O meu amigo Bernardo Oliveira (filósofo, romancista e apreciador de pianistas) presenteou-me com um disco de Michel Petrucciani (falecido em 1999). Conto, agora, com oito cds na minha discoteca que, aliás, estavam um pouco abandonados. Michel merece melhor tratamento. O camarada, lá, todo prejudicado por uma doença fatal (e com apelido simpático: glass bones), sabia como poucos colocar o coração nas pontas dos dedos. Isso pode ser confirmado no cd Conferénce de presse, o qual é compartilhado com o organista Eddis Louiss (que mais uma vez me impressionou). O duo é marcado por um intenso diálogo (que vocês poderão conferir no tema Jean-Philippe Herbien) que não deixa dúvidas sobre o nível excepcional dos dois tecladistas. Outro cd marcante, para "este que vos tecla", é o Power of Three, gravado em Montreux. Reúnem-se para uma sessão e tanto de jazz, Michel. Jim Hall e Wayne Shorter (que, creio eu, impulsionado pelos dois primeiros, consegue tocar com mais coração e menos cérebro). A faixa de abertura - Limbo (de Shorter) - é interpretada como nunca. Vale dar uma conferida ali no Gramophone by Salsa.
22/11/2006
O jazz francês: Petrucciani
O meu amigo Bernardo Oliveira (filósofo, romancista e apreciador de pianistas) presenteou-me com um disco de Michel Petrucciani (falecido em 1999). Conto, agora, com oito cds na minha discoteca que, aliás, estavam um pouco abandonados. Michel merece melhor tratamento. O camarada, lá, todo prejudicado por uma doença fatal (e com apelido simpático: glass bones), sabia como poucos colocar o coração nas pontas dos dedos. Isso pode ser confirmado no cd Conferénce de presse, o qual é compartilhado com o organista Eddis Louiss (que mais uma vez me impressionou). O duo é marcado por um intenso diálogo (que vocês poderão conferir no tema Jean-Philippe Herbien) que não deixa dúvidas sobre o nível excepcional dos dois tecladistas. Outro cd marcante, para "este que vos tecla", é o Power of Three, gravado em Montreux. Reúnem-se para uma sessão e tanto de jazz, Michel. Jim Hall e Wayne Shorter (que, creio eu, impulsionado pelos dois primeiros, consegue tocar com mais coração e menos cérebro). A faixa de abertura - Limbo (de Shorter) - é interpretada como nunca. Vale dar uma conferida ali no Gramophone by Salsa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Eu tenho o primeiro (cnferénce - são dois cds). Gosto especialmente da faixa So What.
Fontes respeitáveis informam que Michel não morreu. Ele teria apenas encolhido. A busca continua.
Muito bom o disco do homen que sumiu no "spectro"com o Eddy Louiss, especialmente a faixa "Jean-Philippe Harbien".Sensacional mr. Salsa
Postar um comentário