06/07/2007

Creio que um dos primeiros discos de Miles que eu comprei foi My funny valentine: Miles Davis in concert. De uma coisa eu tenho certeza: foi com esse disco que eu passei a gostar de George Coleman, um saxofonista de fraseado moderno e viril, mas que se mantém underrated. Convido os colegas navegantes para ouvirem com atenção seus solos nesse belo disco e depois deixarem suas opiniões. A faixa que selecionei (guiado pela minha admiração por Cole Porter) foi All of you.

PS - O resto da trupe, além de Miles, é composta por Hancock, Carter e Williams.

8 comentários:

John Lester disse...

Graças aos deuses tive a oportunidade de ver e ouvir George Coleman ao vivo, no Smoke em New York. Um mestre completo. Foi também no Smoke que tive a oportunidade de conhecer o excelente baterista Maurício de Souza. Melhor que Mônica e Cebolinha!

JoFlavio disse...

Esse álbum marcou uma nova era no jazz, não só pela criatividade e arrojo de Miles. Mas pela consolidação de três jovens absolutamente inovadores. A atuação de Hancock, por exemplo, abafou definitivamente mitos (e craques)como Bill Evans e Wynton Kelly, antecessores no grupo de Miles. As versões para "My Funny Valentine" e "Stella By Starlight" são alucinantes.

Anônimo disse...

O articulador continua perdendo tempo com Miles Davis e quem participa com comentários tem a petulância de afirmar que Herbie Hanckok "abafou definitivamente mitos(e craques)como Bill Evans e Wynton Kelly...". Como diria minha avó: vão lamber sabão.

Anônimo disse...

Certo, Joflavio, esse é um disco histórico e dos mais elegantes do jazz.Muita coisa começou a partir dessa fase. Até hoje riffs são reproduzidos, solos citados, etc,etc.Quem soube, sabe. Apesar da picuinha de Miles em cima do Coleman, esse foi superior, como todos músicos que souberam tocar com Miles. O homem não foi fácil. Só os melhores sobreviveram. Soube que Gilberto Gil amarelou.
Mr. Salsa, esse "disco" é um clássico. Quem não soube, não sabe.

Anônimo disse...

Quem não soube e quem não sabe e quem soube e sabe, jamais juntaria num mesmo saco ou se prestaria a fazer comparações entre Hancock, Bill Evans e Wynton Kelly.(Hancock abafou os dois???????)
Evans e Kelly estão num patamar superior e nunca se prestaram a fazer incursões em rítimos experimentais aloprados como fez Hancock. Além do mais, em gravações reunindo Miles Davis, Herbie Hancock e Tony Williams não se pode esperar grande coisa.

Anônimo disse...

Caro Predador.

Conheço inúmeros pianistas brasileiros, talvez os melhores na praia do jazz. E todos, sem exceção, citam Hancock como o mais criativo e inovador do jazz contemporâneo. Quem sou eu para discutir com eles? Principalmente porque concordo com eles. Apenas um conselho: veja
o DVD "Possibilities", do Hancock.
Aliás, eu disse que Evans e Kelly eram craques. Mas Hancock veio com outra concepção, principalmente hermônica, coisa que poucos sabem do que se trata. Os últimos discos de Wynton Kelly foram decepcionantes. Sabia?

Anônimo disse...

Sem querer prolongar a polêmica, sr. joflavio, e, como diz o velho ditado: existe gosto pra tudo.

Anônimo disse...

Nocaute Técnico. Jo venceu.