Tombonista do bebop, desde cedo trabalha com grandes mestres, como Coleman Hawkins. Após o serviço militar, aos 24 anos Gee já gravava com Dizzy Gillespie e, em seguida, trabalha com Joe Morris, Gene Ammons e Sonny Stitt. Na década de 1950, integra a banda de Count Basie, trabalha com Illinois Jacquet e grava novamente com Gillespie. Em 1956 Gee parte em turnê pela Europa acompanhando Sarah Vaughan e, em 1959, passa a integrar a orquestra de Duke Ellington, com quem permaneceria até 1963, atuando algumas vezes como solista - ouça, por exemplo, seu desempenho em C Jam Blues - e compondo alguns números para a formidável orquestra. Depois disso, a carreira de Gee parece entrar em declínio, embora tenha ainda trabalhado com músicos importantes, como Paul Quinichette, Johnny Griffin e Brooks Kerr. Nos anos 1970, praticamente desaparece da cena jazzística - desconhecemos outro registro que não seja sua apresentação em New York, em 1975, ao lado de alguns integrantes da banda de Ellington. Gee nasceu em 1925 e morreu jovem, aos 54 anos. Trombonista versátil, dominava as sinuosas curvas do bebop e navegava tranquilo pela sonoridade enganosamente calma do cool jazz. Tendo iniciado os estudos musicais ao trompete, passa para o trombone aos 11 anos. Infelizmente, Gee só gravou um álbum como líder, Jazz By Gee, em 1956, para a Riverside. Para os amigos, fica a faixa I'll Remeber April , do referido álbum, com Ernie Henry (as), Joe Knight (p), Wilbur Ware (b) e Arthur Taylor (d).
10 comentários:
trombone sinistro
Uma raridade este Matthew Gee. Um dos poucos discos em que aparece como lider, despontando como side man o esquecido, mas correto altista Ernie Henry e na cozinha destaque para o desconhecido e excelente pianista Joe Knight e para um dos melhores bateristas do ramo, Art Taylor. Sim, isto é jazz! Grande pedida mr.Lester.
Muito bom mesmo!
Beleza!
Muito bom passar por aqui,é música boa na certa!
Lester,
Gosto!
Obrigada pela apresentação.
Abraço lusitano.
Som muito maneiro.
Amplexos fumegantes.
Grande Cigarra! Que bom que veio. Grande abraço aos amigos do Jazzseen.
JL
Mr. Lester,
Como de hábito, mais uma excelente "descoberta" do jazzseen.
Nossos ouvidos agradecem!
Abração!
Som up, o do camarada. Valeu, Lester.
PS - estou ensaiando uns traços para depois, quem sabe no seu atelier, arriscar uma tela. Levei o convite a sério.
Gostoso o som, vou ouvir de novo pala manhã, ver se me animo...
Postar um comentário