Mr. Lester, uma grande faixa em todos os sentidos: uma verdadeira viagem. Ouvi (releve-me se exagero) ecos de Lester Young, com suas famosas buzinas; de Illinois Jacquet, que, já no primeiro concerto do JATP, em 43 ou 44, explorou, para delírio da platéia, os registros agudos do tenor; de Paul Gonsalves, com sua viagem de quase trinta choruses (quantos choruses terá esse solo de Carter?)em Diminuendo and Crescendo in Blue, no Festival de Newport, 1957, solo que, segundo dizem, contribuiu para reacender o interesse do público pela Orquestra de Duke Ellington; e, é claro, de Roland Kirk, sobretudo em sua parceria com Charles Mingus, e mais sobretudo ainda na faixa Hog Callin' Blues, em que ele guincha como hog, ou seja, como porco. Salvo erro de leitura, Carter presta homenagem a todos esses precursores e impõe o seu estilo próprio. Por fim, quero saber quem está na cozinha. Nota dez para o baterista, que durante a viagem toda esteve presente em nossos ouvidos na medida certa: deu para ouvi-lo e até para saboreá-lo, pois o som de uma bateria é uma delícia, desde que não nos impinja aquela overdose de ruído que borra toda uma faixa.
É isso, meu Rei, ainda há esperança no ar. O som de Carter é uma transposição bem feita do passado para o presente e, para concluir, desafiando o futuro.
Segura aí mr. Reinaldo. Voce perguntou e ninguém respondeu: "Cozinha" do James Carter na música Take the A train: Craig Taborn(p), Jaribu Shahid(b) e Tani Tabbal(d). É mole ?
13 comentários:
Hummm...
Isso tá me cheirando a Joshua Redman, certo?
Lester, não seria o Courtney Pine?
Valeu, um abraço.
James Carter
Prezado velhinho, parabéns. Você acaba de ganhar o Desafio Jazzseen de março. Envie seus dados para receber seu prêmio.
Querendo, escreva para johnlestervix@hotmail.com
JL.
Fico feliz, mas não posso revelar a minha identidade. Faça um sorteio entre os membros (ôps!) do seu clube.
Assim não vale... deve ter havido algum "vazamento de informação". Ehehehe!
...e se o velhinho não quer, pode mandar pra mim.
Mr. Lester, uma grande faixa em todos os sentidos: uma verdadeira viagem. Ouvi (releve-me se exagero) ecos de Lester Young, com suas famosas buzinas; de Illinois Jacquet, que, já no primeiro concerto do JATP, em 43 ou 44, explorou, para delírio da platéia, os registros agudos do tenor; de Paul Gonsalves, com sua viagem de quase trinta choruses (quantos choruses terá esse solo de Carter?)em Diminuendo and Crescendo in Blue, no Festival de Newport, 1957, solo que, segundo dizem, contribuiu para reacender o interesse do público pela Orquestra de Duke Ellington; e, é claro, de Roland Kirk, sobretudo em sua parceria com Charles Mingus, e mais sobretudo ainda na faixa Hog Callin' Blues, em que ele guincha como hog, ou seja, como porco. Salvo erro de leitura, Carter presta homenagem a todos esses precursores e impõe o seu estilo próprio.
Por fim, quero saber quem está na cozinha. Nota dez para o baterista, que durante a viagem toda esteve presente em nossos ouvidos na medida certa: deu para ouvi-lo e até para saboreá-lo, pois o som de uma bateria é uma delícia, desde que não nos impinja aquela overdose de ruído que borra toda uma faixa.
É isso, meu Rei, ainda há esperança no ar. O som de Carter é uma transposição bem feita do passado para o presente e, para concluir, desafiando o futuro.
Prezado Olney, considerando a posição do 'velhinho' entendemos por bem entregar o prêmio a você.
Entre em contato (johnlestervix@hotmail.com).
Um abraço, JL.
Prezado Reinaldo, é mesmo por aí. Os grandes nomes do jazz sempre souberam que era preciso correr riscos. E o James Carter corre.
Grande abraço, JL.
Também quero!
Segura aí mr. Reinaldo. Voce perguntou e ninguém respondeu: "Cozinha" do James Carter na música Take the A train: Craig Taborn(p), Jaribu Shahid(b) e Tani Tabbal(d). É mole ?
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