Miles é o mais importante músico do jazz, a meu ver. O revolucionário que levou na cacunda as modificações pelas quais o jazz passou. Sem ele, não heveria o cool nem o fusion. Disso todo o mundo já sabe, não há necessidade de dizer.
falou e disse f.grijó Miles foi um gigante !! Tá certo que não foi um Gillespie mas inovou sempre e trouxe novas fronteiras para a música. A revolução de Charlie Parker foi brilhante, importante e sem dúvida foi um marco. Não sei onde sua música iria se não tivesse morrido.
E sobre Wynton, apesar de toda sua "burocracia", toca muito. Mas é outra geração, chegou depois que tudo aconteceu e tem seu mérito em manter o jazz em foco.
Dos que estão aí (quase todos mortos), eu ficaria entre Miles Davis e Charlie Parker. Bill Evans foi um inovador, sem dúvida, mas como pianista passa longe do Hancock que, por sua vez, nem foi lembrado.
Hancock ou Evans? Fala sério joflavio. Hancock é pianista do pop & rock preocupado em ser reconhecido pelos fãs. Evans sempre foi pianista de jazz, anotou? Pianista de jazz, sem afetações eletrônicas ou gritos da platéia!
Faça uma enquete pessoal. Tente se comunicar com os pianistas de jazz (sim, jazz) que você tem algum contato e pergunte quem é melhor, Evans ou Hancock. Acho que vai se decepcionar. E por muito. Pelo menos os que eu conheço, e não são poucos, por unanimidade acham Hancock muito mais pianista, não só tecnicamente como pelo swing, criatividade e concepção harmônica. Será que todos eles estão errados?
Considero a fase de Bill Evans com Scott Lafaro - esse era gênio mesmo - a melhor de sua carreira. Nas antológicas sessões ao vivo no Village Vanguard, LaFaro rouba a cena várias vezes. Os álbuns Trio '64 e Trio '65 foram bons também. Vale ainda a menção daquele CD com Claus Ogerman e temas da música erudita, apesar de mal recebido pela crítica. A partir daí, na minha opinião, o piano de Evans passou a ser mais burocrático, até previsível, talvez quem sabe pelo crescente envolvimento dele com as drogas, que acabaram antecipando a sua morte.
10 comentários:
Miles é o mais importante músico do jazz, a meu ver.
O revolucionário que levou na cacunda as modificações pelas quais o jazz passou. Sem ele, não heveria o cool nem o fusion.
Disso todo o mundo já sabe, não há necessidade de dizer.
E que diabos faz Wynton Marsalis nesta lista?
Wynton Marsalis está concorrendo na condição de maior burocrata vivo do jazz, segundo Mr. Mazzi, o tesoureiro do Clube das Terças.
E parabéns pelo blog. Eu sabia que era apenas uma questão de tempo sua rendição.
Abraços, JL.
Braxton? A sua grande contribuição foi tornar o jazz inaudível. Paredão pra ele!
Vc falou tudo, meu caro John.
Marsalis podia tocar como um energúmeno em chamas, mas é um burocratão, engravatado e lord of his domaine.
Dizem que ninguém dá um passo no jazz sem beijar-lhe as palmas das mãos.
Danou-se.
falou e disse f.grijó
Miles foi um gigante !!
Tá certo que não foi um Gillespie mas inovou sempre e trouxe novas fronteiras para a música. A revolução de Charlie Parker foi brilhante, importante e sem dúvida foi um marco. Não sei onde sua música iria se não tivesse morrido.
E sobre Wynton, apesar de toda sua "burocracia", toca muito. Mas é outra geração, chegou depois que tudo aconteceu e tem seu mérito em manter o jazz em foco.
Dos que estão aí (quase todos mortos), eu ficaria entre Miles Davis e Charlie Parker. Bill Evans foi um inovador, sem dúvida, mas como pianista passa longe do Hancock que, por sua vez, nem foi lembrado.
Charlie mostrou que se pode fazer muito com um sax. Miles mostrou que, tocando pouco, pode-se fazer muito. Monk arrebentou geral.
Hancock ou Evans? Fala sério joflavio. Hancock é pianista do pop & rock preocupado em ser reconhecido pelos fãs. Evans sempre foi pianista de jazz, anotou? Pianista de jazz, sem afetações eletrônicas ou gritos da platéia!
Augusto.
Faça uma enquete pessoal. Tente se comunicar com os pianistas de jazz (sim, jazz) que você tem algum contato e pergunte quem é melhor, Evans ou Hancock. Acho que vai se decepcionar. E por muito. Pelo menos os que eu conheço, e não são poucos, por unanimidade acham Hancock muito mais pianista, não só tecnicamente como pelo swing, criatividade e concepção harmônica. Será que todos eles estão errados?
Ainda sobre Bill.
Considero a fase de Bill Evans com Scott Lafaro - esse era gênio mesmo - a melhor de sua carreira. Nas antológicas sessões ao vivo no Village Vanguard, LaFaro rouba a cena várias vezes. Os álbuns Trio '64 e Trio '65 foram bons também. Vale ainda a menção daquele CD com Claus Ogerman e temas da música erudita, apesar de mal recebido pela crítica. A partir daí, na minha opinião, o piano de Evans passou a ser mais burocrático, até previsível, talvez quem sabe pelo crescente envolvimento dele com as drogas, que acabaram antecipando a sua morte.
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