01/08/2006

Nosso macambúzio Pres

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Não foram poucas as vezes em que adverti nosso ínclito presidente do Clube das Terças a não ouvir Art Tatum solo em demasia. Como sempre faço nesses casos de virtuoses geniais do piano, recomendo doses homeopáticas da coisa, sempre em trio ou quarteto. O som rocambolesco e rococó de certos pianistas, como Errol Garner e Friedrich Gulda, podem nos causar diabetes auditiva com sequelas irreversíveis. Resultado: nosso sempre alegre, sorridente e divertido presidente encontra-se agora em profundo estado de melancolia. Ao sorumbático amigo reforço as recomendações das gravações que Art Tatum fez com Ben Webster e Roy Eldridge para a Pablo. Ou então o blues que coloquei logo acima, no Gramophone Jazzseen, com os irmãos Dorsey. Afinal, o jazz está aí para nos fazer sorrir.

7 comentários:

Anônimo disse...

É verdade...a gente fica sorrindo e animado ... valeu!

Salsa disse...

GENIAL!!! Igualzinho som que eu fiz ontem no Don Oleari

Anônimo disse...

Quem é o cara com a loura???

Anônimo disse...

Meu caro Lester, que negócio é esse de culpar a música do pobre do Art Tatum pelas minhas vicissitudes existenciais? De qualquer modo, curti o vídeo, bem animado, com Tatum traçando o piano com os doze dedos e os irmãos Dorsey mostrando, quem diria, que não ficavam deslocados numa boa jam session.

P.S.: Quem é a loura com o cara?

Anônimo disse...

Muito bom, Lester!

PS: quem são o cara e a loura?

Salsa disse...

É o motivo do som, a loura, of course.

Anônimo disse...

Tá lá no filme Bird: a derradeira audição de Parker foi Jimmy Dorsey. Ouviu e, catabum...