz em parceria com Zuza Homem de Mello e Alberico Cilento; "Guia de Jazz em CD" (2000, Jorge Zahar Editor/Rio de Janeiro), em parceria com Luiz Orlando Carneiro. Foi um dos fundadores e dirigiu o Rio de Janeiro Jazz Clube (1951), o Clube Amigos do Jazz (1952) e a Sociedade Brasileira de Jazz (1980). Foi diretor honorário do Clube de Jazz e Bossa (1965). Atuou como colaborador da discografia "Jazz Records" (1942-1980), de Erik Raben (Dinamarca), da "Modern Jazz Discography" (1981-1985), de Walter Bruyninckz (Bélgica), e da discografia de Bill Evans (1982), de Karl Emil Knudsen (Dinamarca). Fez parte do júri do III Festival de Música Brasileira (1985, Cascavel/Paraná) e de cinco edições do Prêmio BDMG-Instrumental (2001-2005, Belo Horizonte). Recebeu as seguintes premiações: Distinción Jazzologia "Por Su Valiosa Contribuición al Jazz", outorgada pelo Centro Cultural San Martin (Buenos Aires), em (1989); e Troféu "In Recognition of Outstanding Service and Dedication to Jazz", outorgado pela International Association of Jazz Educators (IAJE) , em 1999. Assinou o texto introdutório do catálogo "Clube de Jazz e Bossa", editado, em 2004, pelo Instituto Cultural Cravo Albin. A coletânea incluiu mais cinco catálogos temáticos e veio acompanhada por um CD remissivo aos temas abordados.
Parabéns pelo seu site e grato pela sua valiosa atenção, peço a referida retificação.
Um abraço,
Raffaelli
Espetacular "folha de serviços" (pode-se dizer assim?)do grande Mestre Raffaelli!
Parabéns e votos de que continue enriquecendo os domínios do JAZZ por muitos e muitos anos...
Raffaelli é mestre!!!
Raffaelli me ensinou, orientou, me acompanhou no FreeJazz (e outros) de 93 a 98.
Fique enriquecido.
Serei eterno devedor.
http://br.youtube.com/watch?v=VfWI5urBl4M
Quando eu era jovem, nos anos 60, aprendi muito lendo os textos do J. D. Raffaelli. E também fui sócio do Clube de Jazz e Bossa. Longa vida para você, para alegria de todos nós que gostamos de jazz.
Victor Hargrave
vhargrave@uol.com.br
Raffaelli é um crítico de jazz superior. É impressionante o Brasil, que respeita tão pouco o jazz, ter produzido um grande homem desses.
Ricardo da Mata
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