Essa resenha tem a intenção imediata de garantir o recebimento de meus proventos como Editor Chefe do blog Jazzseen. Eu e Mr. Salsa não recebemos nossos generosos emolumentos caso não publiquemos, ao menos, uma resenha a cada três dias. Por tabela, aproveito para satisfazer o desejo de um de nossos mais complicados visitantes: Reinaldo Santos Neves, um tipo que sempre se conduziu severo em relação a bateristas e intolerável em relação a organistas. Em recente resenha sobre Arnett Cobb, fui veementemente criticado por colocar uma faixa onde Cobb era assessorado por um Hammond B3. Dessa vez, Arnett segue com Ray Bryant ao piano, John Duke no baixo, J C Heard na bateria e o gargalhante Al Grey no trombone (talvez Wynton Marsalis tenha ouvido esse álbum). Espero que nossos visitantes apreciem a faixa Blues Abrupt, retirada do álbum acima. E cuidado ao pronunciarem 'abrupto' diante de Reinaldo Santos Neves: ele é do tipo que não pronuncia abrupto mas sim ab - rupto. Muito cuidado!
9 comentários:
Good job!
nice blow!
parênteses: "Kind of Blue- a História da Obra-Prima de Miles Davis". Leram? Gostaram?
Manuela, grande lembrança. Li esse livro em 2003, sob edição norte-americana. Um interessante retrato desse período mágico do jazz, especialmente quando Ashley Kahn nos convida a 'reler' o clássico álbum Kind Of Blues, de Miles, Cannonball, Conltrane, Evans, Kelly, Chambers e Cobb. Além do texto leve, as excelentes fotos também merecem nossa atenção.
Não li, mas o som bluesy de Cobb desceu muito bem.
Ainda nem ouvi a faixa e já gostei. Ray Bryant vale mais que uma legião de organistas.
Até que enfim Lester descobriu Arnett Cobb sem orgão. Mesmo com o solo "gargalhante" de Al Gray a faixa é muito boa. PS: Por favor não maldem. Quando falo em Arnett sem orgão, quero dizer : sem utilizar em seus conjuntos musicais os "famosos hammond".
Pois eu acho muito bonito os som dos "hammond".
Olá Lester! Obrigada por suas considerações. Além de músico és praticamente um "jazzpedea". Muito bom!
abraços
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