E nós estamos satisfeitos com os nossos guias de música, Mr. Lester? Sim, Mr. Scardua, até que nossos guias estão melhorando pouco a pouco. Durante muitos anos a única referência bibliográfica digna de nota nesse campo foi a honesta Enciclopédia da Música Brasileira – lançada inicialmente em dois volumes pela Art Editora, em 1977 – e, revista e atualizada, em 1998 pela PubliFolha em tomo único. Quer dizer então, Mr. Lester, que já contamos com outra fonte de referência importante? Isso mesmo, Mr. Scardua. Em 2006 o Instituto Antônio Houaiss e o Instituto Cultural Cravo Albin fizeram editar pela Paracatu o vetusto tarugo Dicionário Houaiss Ilustrado da Música Popular Brasileira. Mas, então, porque essa cara desanimada, Mr. Lester? Bem, em primeiro lugar porque o Dicionário é muito parecido com a Enciclopédia – verbetes, biografias e discografia muito semelhantes entre si, salvo que, no Dicionário, as gravações de todos os artistas são amontoadas no final da obra, ao passo que, na Enciclopédia, as gravações acompanham os respectivos verbetes, facilitando consideravelmente a leitura e a consulta. Em segundo lugar, Mr. Scardua, verificamos a ausência imperdoável de muitos e importantes artistas.
Veja o caso do violonista Irio de Paula, instrumentista aclamado na Europa e sequer citado nas obras em questão. Dizem que ele já tocava profissionalmente aos seis anos, é verdade Mr. Lester? Sim, é correto Mr. Scardua, aos seis anos Irio já tocava em uma banda com seus irmãos e já se apresentava nas rádios cariocas. Sua carreira no Brasil inclui trabalhos com Paulo Moura, Baden Powell, Raul de Souza, Djalma Ferreira, Astrud Gilberto e Chico Buarque, entre muitos outros. No total, são mais de 60 lp’s e cd’s já gravados, como sideman e como líder, em contextos bastante diversos, com destaque para a Bossa Nova e o Jazz. Gravou, por exemplo, com Sal Nistico, Steve Grossman, Dannie Richmond, Archie Shepp, Don Pullen, Ray Mantilla, Phil Woods, Lee Konitz e Franco D’andrea, apenas para citarmos alguns. Na década de 70’ Irio parte em turnê pela Europa, acompanhando a cantora Elza Soares. Nessa época, apresenta-se com seu trio no Pescara Jazz Festival e termina por fixar-se na Itália. Desde então mantém agenda repleta, apresentando-se em programas de rádio e televisão, festivais e shows – como o realizado no Birdland de New York, em companhia do trompetista brasileiro Claudio Roditi, única oportunidade em que tive o privilégio de ouvi-lo ao vivo. Não bastasse, Irio tem trabalhado com artistas do padrão de Gato Barbieri, Barney Kessel, Tal Farlow, Toots Thielemans, Buster Williams, Bobby Durham, Jimmy Cobb, Fabrizio Bosso, Phil Woods e Gianni Basso, além de atuar como solista da Synphonic Orchestra of Sanremo and Palermo. Parece que ele também domina o cavaquinho, não é Lester? Sim, Roberto. Um dia, tenho certo, nossos guias de música chegarão ao nível de artistas como Irio.
Para os amigos Lester recomendou a faixa West Coast Blues , retirada do álbum Lembrando Wes Montgomery, gravado em 2003 e lançado pela Philology em 2004. Com mestre Irio estão Riccardo Ballerini (org), Francesco Lo Cascio (vib) e Pietro Iodice (d). E Mr. Lester deu a entender que nosso amigo Loronix anda preparando algo sobre Irio para publicação lá em seu blog. Já era hora, não era?
Veja o caso do violonista Irio de Paula, instrumentista aclamado na Europa e sequer citado nas obras em questão. Dizem que ele já tocava profissionalmente aos seis anos, é verdade Mr. Lester? Sim, é correto Mr. Scardua, aos seis anos Irio já tocava em uma banda com seus irmãos e já se apresentava nas rádios cariocas. Sua carreira no Brasil inclui trabalhos com Paulo Moura, Baden Powell, Raul de Souza, Djalma Ferreira, Astrud Gilberto e Chico Buarque, entre muitos outros. No total, são mais de 60 lp’s e cd’s já gravados, como sideman e como líder, em contextos bastante diversos, com destaque para a Bossa Nova e o Jazz. Gravou, por exemplo, com Sal Nistico, Steve Grossman, Dannie Richmond, Archie Shepp, Don Pullen, Ray Mantilla, Phil Woods, Lee Konitz e Franco D’andrea, apenas para citarmos alguns. Na década de 70’ Irio parte em turnê pela Europa, acompanhando a cantora Elza Soares. Nessa época, apresenta-se com seu trio no Pescara Jazz Festival e termina por fixar-se na Itália. Desde então mantém agenda repleta, apresentando-se em programas de rádio e televisão, festivais e shows – como o realizado no Birdland de New York, em companhia do trompetista brasileiro Claudio Roditi, única oportunidade em que tive o privilégio de ouvi-lo ao vivo. Não bastasse, Irio tem trabalhado com artistas do padrão de Gato Barbieri, Barney Kessel, Tal Farlow, Toots Thielemans, Buster Williams, Bobby Durham, Jimmy Cobb, Fabrizio Bosso, Phil Woods e Gianni Basso, além de atuar como solista da Synphonic Orchestra of Sanremo and Palermo. Parece que ele também domina o cavaquinho, não é Lester? Sim, Roberto. Um dia, tenho certo, nossos guias de música chegarão ao nível de artistas como Irio.
Para os amigos Lester recomendou a faixa West Coast Blues , retirada do álbum Lembrando Wes Montgomery, gravado em 2003 e lançado pela Philology em 2004. Com mestre Irio estão Riccardo Ballerini (org), Francesco Lo Cascio (vib) e Pietro Iodice (d). E Mr. Lester deu a entender que nosso amigo Loronix anda preparando algo sobre Irio para publicação lá em seu blog. Já era hora, não era?
14 comentários:
Boa lembrança Mr. Scardua. O Irio merece nossa homenagem.
Grande abraço, JL.
Bela menção Bob.Violonista de grande reputação internacional.O Brasil, ao lado da Espanha, concentra a maior densidade demográfica de “mestres das seis cordas” do hemisfério terrestre.Todavia, Bob Durham – morto em 6 de julho de 2008 , Barney Kessel - morto em 6 de maio de 2004 e Tal Farlow – morto em 25 de julho de 1998 - estão impedidos por “força maior” de prolongar sua continuidade de trabalho com Irio.
delicia...
Tenho esse álbum Roberto, é realmente muito bom. Beijo!
Mr. Scardua,
Sempre garimpando ótimos sons. Não conhecia o trabalho desse grande músico, aapenas tinha ouvido falar dele.
Seu fraseado, pelo menos na faixa postada, é absolutamente idêntico ao do homenageado Montgomery (será que esse diaco foi gravado em uma sessão espírita?).
Já está na minha agenda de futuras aquisições.
Forte abraço!
Grande Lester,
Vai separando uma cópia.
viola sinistra
Beleza de som!
Muito bom Roberto, valeu pela dica!
JLester:
Fantástica sua bandeja. Oferta melhor não haveria a essas alturas. O som certo na hora exata.
É o som swing/Brasil/west cool... Viva a música de lá, de cá, a mesma música, o mesmo talento.
Irio De Paula, um negro lírio do Rio.
E viva Raulzinho !
Jazzseen, the best.
Al observar ,con una mirada dulce,el movimiento de la MPB,parte del talento de ello,se debe a los instrumentistas.Aquellos que están noche y día con los compositores e intérpretes.Están en las salas de grabación en el más claro esfuerzo,para que todo ello quede claro y bonito.
También,muchos de ellos son reconocidos,y otros,no tanto.
Suele suceder que,algunos ya son compositores y arregladores de sus propias canciones.Otros solo músicos de sesión.No por ello,quitarle su valor mas rico y eficaz.
Brasil me emociona.Me hace mas gente.Siento que voy a irme de este mundo,como un buen samba,entonado por todos,brindando en la partida,porque hay mucha hermandad,dentro de lo más humano posible.Este es mi sentido homenaje a el 50% de cada disco,de cada "autor/intérprete/compositor".E tudo demais,Amén.
Cuales son los nombres que a usted,le son familiares.
Si nombramos los grandes del choro,todos son instrumentistas.Sin dudarlo viene,Pixinguinha,Abel ferreira,Garoto,Bocato,entre otros.
Y si vamos a la bossa,el violao(guitarra) cumple el rol principal,con un Joao Gilberto ,voz cantante de tamaño movimiento,pero hago justicia,e imploro mas aún por gente maravillosa,como Marco Pereira,Mauricio Carrilho,Robson Miguel(un as de todos los instrumentos de cuerdas,docente e showman),el gran Baden Powell,y sin olvidar,Toquinho y su maestro Paulinho Nogueira-
Otros Paulinho do Pinho,que está en este país,en Santiago del Estero.
Ni hablar de Pepeu Gomes,el gran Jimi Hendrix brasileiro.Robertinho do Recife uno de los mejores guitarristas(electrica) del Brasil junto a Liminha.
Sergio Dias,(ex-Os Mutantes)que vive fuera del Brasil y es un virtuoso del bajo.
Paulinho Guitar,que tocó con Marina Lima,excelente lanzó su primer disco.
Y porque no hablar de la percusión...uy...se hace largo.Robertinho Silva,en casi todos los discos de Milton Nascimento.Papete y su berimbau ,dando toques magistrales en un Montreux al lado de Toquinho.
Ciro Monteiro,y su "caixinha de fósforos" marcando el compás.
Joe Barone en batería ,de los Paralamas.
Pero,entre tantos nombres de los movimientos mas escuchados,surgen hacedores de música más Trabajada,si es que así podemos calificarla.
Tres nombres:Egberto Gismonti-Hermeto Pascoal--Nanâ Vasconcellos-
Otros Tres :Airto Moreira-Eumir Deodato-Laurindo Almeida
Y van estos:Marcus Vianna-Wagner Tiso-Camargo Mariano
Otros:Mauricio Einhorn-Sivuca-Renato Borgethi.
De alguna manera todos ellos,ilumina el Brasil.Y son muchos,de los cuales iré colocando datos,alguna foto o disco,como referencia.
Un justo homenage a ellos y a los que no son tan reconocidos.
A los que son dulce en su instrumento y lo estudian con constancia.Y hacen de sus sonidos un país,mas musical.
Recuerdo una anécdota de Toquinho.Jovencísimo,que iba a tomar clases con el gran Paulinho Nogueira,y como el queria al profesor para aprovecharlo mejor el solito,se paraba en las escaleras,y avisaba que "el profe no podía dar clases" los otros se retiraban y Toquinho subía las escaleras,y golpeaba la puerta,del profe.A lo que el maestro,preguntaba,"hoy estamos solos,parece¿?",y un pícaro Toquinho respondía :"así parece".No le duró mucho la travesura,pero la sensación de este Antonio Pecci,el "Toquinho",disfrutaba como nadie las enseñanzas y las ganas de sacar lo mejor de su instrumento,es una prueba de amor,de que hay personas,que están mas allá de cualquier cosa y contrariedad,por y para el Arte.
(...)
Dom Um Romao.Que se fué a radicarse a los Estates en donde la bossa y sus influencias jazzeras,daban mas resultado para el trabajo de muchos excelentes bateristas y percusionistas.Bueno,este es el caso de uno de ellos.Hace dos años encontré en Zivals,disquería de Baires,una joyita de Airto Moreira y otro de Dom Um Romao.Nunca invertí tan bien mis cobres como ese día.Búsquelo.El ya está tocando con los dioses,pero conozca la obra de este músico de la percusión y bateria(clásica).Particip`´o en muchos discos,si quiere mas datos,bueno...que tal este Weather Report-
Es bossa.Pero no quería dejarlo de lado,como instrumentista excelente que es.Además un gran olvidado,junto a Irio de Paula,en violoes,y tantos otros.Imperdonable.Aquí,dorados años 70(y tumultuosos,decía lo de dorados,por edición discográfica,eh¿?)cuando el sello Trova existía y encantaba con inciativas a través de su sello ,editó varios discos de este re-músico.Unos discos de Sebastiao con Pedro dos Santos,que era un percusionista a lo Hermeto y sacaba sonido hasta el recipiente de desodorante en barra "Odorono"(jajajajja),de verdad.Las fotos de los discos ,delataban las improvisaciones y su cocina de sonidos.Un Sebastiao hiperconcentrado,dedillaba acordes,monstruosos,de Baden,Vinicius y algunas composiciones propias.Excelente-
Maestro.Genio.En las filas del catálogo de la ECM.Que más podemos aclarar la foto es para ilustrar y que sepa él o cualquier admirador que siempre está presente.He escuchado recientemente "Arvore" de hace varios años,y cada vez sorprende más.Desde su Carmo natal para todo el mundo.
Naná ,que no vino a Córdoba.Pero extraje esta foto de un libro que poseo,se llama Jazz,de editorial Diana.Y allí la sección sobre percusión está a cargo de Naná Vasconcellos,en donde demuestra su "cozinha musical".Ya sabe,busque alguna joyita de Naná Vasconcello.es el sonido de algún santo pidiendo bailar.
Marcus Vianna,que por si fuera poco está entre las dos aguas,de una música progresiva sinfónica en el Brasil y/ o instrumental por derecho propio.Ya sé que Marcus,realizó material de bandas de sonidos para TV como "Pantanal"(bellísima,por cierto) o las últimas "Terra Nostra" y "O clone".Pero lo que más quiero rescatar por justicia es de un Marcus Vianna en Sagrado Coraçao .Mineiro,de nacimiento,ciudadano del mundo sin dejar de ser brasilero,Marcus Vianna ,es hijo del pianista y compositor Sebastiao Vianna,una gran inspiración para la música colonial.Iba a ser pianista como el padre,pero a causa de la miopía avanzada,decidió estudira violín y fué autodidacta.Trabajo con otros mineiros,como Lo Borges,Beto Guedes,incursionando en toda la movida,sonora desde Minas Geraes para el mundo. Pasó muchas necesidades,porque si bien,es un exepcional músico,desde que formó su primera banda de rock sinfónico,a realizar la banda de sonidos para Pantanal,solo los empresarios realizaron sus ganancias.Pasando a realizar jingles...para poder subsistir y mantener a la familia.Luego con el exitos de "Terra Nostra",mas "O clone",todo fué tomando su curso,y hoy hasta fundó su propio sello:"Sonhos & Sons"("sueños y sonidos") que tiene además de la obra de Sagrado,también discos de Uatki,y trabajos dedicados a los grandes como Ernesto Nazareth,Patapio da Silva y Cuiquinha de Gonzaga.Joyas!.En breve algunas tapas.
SAGRADO CORAÇAO DA TERRA.Un clásico.Flecha.Una joya ,realizada en tratamientos armónicos y viajes creados por Marcus Viana y amigos.Como les decía nada que ver con los discos "mas retocados,para vender".Pantanal también es otra obra imprescindible.Marcus Viana tiene su propia web,usted puede acceder a traves del buscador por Yahoo.com.br-
Pero para que no se quede con las ganas he aquí otra muestra de talento y cariño del maestro Marcus Viana.Es Pantanal,obra Sinfónica.Banda de Sonido.Y vendió bastante,pero a la altura.Mi opinión sobre la banda de sonido de "O CLONE",me la reservo para no romper el encanto...vieron¿'?
(...)
UATKI es el nombre de este excelente grupo ,que fabrican sus propios instrumentos ,experimentalesy MAPA es el álbum en cuestión.Como les decía, hacen sus propios instrumentos(no son tan exóticos,como los de Les Luthiers) pero sí "delicados y trabajados",mas en el concepto de instrumentos experimentales,para unos sonidos de gourmet,si se me premite la expresión.Y con un marcado camino hacia lo delicado,evidentemente.Mientras yo sigo experimentando con mi marimba de vidrio,esperando un milagro sacar sonidos como ellos,prometo que comentaré mas de este grupo,porque merece una relectura de sus discos.
NANÁ VASCONCELOS por el sello ECM.Y porque vamos a negar que cualquiera de Naná es imprescindible.Como el realizado con Agustín Pereyra Lucena,una joya!!O con Egberto Gismonti: "Duas Vozes".Este hombre cuyo nombre es sinónimo de música ,realiza clínicas por Europa,ha tocado con los mejores,y es Brasileiro.Pero lo que mas amo de él ,es que es incondicional a uno de mis instrumentos favoritos:el Berimbau.
Si no le bastó lo que venía diciendo de Nana Vasconcelos,le invito a que escuche algunos de los 3 albunes de "Codona" ,realizados por pura dedicación con Collin Walcott(ex-Oregon ),Don Cherry,y el gran Nana .Además ,aparte de todo eso,va a sentir la energía de los 3 y matar a saudade por Colin Walcot,que ya no esta mas entre nosotros.AIRTO MOREIRA.A estas alturas cualquier disco es bienvenido del hacedor de sonidos en ritmos de jazz,don AIRTO MOREIRA.Quién ha tenido la gentileza de contestar a la que subscribe en esta web.Airto hace años que vivo en los EE.UU-Fué su comienzo casi mágico y como baterista pero como buen brasilero,adopto rápidamente la fusión con instrumentos de los mas versátiles muchos de ellos construídos por él mismo,AIRTO MOREIRA.Verlo es un espectáculo.Siempre con su mujer ,Flora Purim,cantante y también una excelente improvisadora con tintes de jazz,de lo cual me atrevo a decir,no es valorada como se debe. Aquí una tapa de disco para ilustrar a este gran Airto.Pero hay mucho mas allá de esta muestra.Recordandolo con amor,sería el encabezado cierto,de que ,él fué un grande en aquella vieja formación de los´60 con Hermeto Pascoal,com "QUARTETO NOVO".Preciosismo con la naturaleza al servicio del hombre a traves de los sonidos si los hay,que nadie me diga que en la montaña de la percusión ,el nombrte de Airto...jamás deja de brillar.
(...)
Para mas datos Quarteto Novo,año 1967-Théo de Barros,Heraldo do Monte,Hermeto Pascoal y Airto Moreira. Este disco,es de una belleza,que me es difícil describir.Su nombre: "A floresta do Amazonas .de Villa Lobos".Sus realizadores de tal joya:Joao Carlos Assis Brasil,Wagner Tiso,y Ney Matogrosso,en voz.Con participación de Jacques Morelembaum,y Jurim Moreira.
Un tema,como "O cair da tarde",en donde un Ney Matogrosso,susurra las estrofas eternas de una bella melodía en compañía al piano de Wagner Tiso. Y la regencia del maestro Joao Carlos Assis Brasil,(gemelo de Vitor Assis Brasil,fallecido unos años antes e idem de talentoso).Si Villa Lobos hizo quiso abrazar a la naturaleza y preservarla ,lo consiguió,porque es un disco para guardarlo en la memoria y en el corazón.
Infelizmente,Rosinha de Valença,sufrió un derrame cerebral hace algunos años,que la llevo hasta su final el año pasado.Pero los artistas de la MPB ,en los diferentes estilos,le rinden a cada momento tributo,no solo para recordarla,como lo fué en aquel momento para ayudar la a costear su tratamiento.Sin embargo ,ella partió un 11 de junio del año 2004.Mi sentimiento hacia su obra es de eterno agradecimiento,y ojalá muchos de ustedes,en mi Córdoba yArgentina en sí ,o usted quién tiene hambre de conocer guitarristas brasileros puedan tener la oportunidad de conocer algo de la obra de Rosinha de Valença.Hay un disco,se llama "Sivuca & Rosinha de Valença ao vivo",un precioso disco en vivo,del año `77.En esta petit reseña he querido recordarla y decirle,"Gracias,señora música!
Luciano Perrone,señoras y señores.Un baterista ritmico,como nadie.Muy showman,pero eficaz.Este baterista,definió los conceptos de la percusión en el samba.Al lado de Radamés Gnatalli,pudieron darle la exclusividad de tales conceptos ritmicos,para el samba.Este disco "Bateria fantástica" es sin desperdicio.
Pena que mucho de su material no está editada en cd.No podía faltar en nuestra lista de instrumentistas.
Robertinho Silva.He aqui otro baterista y percusionista excelente.Colega,hermano de ruta del gran Milton Nascimento,en casi todos sus discos.Un artista completo.Participó en el grupo Som Imaginario.Joao Bosco,Gal Costa ,Wayne Shorter,George Duke,Sarah Vaughan. Cuenta que estudió con el método Gene Krupa,autodidacta,hijo de músicos.Fundó,"Centro de Percusión Alternativo"en donde dá clinicas de batería y percusión.
Nenê
Excelente músico,baterista,percusionista,pianista y guitarrista,cuyo Porto Alegre vió nacer.
Tocó con el mágico Hemeto Pascoal ,quién ha sido uno de sus profesores de orquestación.
Su etapa fértil en la orquestación de Pascoal va entre los años 1972 a 1974 aproximadamente.
Como muchos artistas a darse a conocer participa en varios festivales de la época .
Por un tiempo comparte escenario con Moacir Peixoto trío.Un grupo inolvidable.
Viaja mucho a Brasil donde es muy reconocido y admirada y participa en los discos de la artista japonesa dedicada a la bossa nova,Lisa Ono.
Postar um comentário