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E quem disse que somente trompete e saxofone podem fazer jazz? Na espetacular série Instrumentos Estranhíssimos, iniciada em outubro de 2006 com o bassoon de Daniel Smith, teremos oportunidade de conferir os diversos primos-pobres dos instrumentos de jazz. Hoje vamos de bagpipe, ou seja, gaita de foles, aquela coisa escocesa esquisita cheia de canudos saindo de um colorido saco fofo (vide foto abaixo). O único tocador de gaita de foles no jazz que eu conheço é Rufus Harley, um saxofonista que resolveu fazer a diferença tocando a estranha coisa. Seu estilo seria um hard bop bastante independente, cheio de influências múltiplas. O espírito de Rufus nos lembra um pouco aquela loucura de Roland Kirk, o cego mais visionário que o jazz já viu. No Gramophone By John Lester você pode conferir o som de Rufus em duas faixas: Scotch & Soul e Pipin’ The Blues. Na primeira ele toca apenas bagpipe e, na segunda, ele manda no tenor e no bagpipe, ao lado de Sonny Stitt no alto. Nessas horas, onde é possível ouver gaita de foles com pandeiro, é impossível não lembrar de nosso emérito presidente do Clube das Terças: Reinaldo Santos Neves, um admirador confesso de tambores e afins. No órgão Don Patterson, Billy James na bateria. Mesmo o argonauta mais temeroso pode ouvir sem medo: apesar da excentricidade, o cara sabe o que faz.
E quem disse que somente trompete e saxofone podem fazer jazz? Na espetacular série Instrumentos Estranhíssimos, iniciada em outubro de 2006 com o bassoon de Daniel Smith, teremos oportunidade de conferir os diversos primos-pobres dos instrumentos de jazz. Hoje vamos de bagpipe, ou seja, gaita de foles, aquela coisa escocesa esquisita cheia de canudos saindo de um colorido saco fofo (vide foto abaixo). O único tocador de gaita de foles no jazz que eu conheço é Rufus Harley, um saxofonista que resolveu fazer a diferença tocando a estranha coisa. Seu estilo seria um hard bop bastante independente, cheio de influências múltiplas. O espírito de Rufus nos lembra um pouco aquela loucura de Roland Kirk, o cego mais visionário que o jazz já viu. No Gramophone By John Lester você pode conferir o som de Rufus em duas faixas: Scotch & Soul e Pipin’ The Blues. Na primeira ele toca apenas bagpipe e, na segunda, ele manda no tenor e no bagpipe, ao lado de Sonny Stitt no alto. Nessas horas, onde é possível ouver gaita de foles com pandeiro, é impossível não lembrar de nosso emérito presidente do Clube das Terças: Reinaldo Santos Neves, um admirador confesso de tambores e afins. No órgão Don Patterson, Billy James na bateria. Mesmo o argonauta mais temeroso pode ouvir sem medo: apesar da excentricidade, o cara sabe o que faz.
4 comentários:
Depois de ouvir isso, acho que só fazendo igual ao gato de estimação do Reinaldo, que se atirou do 12 andar depois que ouviu Roland Kirk com Faroah Sanders. Sai fora dessa Vinicius.... J.L. Mazzi
Vinícius, eu havia deixado uma mensagem no seu blog, mas, pelo jeito, você não costuma conferir. Eu disse que você havia ganhado um cd por ter sido o único que deu palpite sobre o que a mocinha estava lendo naquele monte de feno. Se quiseres, eu tenho uma caixa com dez discos do Roland. Não liga pro João Mazzi,não, porque esse, no que se refere ao jazz, é completamente fundamentalista.
Lester, que paradinha é essa,as fotos passando e as letrinhas caindo, que fofo! AMEI!
Prezados Vinicius, João, Salsa, Alessandra e demais amigos do Jazzseen: em pleno Tim Festival e vcs por aqui tricotando? Bem, acabei de colocar uma linda menina para dormir (ela gosta que eu cante canções de ninar para ela). Depois que recuperar minhas forças, retorno para defender Roland Kirk & Cia.
E, Vinicius: se quiser o disco do Eldar é só me dizer como, onde e quando. Preferindo escreva para meu e-mail: johnlestervix@hotmail.com
Até mais tarde, lá no Herbie Hancock!!!
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