Os outros quatro saxofonistas tenores que mereceram o mesmo destaque (10 primeiros dos 50 top albums) foram: Coleman Hawkins (4º), por seu solo sobre Body and soul (1939), hoje constante de uma compilação da RCA, editada em 1996; Lester Young (5º), tal como registrado na antologia da Mosaic intitulada Lester Young with Count Basie, 1936-1940; Wayne Shorter (6º), pelo LP Speak no evil (Blue Note, 1965); Paul Gonsalves (8º), por seu célebre solo de 27 choruses em Diminuendo and crescendo em blue, faixa do LP Ellington at Newport (Columbia, 1954).
Na relação da JT dos top 50 álbuns de saxofonistas tenores de todos os tempos, Coltrane e Rollins aparecem também, cada um deles, em outras quatro gravações, como líderes ou em destaque. Trane por sua atuação em Kind of blue (Columbia, 1959) — a lendáriamasterpiece de Miles Davis — e ainda em John Coltrane and Johnny Hartman (Impulse, 1963), The complete 1961 Village Vanguard recordings (Impulse) e Lush life (Prestige 1961). Sonny Rollins por: A night at The Village Vanguard (Blue Note, 1957); Our man in jazz (RCA, 1962); Sonny side up (Verve, 1958), na companhia do parkeriano Sonny Stitt;Sonny meets Hawk (RCA, 1963), o encontro único em disco com o mestre Coleman Hawkins.
O grande e muitas vezes esquecido Joe Henderson (1937-2001) teve expressivo reconhecimento na eleição promovida pela JT. Cinco álbuns de sua notável discografia para o selo Blue Note foram escolhidos entre os top 50: Inner urge, 1965 (17º); Mode for Joe, 1966 (22º); In’n out, 1964 (25º); The state of the tenor/Live at The Village Vanguard, 1985 (30º); Page one, 1963 (36º).
A revista também publicou os votos dos eleitores convidados, destacando tenoristas que se notabilizaram nas últimas três décadas, como Joe Lovano e Chris Potter.
Joe Lovano votou nas seguintes performances: Coltrane’s sound (Atlantic, 1960), gravado por John Coltrane nas mesmas sessões que renderam o antológico My favorite things; Our man in jazz, Sonny Rollins; Speak no evil, Wayne Shorter; The chase (MCA, 1952), a lendária sax battle Dexter Gordon-Wardell Gray; In ’n out, Joe Henderson.
As escolhas de Potter foram: A Love supreme, John Coltrane; Newk’s time (Blue Note, 1957), Sonny Rollins; Speak no evil de Shorter, também; Lester Young trio (Mercury, 1951);Inner urge, Joe Henderson. (Fonte: Luiz Orlando Carneiro para o JB Online).
5 comentários:
Os "críticos de jazz", especialmente os americanos, só servem p'ra isso: elaborarem ridículas "listinhas dos 10 mais" do jazz, que não representam verdadeiramente coisa nenhuma. Quem acreditar nassa indicação dos "The top 50 tenor sax albums of all time", devem também acreditar nas "Historinhas do Boi-Tatá". Santa paciência!!!!
master lester,
concordo com o comentarista 'predador'...listas inconfiáveis...abrsonoros e saudosos
Excelente postagem, não importa se concordemos plenamente ou não, mas dá uma visão da turma dos críticos e nos lembra principalmente vários magníficos trabalhos até mesmo esquecidos.
Valeu John
Abraços
Mario Jorge
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Gostaria de saber se há algum amigo saxofonista que tenha um sax tenor desativado, pois preciso de uma coluna do F# agudo, pois meu tenor sofreu uma queda durante um show e perdeu esta coluna. Quem puder me ajudar, entrar em contato pelo e.mail fabiosaxx2009@hotmail.com, Facebook fabiojosé ou pelos telefones (75)99473084 ou (75)98322947. Desde já agradecido e valores a combinar, disposto à negociação.
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