
O meu amigo
Bernardo Oliveira (filósofo, romancista e apreciador de pianistas) presenteou-me com um disco de
Michel Petrucciani (falecido em
1999). Conto, agora, com oito cds na minha discoteca que, aliás, estavam um pouco abandonados.
Michel merece melhor tratamento. O camarada, lá, todo prejudicado por uma doença fatal (e com apelido simpático: glass bones), sabia como poucos colocar o coração nas pontas dos dedos. Isso pode ser confirmado no cd
Conferénce de presse, o qual é compartilhado com o organista
Eddis Louiss (que mais uma vez me impressionou). O duo é marcado por um intenso diálogo (que vocês poderão conferir no tema
Jean-Philippe Herbien) que não deixa dúvidas sobre o nível excepcional dos dois tecladistas. Outro cd marcante, para "este que vos tecla", é o
Power of Three, gravado em
Montreux. Reúnem-se para uma sessão e tanto de jazz,
Michel.
Jim Hall e
Wayne Shorter (que, creio eu, impulsionado pelos dois primeiros, consegue tocar com mais coração e menos cérebro). A faixa de abertura -
Limbo (de
Shorter) - é interpretada como nunca. Vale dar uma conferida ali no
Gramophone by Salsa.
3 comentários:
Eu tenho o primeiro (cnferénce - são dois cds). Gosto especialmente da faixa So What.
Fontes respeitáveis informam que Michel não morreu. Ele teria apenas encolhido. A busca continua.
Muito bom o disco do homen que sumiu no "spectro"com o Eddy Louiss, especialmente a faixa "Jean-Philippe Harbien".Sensacional mr. Salsa
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