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A inglesinha levada foi para a banda da escola pretendendo tocar tuba. Coisa estranha para uma menina pequena e delicada. Impedida de realizar seu sonho, foi apresentada então à corneta, instrumento menor e mais leve que a assustadora tuba. Inconformada, não demorou um ano até que ela também experimentasse o euphonium (não me pergunte que diabo é isso) e o sax barítono. De repente, o encontro: Annie descobre o trombone e se apaixona pelo esquisito artefato. Aos dezesseis anos, com aquele inigualável espírito cosmopolita inglês, já era capaz de tocar rock, reggae e jazz. Foi assim, ainda bem jovem, que entra para a orquestra de Ivy Benson, formada somente por mulheres. Durante as turnês, escondida de Ivy, a peralta inglesinha fugia para tocar jazz em jam sessions pelas madrugadas da Alemanha. Com o passar do tempo, Annie foi se desiludindo com a música como meio de ganhar a vida. Quase disistindo de tocar, resolve formar uma banda de ska. Mais tarde, já em Londres, volta a participar de jams sessions, agora no Finsbury Park, um pub ao norte de Londres.
Estabelecendo-se como uma requisitada musicista de estúdio, Annie tem se mantido na música com relativo sucesso, se é que isso existe no mundo do jazz. Ao lado de suas próprias bandas, Annie tem trabalhado com alguns dos melhores músicos europeus, como Carla Bley, Charlie Watts e John Stevens (aqui há um duelo memorável entre Annie e o genial Evan Parker). Para os amigos argonautas deixo a faixa Afro Blue retirada do álbum The Gathering, lançado pela Provocateur em 2000. Além do domínio absoluto do instrumento, da versatilidade e da técnica, o que mais me agrada em Annie é sua concepção de improviso, construído de forma sedutora e irresistível. É logo ali, no Gramophone By Jazzseen.
A inglesinha levada foi para a banda da escola pretendendo tocar tuba. Coisa estranha para uma menina pequena e delicada. Impedida de realizar seu sonho, foi apresentada então à corneta, instrumento menor e mais leve que a assustadora tuba. Inconformada, não demorou um ano até que ela também experimentasse o euphonium (não me pergunte que diabo é isso) e o sax barítono. De repente, o encontro: Annie descobre o trombone e se apaixona pelo esquisito artefato. Aos dezesseis anos, com aquele inigualável espírito cosmopolita inglês, já era capaz de tocar rock, reggae e jazz. Foi assim, ainda bem jovem, que entra para a orquestra de Ivy Benson, formada somente por mulheres. Durante as turnês, escondida de Ivy, a peralta inglesinha fugia para tocar jazz em jam sessions pelas madrugadas da Alemanha. Com o passar do tempo, Annie foi se desiludindo com a música como meio de ganhar a vida. Quase disistindo de tocar, resolve formar uma banda de ska. Mais tarde, já em Londres, volta a participar de jams sessions, agora no Finsbury Park, um pub ao norte de Londres.
Estabelecendo-se como uma requisitada musicista de estúdio, Annie tem se mantido na música com relativo sucesso, se é que isso existe no mundo do jazz. Ao lado de suas próprias bandas, Annie tem trabalhado com alguns dos melhores músicos europeus, como Carla Bley, Charlie Watts e John Stevens (aqui há um duelo memorável entre Annie e o genial Evan Parker). Para os amigos argonautas deixo a faixa Afro Blue retirada do álbum The Gathering, lançado pela Provocateur em 2000. Além do domínio absoluto do instrumento, da versatilidade e da técnica, o que mais me agrada em Annie é sua concepção de improviso, construído de forma sedutora e irresistível. É logo ali, no Gramophone By Jazzseen.
Annie Whitehead (born July 16, 1955 in Oldham, Lancashire) is an English jazz trombone player. Annie learned trombone at school; at 14 she was already busy playing with brass bands, local dance groups and the Manchester Youth Jazz Orchestra and began her professional career at sixteen. Among her initial influences were Miles Davis, Charles Mingus, and Wayne Henderson. She is also eclectic and willing to try other genres besides jazz. In the 1970s she moved to London where she found herself in demand. In the following years she worked with Chris McGregor's Brotherhood of Breath, National Health, Carla Bley, Robert Wyatt, Joan Armatrading, Chris Rea, Bill Wyman, Elvis Costello, Jah Wobble and others. In 1984 she formed her own band and released her first CD as its leader. She was a member of Working Week, has contributed to far more than 50 albums and has recorded five albums under her own name. She had been part of the Jazz Jamaican Allstars alongside saxophone player Denys Baptiste and her own band blends reggae rhythms with jazz. In 2003 she played trombone on Robert Wyatt's award-winning album Cuckooland. Lately, she has participated in the Frank Zappa tribute band Zappatistas with jazz guitarist John Etheridge and others. In 2004 BBC Radio 4 called her "one of the country's great trombonists." Annie also has done work with her partner Jennifer, born Ian, Maidman. Jennifer praises Annie as trombonist and as a person who, "has offered me support, encouragement, total honesty and commitment but most of all her unconditional love without which I might never have found the real me."
6 comentários:
Nice girl!
Essa moça sabe o que quer...:-)
Perda de tempo apresentar "coisas" desse tipo. Sub-música. Sem comentários.
Lester, ao contrário do João, eu gostei bastante do som da moça. Tem mais alguma faixa aí pra gente ouvir?
Bem, eu encontrei a faixa aqui mesmo, no "Gramophone Jazzseen"; gostei do som!
Não entendi vinicius. Mas, tá valendo.
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