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O francês St. Germain, nascido Ludovic Navarre, é um dos poucos produtores de house music que eu consigo ouvir com prazer. Ok, o camarada não toca nada, apenas produz. Mas já tínhamos falado sobre isso na resenha que trata do Acid Jazz: o conceito atual de compositor tem que ser alterado, tanto quanto o de instrumentista. Já sabemos que hoje qualquer um pode ‘compor’ através de colagens, mixagens, manipulações de sons, trechos musicais ‘emprestados’, acelerando ou desacelerando o tempo através de baterias eletrônicas e outros instrumentos inusitados, como o turntable (toca-discos). Ainda que Bach e Beethoven arrepiem-se, cá estamos nós entrando no século XXI com novos conceitos de composição, arranjo e execução. St. Germain esbanja criatividade e bom gosto no seu álbum de estréia: Boulevard, gravado em 1996. Nele você encontra de tudo um pouco: sampling, looping, overdubbing, turntable além de músicos de carne e osso tocando instrumentos acústicos, como os competentes Edouard Labord no saxofone, Pascal Ohse no trompete e Alexandre Destrez no piano. Se você gosta de jazz e ela de dance music, St. Germain pode ser a solução. Como tira-gosto ficam as faixas Deep In It e Sentimental Mood, todas do álbum Boulevard. É logo ali – acima, à direita – no Jazzseen Salad.
O francês St. Germain, nascido Ludovic Navarre, é um dos poucos produtores de house music que eu consigo ouvir com prazer. Ok, o camarada não toca nada, apenas produz. Mas já tínhamos falado sobre isso na resenha que trata do Acid Jazz: o conceito atual de compositor tem que ser alterado, tanto quanto o de instrumentista. Já sabemos que hoje qualquer um pode ‘compor’ através de colagens, mixagens, manipulações de sons, trechos musicais ‘emprestados’, acelerando ou desacelerando o tempo através de baterias eletrônicas e outros instrumentos inusitados, como o turntable (toca-discos). Ainda que Bach e Beethoven arrepiem-se, cá estamos nós entrando no século XXI com novos conceitos de composição, arranjo e execução. St. Germain esbanja criatividade e bom gosto no seu álbum de estréia: Boulevard, gravado em 1996. Nele você encontra de tudo um pouco: sampling, looping, overdubbing, turntable além de músicos de carne e osso tocando instrumentos acústicos, como os competentes Edouard Labord no saxofone, Pascal Ohse no trompete e Alexandre Destrez no piano. Se você gosta de jazz e ela de dance music, St. Germain pode ser a solução. Como tira-gosto ficam as faixas Deep In It e Sentimental Mood, todas do álbum Boulevard. É logo ali – acima, à direita – no Jazzseen Salad.
7 comentários:
Pensemos do seguinte modo: se eu tiver que escolher entre o puro e simples bate-estaca que rola nas boates, raves e o escambau, e esse som, eu fico com esse (o inferno seria incontestavelmente aqui). Mais um ponto: fica mais do que patente a importancia da bateria para o jazz: aquela "quebradeira" toda, ou a simples conduçao rompe com o movimento mecanico taylorista (que a bateria eletronica tao bem reproduz) que impregna a ordem mundial desde o advento da revoluçao industrial
Traduzindo esta josta toda: St.Germain/Boulevard = música de inferninho(boite de 5a.categoria).
Delícia ouvir o jazzseen durante o almoço...
Enfim algo com menos de 50 anos!!!
Nunca mais volto nesse blog!!!
Bom demais esse acid jazz!
Boa !!
gosto deste grupo
O album "Tourist" é melhor que esse, foi o primeiro que ouvi e nessa linha o St Germain reina fácil
para horror dos jazzófilos !
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