Essa nossa paixão pelo jazz é mesmo uma loucura. Foi conversando com Linda Desrosier, uma simpática funcionária do Jewish Museum In Prague, nos idos de 2003, que descobri algumas estórias muito bonitas sobre o jazz feito nos guetos. Um dos maiores músicos populares da Checoslováquia, Kamil Behounek (1916-1983) foi um mestre autodidata do acordeão. Em 1935 conheceu o diretor de orquestra Gramoklub, com a qual gravou, em 1936, para o selo Ultraphon. Também atuou como violinista e compositor. Trabalhou com o cantor Karel Leiss, gravou em 1939 com o grupo Blue Music, liderado pelo baterista Karel Slavík e atuou com os líderes de banda Emil Ludvik, R A Dvorský e Karel Vlach. Em 1944 formou seu septeto, tocando em rádios, gravando e se apresentando com regularidade no Lucena Bar, em Praga. Trabalhou também na Alemanha Ocidental, para onde se mudou definitivamente em 1948 após a revolução comunista na Checoslováquia.31/05/2007
Jazz no gueto
Essa nossa paixão pelo jazz é mesmo uma loucura. Foi conversando com Linda Desrosier, uma simpática funcionária do Jewish Museum In Prague, nos idos de 2003, que descobri algumas estórias muito bonitas sobre o jazz feito nos guetos. Um dos maiores músicos populares da Checoslováquia, Kamil Behounek (1916-1983) foi um mestre autodidata do acordeão. Em 1935 conheceu o diretor de orquestra Gramoklub, com a qual gravou, em 1936, para o selo Ultraphon. Também atuou como violinista e compositor. Trabalhou com o cantor Karel Leiss, gravou em 1939 com o grupo Blue Music, liderado pelo baterista Karel Slavík e atuou com os líderes de banda Emil Ludvik, R A Dvorský e Karel Vlach. Em 1944 formou seu septeto, tocando em rádios, gravando e se apresentando com regularidade no Lucena Bar, em Praga. Trabalhou também na Alemanha Ocidental, para onde se mudou definitivamente em 1948 após a revolução comunista na Checoslováquia.
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6 comentários:
Que figura esse tal de Mr. Lester!
Lester, o arqueólogo.
mó véi esse som hein lester!
Jazz, uma arte sem limites, sem fronteiras. No boundary. Essa história de que jazz é "a" cultura americana, é bull shit; talvez nos EUA é onde menos se respeitou o jazz como arte.
Aproveitando a dica do trocadilho, cinco estrelas para essa postagem, esse curiosíssimo registro em Jazzseen.Rica informação.
Concordo com o leitor Rogério Coimbra: enquanto a maioria dos blogs sobre jazz ficam repetindo velhas estórias, que todos nós já conhecemos, o Jazzseen traz sempre grandes novidades sobre essa arte maravilhosa.
Meus parabéns a Mr. Salsa e Mr. Lester.
Nice blog Mr Lester
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