30/12/2008

Usque adeone mori miserum est?

Fazendo essa pergunta, no décimo segundo canto da Eneida, Turno decide enfrentar corajosamente o combate, mesmo que sua morte pareça estar selada. Desde a Antiguidade, com Macróbio em sua Saturnalia, esse provérbio já dava sinais de que é valioso enfrentar a morte com dignidade. E não é por outro motivo que Sêneca condenava aqueles que, como Miles Davis, enfrentavam fiascos terríveis só para terem vida mais longa. Então é isso: até que ponto é triste morrer? É triste quando um homem utiliza sua virtuosidade musical com absoluto profissionalismo, produz, como líder ou como sideman, alguns dos melhores discos de jazz da História e pode olhar para traz sabendo que venceu por sua única e exclusiva técnica e sensibilidade? Creio que não é triste. É apenas uma maneira honesta de exercer a música. O triste é a perda insubstituível para os amantes do jazz. Abaixo uma faixa in memorian a Freddie Hubbard, All Blues, só para implicar com os fãs de Miles Davis. Com ele estão Don Braden (ts), Ronnie Mathews (p), Jeff Chambers (b) e Ralph Penland (d). Mais adiante seguem duas antigas resenhas que já postamos aqui sobre Freddie. Para os mais exigentes, recomendo a despedida de Mr. Grijó, amigo nosso que escreve no Ipsis Literis e que nos trouxe a notícia mal esfriara o corpo do músico. Feliz 2009 Hubbard!

25 comentários:

Cinéfilo disse...

É isso aí, JL.
E somente vc para citar a Eneida!

Vamos em frente.

Anônimo disse...

Depois desse all blues miles devia enfiar a viola no saco!

Sergio disse...

Caríssimo, visto os acontecimentos e já vestido deles somado a essa postagem a conclusão é uma só: eu não quero estar vivo pra chegar a um entendimento de música que me faça sequer desconfiar do talento de um Miles Davis.

Ave Hubbard. Parece que foi um infarto quase breve e bem definitivo. Teve uma boa morte. A vida a obra tratou de imortalizar. Volta belami, feito um Maupassant, bom amante, tocando, escrevendo, desenhando e jogando bem nas 11.

Anônimo disse...

Perda lamentável para o jazz, que tomei conhecimento por intermédio desse blog, pela resenha concisa de mr.Lester. Um senão apenas: a menção desnecessária de Miles Davis em seu comentário. Estaria mr. Lester insinuando fazer-mos comparações? Hubbard sempre foi superior a Miles.
Feliz Ano Novo, desejando a todos um 2009 repleto de paz, saúde, e, principalmente muito jazz.

Marília Deleuz disse...

Concordo com o seu João!

Anônimo disse...

A todo o pessoal do JAZZSEEN, os votos de um novo ano ...sei lá! Feliz? Se possível...

Lamento a morte de Hubbard, ou não...!
A guerra entre judeus e palestinos, absurda,entre outros fatos, nos faz pensar...O que será mais triste, saber que algumas pessoas vivem bem, e outras sofrem barbaridades, ou nem estar mais aqui para observar, impotente, tudo de mal ( mau?) que acontece todos os dias? ...

Anônimo disse...

Sou ,sempre fui desde garoto,fã de Freddie Hubbard. Mas para enaltecer o talento e a brilhante carreira musical de Freddie Hubbard não é necessario comparo-lo com ninguem . Nem com Miles. Miles foi um gigante tambem mas por outras razões ou voces não conhecem a obra de Miles Davis? Talvez não lembrem mas "Kind Of Blue","Miles Ahead" e "Nefertiti" estão entre os mais importantes discos de jazz de todos os tempos. Por razões que ,com certeza, voces que escreveram ai em cima falando mal dele,desconhecem.
A musica de Freddie Hubbard é o que é importante,e bota importante nisso. O trompetista Dave Douglas escreveu um artigo interessantissimo sobre Freddie Hubbard e esta em: http://www.greenleafmusic.com/
Espero que voces leiam e aprendam tanto quanto eu aprendi lendo esse artigo escrito por um dos mais importantes trompetistas de jazz contemporaneos.
Abraços a todos

Anônimo disse...

Erro de portugues imperdoavel:separar o sujeito do predicado por virgula.Então fica assim:
Por Razões que,com certeza,voces que escreveram ai em cima falando mal dele desconhecem.
Peço desculpas pelo super vacilo na lingua patria.
Abraço

John Lester disse...

Obrigado André pelo pertinente comentário.

Quanto ao Miles...

Bem, vamos começar 2009 com o pé direito? Então vamos ouvir Freddie Hubbard.

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

O sr. André Tandeta deveria conhecer o texto "A Aboborização de Miles Davis", de autoria do sr. José Garibaldi de Magalhães, respeitado e profundo conhecedor de jazz. Kind of Blue, Miles Ahead, Nefertiti os mais importantes discos de jazz de todos os tempos? Tenha paciência!
Aliás, não devemos perder tempo com Miles Davis e, como disse o sr.Lester: "Bem,vamos começar 2009 com o pé direito".

Anônimo disse...

Sr. João Luiz,
com o devido respeito creio que é chegado o momento de uma revisão no seu oftalmologista.Digo isso pois não escrevi que esses discos eram "OS" mais importantes mas que estão "ENTRE OS" mais importantes,e ai vai uma grande distancia. Distancia que ,pelo visto,o senhor jamais percorreu e talvez não va percorrer.Quem sabe ?
Lamento profundamente que em um ambiente culturalmente estimulante como o jazzseen tentem impor conceitos "goela abaixo" das pessoas. Como agora em que estão tentando fazer crer que Miles Davis não tinha talento e não teve grande importancia na historia do jazz. São afirmações obscurantistas .O Sr. talvez nunca tenha ouvido esses discos que mencionei. Em compensação eu nunca li nada desse senhor João Garibaldi de Magalhães,nem dele jamais ouvi falar,nem nada encontrei no google sobre ele. O titulo do texto sobre Miles ao que o Sr. se refere é daquelas obviedades que os puros e simples de espirito, como deve ser o Sr.,tanto apreciam.Afinal diante das complexidades da vida e da musica,especificamente do jazz e mais especificamente de Miles Davis, esses espiritos puros e simples,como o Sr.,sentem real necessidade de alguem ,um guru,que os guie por tão tenebrosas paisagens.Paisagens que não fazem nenhum sentido a primeira vista. Então parece que é necessario que os gurus simplifiquem e traduzam essas complexidades para o tatibitati que o Sr. deve preferir. Os gurus tambem nada entenderam mas para não perder a pose inventam qualquer coisa e vão em frente.
Se lamentavelmente seus argumentos contra a arte de Miles Davis se resumem a citação de um texto ,que para mim é totalmente obscuro, e pelo titulo ja começa mal, não ha o que discutir. Como falei acima sou grande fã de Freddie Hubbard desde garoto(la se vão mais de trinta anos) mas não vejo porque compara-lo a Miles. São universos musicais bastante diferentes,obviamente diferentes. Pelo lado negativo se Miles em seus ultimos anos não conseguiu fazer um unico disco bom ,abusando da nossa paciencia com um repertorio pop muito do sem graça e sintetizadores com som de purrinhola, Hubbard tambem fez o mesmo na decada de 70 quando gravou discos muito fracos e tentava ser comercial.Nada disso tira o valor de nenhum dos dois, foram desvios, a obra musical dos dois resiste a esses maus momentos.
E falando em Freddie Hubbard quais seriam ,Sr.João Luiz ,os seus discos preferidos desse grande musico que nos deixou a pouco? Talvez o Sr. deva recorrer ao seu guru e perguntar.
Mr. Lester: em geral nesse tipo de discussão confesso que trago mais calor do que luz mas o Sr,Mr. Lester,figura iluminada e iluminadora ,sabera relevar esses momentos em que o espirito se inflama ao ver tanta escuridão sendo dita como verdade absoluta,tal e qual na Inquisição.
Ao amigo Mr. Lester meus respeitos e um cordial abraço,
ANDRE

Anônimo disse...

O nome do homem é José Garibaldi e não João. Também não é necessário estar seu texto no Google para ser reconhecido e respeitado.Não estou tentando empurrar goela abaixo de ninguém preferências ou conceitos músicais. O que procurei dizer nas entrelinhas, e que agora digo com todas as linhas, é que Miles Davis foi um mito criado pelos "críticos musicais americanos". A grande competencia dele era reunir ótimos músicos e descolar um bom lugar para exibí-los. Não passava de um trompetista de terceira categoria. Quanto a ser "os ou estar entre os mais importantes discos" não faz diferença. Os albums citados estão dentre os mais importantes para uns poucos e para uma meia dúzia de "críticos de jazz" americanos. Conheço toda a obra de Miles Davis. Razoável o seu trabalho entre os anos 49 a 56. E só.
Nào fiz nenhuma comparação entre Miles e Hubbard. A insinuação foi do comentário de mr.Lester. E, quanto ao guru citado, não necessito de tais "encostos". O que disse de Miles é o que pude constatar depois de ouvir, ao longo de mais ou menos 50 anos, vários trumpetistas, desde Bunk Johnson ä Randy Sandke. Após esta constatação estou tentando dismistificar o "endeusamento" de Miles Davis. Obra extensa não quer dizer qualidade de interpretação. Gerry Mulligan, John Coltrane, Red Garland, Wynton Kelly, Paul Chambers, Art Taylor, Philly Joe Jones, Monk, Rollis, Bill Evans.... eram os verdadeiros talentos. Miles sempre foi na "água deles e levou a fama". Quem quiser, que tire suas conclusões!

Anônimo disse...

Otima resposta ,Sr.João Luiz.
Peço perdão por ter trocado o nome mas mudando de João ,que esta errado,pra Jose ,que esta certo,continuo sem saber onde ler algo que ele tenha escrito.Infelizmente nada achei no google tambem com Jose. É importante aonde? Mas se o Sr. considera ,esta considerado mesmo sendo ate o momento impossivel saber o que esse senhor tem a dizer. Nesse caso creio que os ouvidos podem esclarecer mais que os olhos em se tratando de musica.Não é um texto que vai mostrar o que é o que,nem a mim e nem ao Sr..
Entendo bem seu ponto de vista sobre Miles e creio que muitos compartilhem do mesmo. Como o Sr eu tambem conheço bem a obra de Miles Davis e se ele esta longe de ser um virtuose do trompete no jazz como Freddie Hubbard,por exemplo, foi um artista que soube fazer discos importantes e que servem como escola para os musicos de jazz ate hoje. Musica não é só virtuosismo. Esses grandes artistas citados pelo Sr.(Coltrane,Red Garland,Bill Evans etc)nada tinham de tolos e não seriam liderados por alguem que não tivesse real valor musical. Sobre o tratamento dado pelo Sr. a ele como "trompetista de terceira categoria" atribuirei isso a visão obscurantista e pouco sensivel que em minha opinião o Sr tem.
Para terminar gostaria de lembra-lo que acima esta escrito num comentario com seu nome o seguinte:"Hubbard sempre foi superior a Miles". Portanto o Sr. tambem fez uma comparação e negou sem a menor cerimonia.
Vamos em frente .

Anônimo disse...

Sr.Tandeta,
Somos duas pessoas com opiniões completamente divergentes em relação ao mesmo personagem: Miles Davis. Certamente esta "troca de chumbo" não nos levará a lugar nenhum, não mudará nosso ponto de vista oponente, nem modificará radicalmente a história do jazz.Eu não mudarei meu conceito sôbre o referido músico e tenho certeza que o senhor também não o fará. Sugiro então, colocar-mos um ponto final nesta discussão, que do jeito que vai, tornar-se-á infinda. Respeito o seu posicionamento e, talvez, tenha deixado em meu texto, uma ponta de provocação aos admiradores de Miles. Fico também com o espírito inflamado quando dizem ou escrevem certas coisas sobre músicos e músicas de jazz. Gostaria que entendesse que o que digo ou escrevo não é com a pretenção que seja verdade absoluta. Aproveito para dar a mão a palmatória: realmente disse (e reafirmo) que Hubbard sempre foi superior a Miles. É a minha opinião.
Quanto ao texto do sr.José Garibaldi de Magalhães (baseado em fatos verídicos), poderei encaminhar uma cópia, através do sr.John Lester, se assim o senhor o desejar, sòmente para seu conhecimento, sem estresses ou rancores. Por certo iremos, neste blog, "travar outras batalhas de opinião", sempre com o devido respeito e civilidade. Se eu o ofendi em algum momento peço desculpas.
Saudações jazzisticas!

Anônimo disse...

Perfeito ,Sr.João Luiz,
ja esta mais que na hora de passarmos pra outra historia. O Sr. não precisa se desculpar pois em momento algum foi ofensivo ou desrespeitoso,veemente na defesa de seus pontos de vista ,com certeza, assim como eu. Na minha vida não ha espaço ,nem tempo, para rancores e aqui discutimos ideias e preferencias musicais,nada de tão transcedental assim. Como amantes do jazz temos,com toda a certeza,varias preferencias e opiniões em comum que com o tempo aparecerão.
Peço desculpas a turma do jazzseen pelo espaço "roubado" por mim mas confesso que Miles é sempre um assunto que mexe comigo.
Como apreciei muito seu gesto "mão estendida",demonstração de grandeza de sua parte eu gostaria de retribuir de duas maneiras:
1)pode enviar o texto por email,por favor.Terei o maior prazer em tomar conhecimento do conteudo dele: andre.tandeta@gmail.com.Apos eu ler podemos ,se o Sr. quiser, trocar ideias sobre o dito texto.
2)deixar aqui como sugestão uma pequena lista de discos de Freddie Hubbard ou nos quais ele atua como sideman,afinal o post é sobre ele,que são meus favoritos e pelo que ja li de muita gente tambem. Gostaria de saber sua opinião sobre os mesmos.Vamos a eles:
1-"Ready for Freddie"
2- "Red Clay",esses dois são dele como lider
3-"Free for All"-Art Blakey
4-"Speak no Evil"-Wayne Shorter
5-"Blues and The Abstract Truth"-Oliver Nelson.
Não sei onde o Sr. mora mas caso more ou venha ao Rio de Janeiro quero convida-lo para me ver tocar com meu trio ,todas as quintas feiras a partir das 21 horas no Barril 1800 ,no Arpoador.
Um abraço, com respeito e admiração.

Anônimo disse...

After reading the information, I may have different views, but I do think this is good BLOG!

figbatera disse...

Caraca, tem até japonês visitando o Jazzseen!

ps.:até que, enfim, acabou a "briga" entre o João e o Tandeta, rsrsrs...

Anônimo disse...

Não houve briga caro Figbatera, apenas opiniões divergentes sôbre um mesmo tema. Alô Tanteta, vou ter que "roubar" mais um pequeno espaço do jazzseen para poder agradecer sua atenção e responder seu questionamento, que nada mais é o tema do post.
1)Freddie Hubbard: estamos quase que sintonizados com as mesmas preferências. Dos citados por você só "torço o nariz"(um pouquinho) para Red Clay. Ainda acrescento "Face to Face" e "Going Up"(ele como lider); e os albums "Three Blind Mice" (Art Blakey), "Interplay" (Bill Evans)-(como sideman).
Com relação ao texto do sr.José Garibaldi, por questões técnicas, pedirei a gentileza do sr.John Lester para encaminhá-lo por e-mail.
Ultimando, agradeço seu convite e pode estar certo que quando for ao Rio de Janeiro (moro em Vitória), irei prestigiá-lo no Barril 1800.Cordiais saudações!

John Lester disse...

Prezados combatentes, em verdade já publicamos alguns fragmentos da "Aboborificação de Miles Davis" no Jazzseen (basta procurar através do "pesquisar blog" no alto da página, à esquerda). Mr. Salsa nos brindou com a seguinte resenha, publicada aqui em 04/03/07: "Hoje, atendendo aos apelos de João Luiz, eu publicarei fragmentos do discurso de Garibaldi, o velho fundamentalista do jazz, sobre aquele que, para ele, é puro produto de marketing. Eu não concordo com a totalidade da afirmativa garibaldiana, mas é impossível negar que o camarada soube, como ninguém no mundo do jazz, explorar a sua imagem. Trata-se do aloprado Miles Davis. Para Garibaldi, em seu livro intitulado "A aboborificação de Miles Davis", (que ninguém tem notícia até hoje) é necessário "desmistificar o bruto, desendeusá-lo, trazê-lo de volta ao seu tamanho natural como figura do segundo escalão do jazz, que pra mim ele não passa é disso. Pra mim, ele está abaixo de Louis Armstrong, de Duke Ellington, de Coleman Hawkins, de Lester Young, de Charlie Parker, de Dizzy Gillespie, de Thelonious Monk, de Charlie Mingus. Esses são os gigantes: os inventores, os fundadores, os criadores, os inovadores em sentido amplo. amplo. Miles Davis está no mesmo nível de Benny Goodman, de Count Basie, de Lennie Tristano, de Dave Brubeck, de Gerry Mulligan, de John Coltrane e de Ornette Coleman. Está entre os que também contribuíram, mas em escala menor, pra evolução do jazz, ou até pra contravolução do jazz, no caso de alguns deles". E Garibaldi prossegue desancando o velho Miles: "No entanto, quem foi Miles Davis? Tentemos uma síntese: como instrumentista, foi um trompetista que capitalizou suas limitações técnicas; como inovador, um músico que introduziu no jazz o estilo modal, que, como o nome indica, foi mais um modismo que um estilo; como revolucionário, um oportunista que, mais que nenhum outro, despiu o jazz de sua identidade, ao travesti-lo com a roupagem do rock. Apesar dessa trilogia de pesares, é ele quem vai se tornar o mais famoso músico de jazz do século. Como explicar um paradoxo desses?" Bem, quem quiser saber o resto da opinião do mordaz crítico acesse o site http://www.estacaocapixaba.com.br/ e entre no canteiro de obras, que lá está todo o relato devidamente registrado, em estilo bastante literário, pelo patrono Reinaldo Santos Neves.

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

Então ta.
Miles subiu,fez um upgrade ,como dizem hoje em dia. De "terceira categoria" subiu pra "segundo escalão".
Gostei .Quero ler mais .
Mr.Lester ,o Sr. com sua infinita paciencia comigo poderia postar mais escritos do Sr. Garibaldi ?
Desde ja agradeço.
Abraço






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John Lester disse...

Prezado André, fica agendada para depois das esfirras de Rudresh a postagem relativa à aboborificação de Miles Davis, o Roberto Carlos do jazz.

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

Chíííííí...
Roberto Carlos do Jazz?
Maldade!

Anônimo disse...

Valeu ,Mr. Lester!
Depois de publicado que tal alguem escrever uma replica?
Abraço















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John Lester disse...

Ok, combinado André.

Anônimo disse...

It seems different countries, different cultures, we really can decide things in the same understanding of the difference!
PE Net