Quando Severino Dias de Oliveira ouviu pela primeira vez o JP Sax, disse em alto e bom som: “A Paraíba é a Viena do Brasil. Aqui se produzem músicos extraordinários! Este quarteto de saxes é um dos melhores do mundo! Duvida?”. Isso foi na paraibana João Pessoa, a cidade das acácias. O quarteto é formado pelos competentes saxofonistas e professores da UFPA João Leite, Teinha, Rivaldo Dias e Heleno Feitosa, quase sempre acompanhados pelos excelentes arranjos de Maestro Chiquito. Com técnica refinada e arranjos de alta elaboração, o quarteto estréia em CD com JP Sax Quarteto, de 1998. No repertório, obras de Pixinguinha ("Rosa"), Hermeto Pascoal ("Catenga"), Guinga ("Baião de Lacan") e outros autores, inclusive os próprios membros do grupo. Os arranjos foram realizados por músicos como Carlos Malta, Nelson Ayres, Hermeto Pascoal, Maestro Chiquito e Teinha. Por sua qualidade e inovação, este CD certamente estabelece um marco na história da Música Instrumental Brasileira. O segundo CD do grupo, Brasil, Um Século de Saxofone, gravado em 2001, conta um pouco da história da escola brasileira do saxofone, que começa no século passado, quando o instrumento, ainda vítima de preconceito, começou a integrar-se aos grupos de choro. Apoiado mais uma vez por um time de ótimos arranjadores, o JPSAX faz um brilhante relato da história deste querido instrumento. Para os amigos navegantes, algumas faixas bem < AQUI >, incluindo um tributo a Charlie Parker e uma versão nordestina de Take Five. Ah, sim! Severino Dias de Oliveira era mais conhecido como Sivuca...
8 comentários:
muito interessante, Lester. Vé preparando aquela cópia para eu ouvir com atenção.
beleza lester!
êtcha, sonzim arretado. Sêo jão lester sabe das coisa
Além de ouvir, tem jeito da gente baixar as músicas?
...muito bom, mas este não é o "Take Five" que eu conheço!
Olney,
tryyyyy just a little bit longer
Prezado Olney, existe sim a possibilidade de vc baixar a faixa: basta optar pelo link 'download file' que aparece na tela. E quanto a Take five and six não lhe lembrar o original Take five de Desmond, ouça novamente, com atenção: a referência é sutil, inteligente e muito interessante.
Grande abraço, JL.
fala andre lester, te escrevi um e-mail, vc não recebeu?
Vinicius
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