
No final do mês de janeiro de
2002, o guitarrista
Jim Hall reuniu-se com um grupo de músicos jovens (pelo menos para o padrão dos decanos do
Clube das Terças) para fazer um sonzinho. Os jovens são
Joe Lovano,
George Mraz e
Lewis Nash (que já estão há algumas boas décadas tocando "pelaí"). O som parece retomar a proposta do
Jimmy Giuffre 3, no qual
Hall contribuiu com a sua guitarra: isso é facilmente perceptível nas duas faixas iniciais
(Slam e
Border crossing). Essa última, como o nome sugere, trafega no território pautado por alguma experimentação no campo harmônico, melódico e, principalmente, ritmico (sem novidades, mas me agrada o diálogo entre os instrumentistas - especialmente quando eles valorizam as pausas). Isso continua em
Feel free: a rapaziada estava, como se diz, tirando um som e se exibindo pro povo de Cambridge (devia ser aquele público metido a intelectual). Acho, porém, que o trio de
Jimmy foi mais eficiente (é aquela estória: no jazz não dá pra repetir a mesma experiência). Acho que
Hall estava querendo mostrar aos ouvintes como deveria ter sido o seu encontro com
Jimmy (e também com
Sonny Rollins, como fica patente em
Say hello to calypso), mas, nesse caso, eu prefiro ouvir a gravação original. Por isso, eu não colocarei nenhuma faixa no meu
Gramophone.
2 comentários:
que sacanagem é essa salsa???
poe uma track lá pra gente!!!
Pô, eu achei o disco chatinho. Um revival bobo. Mas, diante do apelo, eu tentarei deixar uma faixa (mais tared, porque agora eu vou assistir Victor Biglione).
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