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Os amigos têm me criticado só porque eu disse que não gosto do som do órgão. Faço, hoje, uma ressalva: eu não gosto do jeito dramático que alguns organistas executam as peças. Às vezes acontece com alguns músicos o destempero de deixar todo o peso das mãos caírem sobre o teclado e, conseqüentemente, produzir um som semelhante a um monte de gansos histéricos no cio. Mas isso não é uma regra geral (eu até elogiei um organista francês - Ediss), agora mesmo eu estou ouvindo o último presente recebido: o disco Unity, de Larry Young. Apesar das minhas reticências, confesso que o som rola bem e sem ataques histéricos. O grupo é estelar e produz um som que merece uma conferida. O camarada conta com a companhia de Joe Henderson, Woody Shaw e Elvin Jones que, de fato, dão uma grande contribuição para a unidade do disco. A faixa que eu mais gostei foi If, uma composição de Henderson. Está logo ali no Gramophone by Salsa para vossa apreciação.
8 comentários:
Sr. Salsa: primeiramente o nome do organista frances é Eddy Louiss, alias de boa tecnica e de toque sutil e suave: segundamente aguentar Larry Young com Joe Henderson e Elvin Jones é dose p'ra leão.
Prefixo+sufixo=Ediss, para os íntimos. E deixa de ser chato, porque o som está bacana. Ouça.
organista+elvin jones= coquetel mortal para Reinaldo e joão. Esse eu não bebo nem morto!
ô, intransigência, sô!
São momentos assim que nos fazem desesperar... Salsa, please, tira esse som horrível daí!!!
O senso estético dos visitantes acima é, realmente, controverso. A música é muito boa. Os solos de Henderson, shaw e Young fazem jus ao jazz.
É, esse pessoal quer mesmo é infernizar o Salsa; o som está muito bom!!!
Em apoio a Mr. Salsa, deixo a faixa The Thrill Is Gone, com o organista Larry Goldings.
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