19/04/2007

Bill kill

Esse lance de blog é uma cachaça. Cá estou, de volta, chafurdando na web, balançando na rede, ouvindo um sonzinho básico e coisa e tal. Beleza! E como o papo é música, melhor ainda: é jazz, vamos ao que interessa: o jazz. Para o Predador, com certeza, não é: o guitarrista/violonista modernoso Bill Frisell. Putz, eu me amarro no som de aço inoxidável que ele consegue tirar das cordas do seu violão. Mas é aço, diriam. Eu digo: aço daqueles forjados com não sei quantos milhares de marteladas no ferro em brasa. Aço de brilho cruelmente frio e cortante. Antes de você entender o que está acontecendo a lâmina já fatiou suas vísceras em mil tiras. É de tirar o fôlego. Deixarei para a apreciação dos nobres navegantes a bela canção Crazy: basta clicar sobre o nome da música que você terá acesso, inclusive para download (a senha é jazzseen).

9 comentários:

Anônimo disse...

Certamente,mr.Salsa, este disco é para ser estraçalhado com o meu detonador digital atômico.

John Lester disse...

Prezado editor-substituto, sua relação com o Jazzseen é idêntica à minha relação com o queijo prima donna e à relação de Chet Baker com a heroína.

Mas não se preocupe. Evite a overdose e aproveite.

Paula Nadler disse...

I love you mr. salsa!

Anônimo disse...

Eita, violinha boa, sô. dá até pra ouvi uns curiozinho cantando lááá´no fundim da gravação.

Salsa disse...

me?!? :)

Anônimo disse...

confesso que sempre achei o som de Bill Frisel meio experimentalista, viajandão ... mesmo quando tocando em formação de trio, em combos de jazz
não é que eu não goste mas sua música nunca se entendeu com meus ouvidos

aqui o violão de aço rasgado ... por aí eu prefiro ouvir as divagações de Ralph Towner, Gismonti e outros loucos

acende um incenso aí ...

Anônimo disse...

Eu conheço o disco (duplo). Tem algumas faixas legais, mas tem também uns troços assim meio zen, mesmo, que enche o saco. vale umas três estrelinha e dá pra ligar o incenso.

John Lester disse...

É aquela coisa: depois que você ouve Herb Ellis, Barney Kessel, Wes Montgomery e Cia. fica difícil.

Mas, tá valendo.

Salsa disse...

Ainda continuo achando o som de aço de Frisell muito bacana. O modo de tocar, realmente, se distancia dos grandes mestres do jazz, mas guarda a sua peculiaridade algo econômica (parece que gosta de notas longas e, conseqüentemente, poucas). Um brinde à música!