
Estava esquecendo de outro clarinetista que, aliás, não é só clarinetista: ele também toca sax. E bem.
Jimmy Giuffre é um daqueles caras ultra versáteis. Trafegou com a rapaziada da costa oeste e fazia umas experimentações interessantes com trios (sem bateria). Durante as últimas

três décadas o camarada fez de tudo um pouco e viajou bastante ao lado de
Paul Bley e
Steve Swallow. O disco que apresentarei -
The Jimmy Giuffre 3 - é da fase ao lado de
Jim Hall e
Ralph Peña (
1956). Nesse disco ouve-se com clareza o jogo de contraponto entre os instrumentistas (
Jimmy toca tenor e barítono, além do clarinete), criando a sensação de um quebra-cabeça que se ajusta gradualmente. O clima experimental é patente, mas guarda a leveza do
cool jazz. Dê um clique no
gramophone by Salsa que você poderá ouvir duas faixas.
2 comentários:
Não apenas concordo cabalmente com Mr. Salsa como também já ouvi mais de 5 vezes esse disco. Excelente.
O que muitos creditam a Ornette Coleman, em 1959, já estava sendo feito por Jimmy em 1956. Mas sem alarde ou festejo. Grande disco.
Postar um comentário