14/03/2007

No great poet has ever been afraid of being himself

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Outro dia comentávamos aqui em nosso blog, não sei ao certo se eu ou Mr. Salsa, sobre jazz e poesia. Na ocasião dissemos algo sobre o Harlem Renaissance e Langston Hughes, o poeta que dizia: nenhum grande poeta tem medo de ser ele mesmo. E esse parece ser o caso de um jovem capixaba: Lucas. Ele tem imensas idéias em seus pequenos 17 anos de idade. Em seu blog você lê coisas como:

Amor?

Não, obrigado.
Estou tentando largar...

Um menino levado assim somente poderia ser descoberto por outro menino levado: Miguel Marvilla. Embora cada dia mais levado e menos menino, Miguel parece continuar sua incessante e fascinante busca por palavras suficientes para expressar esse nosso estranho mundo. Miguel, assim como Lucas, pertence a um conjunto de gente que nunca tem medo de se expor. Seria essa a primeira e fundamental exigência da poesia? Quanto a mim, sou de um tipo menos levado, do tipo medroso e previsível que adora livros finos com letras grandes...

Quem quiser conhecer um pouco a obra de Miguel Marvilla, basta clicar aqui para degustar Os Mortos Estão No Living. Não tem erro.

10 comentários:

Daniel Nakamura disse...

Muito bacana o seu blog ! Parabéns.

O meu lá anda meio abandonado, mas vou ver se vou retomando aos poucos.

Abraço, Daniel

Anônimo disse...

Lester, você é tão levado ou mais....

Anônimo disse...

Aqui é o jazz ou a tertúlia ??!!
Vixê......

Anônimo disse...

Aguardemos o poeta - um dia ele virá.

John Lester disse...

Prezado Cretino, de Creta, depois dê uma lida na descrição do nosso blog: jazz, vinho e livros finos com letras grandes.

E não fique triste. Tenho certeza que um dia os livros e a poesia vão acabar.

JL.

Anônimo disse...

Que permaneçam os poetas e os vinhos.

Anônimo disse...

Caro John Lester, desse jeito vou acabar cometendo um soneto em sua homenagem. Os elogios ao Lucas são merecidíssimos, como vc mesmo pôde comprovar. A mim, nem tanto, mas os recolho também, de cambulhada, com "lampejos d'alma", e osculo a sua destra, genuflexo, em sinal de vassalagem, como diria aquele professor meu compadre.

Cáspite!, tô parecendo poeta neófito: feliz com rasgação de seda...

MM

A propósito, Cretino do Creta, dependendo da qualidade do poeta, é melhor que sobrem só os vinhos. Já pensou o W. Coelho, por exemplo, tocando a campainha da sua porta pra degustar um Brunello 1995 com vc?

l. p. disse...

Eu? Levado? Hehe.
É... Tô perdendo o medo da exposíção, realmente.
Bom que tem gente que gostou do que viu lá no meu blog, fico feliz e agradeço.
Abraço, té mais.

l. p. disse...

"Os elogios ao Lucas são merecidíssimos, como vc mesmo pôde comprovar. A mim, nem tanto..."
Ah! Conta outra. hehe.

Anônimo disse...

Poeta bom é poeta morto. Quando o jovem estiver abraçando as larvas seus poemas terão mais força.