25/08/2007

Miroslav Vitous



Quando a "praga fusion" (expressão usada originalmente por Garibaldi Magalhães, Reinaldo, Predador e João Luiz Mazzi) invadiu a praia do jazz, surgiram alguns nomes que, à época, muito me impressionaram. Entre eles, cito o baixista tcheco Miroslav Vitous. Acrescentemos que a sua única proximidade com a expressão cunhada pelos velhinhos do Clube das Terças é o fato de ter estudado em Praga. Creio que o fato de ter começado com o violino o levou a usar e abusar do arco em suas performances. Consegui um link para vocês poderem baixar o disco Purple, de 1970. O baixista está acompanhado por Joe Zawinul, John McLaughlin e Billy Cobham. O som, bem, o som é aquela coisa que os ripongas dos anos setenta, depois de fumarem um quilo de maconha, ficavam prostrados entoando o mantra: sssóóóóó....

19 comentários:

John Lester disse...

Balzac, em seu Splendeurs et misères des courtisanes, já ensinava: os homens percorrem o mundo inteiro em busca daquilo de que precisam e depois voltam para casa para encontrá-lo.

Salsa disse...

Vá te lixar, Lester.

Salsa disse...

PS - Só retornei porque recebi 837 e-mails de navegantes de diversas partes do mundo apelando para a boa e velha luta pela liberdade de expressão jazzística. Como diz o povaréu do cjub: keep swingin'.

Anônimo disse...

Como diria meu velho amigo Millon, John McLaughlin é mais chato que bater na mãe.

Anônimo disse...

Sr. Sérgio,
Agora começamos a concordar. É uma pena que tantos bons músicos se dêem ao trabalho de gravar essas porcarias.
Srs. redatores,
Esse blog está mais eclético do que minha sensibilidade pode suportar, mas, em nome da esperança de vocês retornarem a mostrar bons discos, continuarei a visitá-los.
Sr. salsa,
Se você voltou para nos impor essa josta, melhor seria continuar no exílio.

Anônimo disse...

Pelo amor de Deus, sr. B.tôven, mesmo obviamente sem querer, não me comprometa. Minha implicância é só com o cara do Mahavishnu. Esse já fumei nas versões, light, dry, extra-forte, diet e é intragável. Mas sou totalmente a favor de coisas que o sr. tbm não deve suportar como Return To Forever, Weather Report, Medeski Martin Wood... A santa trindade Metheny, Frisell e Mehldau então, adoro! E, sejamos justos, se o sr. der uma boa passada de olhos pela página verá que o espaço pra fusion e outras divagações é até bastante reduzido. Enfim, senti que, pro bem do próprio interesse egoísta, eu tinha que me posicionar. No bom sentido, claro.

Na verdade estava louco era pra gastar a vinheta "mais chato que bater na mãe" do amigo boêmio, sempre dita num timming perfeito em mesas de bar.

Abraço!... Aliás, brinde pq hoje é sábado à noite.

Anônimo disse...

Danou-se!

Anônimo disse...

Achei ele lindinho!

Anônimo disse...

Sensacional este diálogo final. Caracteriza perfeitamente 3 correntes de pensamento: o tradicional, o eclético e a mulher.

Anônimo disse...

Navegantes freqüentadores do Jazzseen, é com grande entusiasmo que ofereço este vídeo pr’esse povo tão exigente. Em boa parte (a das melhores intenções) o vídeo vai como homenagem ao sr. B.tôvem. A motivação aqui não é, de forma alguma sr. B., querer influir em vossos conceitos, longe de mim. Mas, passar a mesma noção que certa feita, ouvi do mestre Arthur Moreira Lima, “o que INVEJO nos músicos de jazz é uma clara emoção que nos transmitem de puro divertimento. Como esses caras se divertem tocando!”... A tal emoção citada ficou indelevelmente impressa neste vídeo. Reparem nas expressões de cumplicidade de Duke e Billy enquanto se esbaldam de “brincar” de tocar.

Link: http://br.youtube.com/watch?v=y2ikhatPxNE

Gostaria de pedir ao sr. Lester, se possível fosse, que poste o vídeo aqui na casa. E encerro a oferta-obséquio com outra citação. Dessa vez de mr. Herbie Hancock quando diz que “o ato de ouvir música requer um predisposto estado de encantamento”. Desde que eu, Sergio, me aventurei em todas as possibilidades que a Rede proporciona de deliciar-me com a música do mundo, é no mesmo predisposto estado de encantamento que me coloco pra ouvir. Portanto não só assino em baixo, mestre Hancock, como recomendo.

Anônimo disse...

blá!!

vinicius

Anônimo disse...

O Sérgio escrevendo parece o Art Tatum tocando: muito açúcar, muito glacê, mas pouco improviso.

Anônimo disse...

Em tempo: encantamento na audição e tolerância na leitua.

Anônimo disse...

Predador tem lá suas razões. Assunto e discussão besta, sobre elementos que não tem nada a ver com jazz: John MacLaughlin, Mahavishnu orq., Weather Repot, Pet Metheny, Herbie Hanckok, Miroslav Vitous, fusion da pior espécie, uma porcariada só. Que perda de tempo !

Anônimo disse...

Ah, lunático, sua opinião é muito importante! Vc diz "fusion da pior espécie". Há alguma que consideres mais nobre?

Anônimo disse...

Fecha a questão, Lunático.

Anônimo disse...

Sérgio,
vi, ouvi e agradeço.
PS - Mas não existe fusion nobre.

Anônimo disse...

Grande B.tôven!, era tão simples a proposta. Ver, ouvir opinar (ou não). Mas parece que os intelectuais do ritimo ativeram-se noutros detalhes. Anfã. Previsível.

Anônimo disse...

Tens razão Sergio, aliás "fusion da pior espécie" é uma verdadeira redundância. Questão fechada.