23/08/2007

Olney, segura essa!

Essa postagem é dedicada ao nosso amigo Olney, o baterista mineiro que nos acompanha desde os primeiros tempos de vida. A inglesa Proper Records lançou a melhor coletânea sobre bateristas de jazz que conheço. Embora eu não goste muito nem de bateria nem de coletâneas, confesso que o box-documento The Engine Room: A History of Jazz Drumming from Storyville to 52nd Street é muito bem elaborado. Apresentado em 4 cd's, traz 95 faixas selecionadas a dedo, além de um livreto extremamente informativo, com as datas, locais, músicos, selos e lp's de cada gravação. A coisa vem desde os estilos New Orleans e Chicago (com Dixie Jass Band One-Step da Original Dixieland Jazz Band e Canal Street Blues de King Oliver's Creole Jazz Band) passando pelo Swing (Shivers de Benny Goodman, Shufflin' at the Hollywood de Lionel Hampton, I May Be Wrong do Kansas City Seven e I Want to Be Happy de Lester Young), pelas Big Bands ( Down South Camp Meeting de Fletcher Henderson, Lisa de Chick Webb, Tickle-Toe de Count Basie, Up Jumped the Devil de Earl Hines, Jumpin' Punkins de Duke Ellington, Quiet Riot de Buddy Rich, Our Delight de Dizzy Gillespie, How High the Moon de Stan Kenton e Four Brothers de Woody Herman) até chegar ao Bebop (Moose the Mooche de Charlie Parker, Commercial Eyes de Dodo Marmarosa, Easy Swing de Wardell Gray, Chase de Dexter Gordon e Lady Bird de Tadd Dameron), além de muitos outros. Os bateristas, é claro, são o centro da atenção. Entre eles estão: Tony Sbarbaro, Baby Dodds, Ben Pollack, Gene Krupa, Vic Berton, Sid Catlett, Zutty Singleton, Tubby Hall, George Wettling, Buddy Rich, Nick Fatool, Cozy Cole, Gus Johnson, Jo Jones, Louis Bellson, Sonny Payne, Chick Webb, Sonny Greer, Shadow Wilson, Kenny Clarke, Art Blakey, Shelly Manne, Denzil Best, Chico Hamilton e, obviamente, Max Roach. Imperdível para quem adora a casa de máquinas!

7 comentários:

Anônimo disse...

Reinaldo Santos Neves vai adorar esse box!

Anônimo disse...

Você tem razão Albert, ainda mais porque o baterista preferido dele, Arthur Taylor, um dos principais bateristas de jazz, nem é citado e o texto é encerrado com ..."e, obviamente, Max Roach."... Como diria um amigo mineiro: "a água do mar vai ferver e nós vamos comer peixe frito". Danou-se !

Anônimo disse...

Grande pedida Lester.

Anônimo disse...

joão luiz é o irmão do predador - foram separados no nascimento. Ele também é implicante como o quê. Mas eu também concordo que tem um monte de bateristas que enche o saco com as porradas desferidas nos pratos, convencidos que estão tocando piano. De qualquer modo, prezado joão, tamos aí pra comer a pescadinha frita.
Salsa
Agora, escalado como mais um visitante para torrar o saco do redator/editor/aspone do blog.

John Lester disse...

Depois o Olney reclama que ninguém se lembra dele...

Kd vc Olney?

figbatera disse...

Oi gente, estive viajando e fiquei uns dias sem internet; cá estou e agradeço a atenção de vocês.
Quanto a esse pessoal que diz não gostar de bateria e citar sempre os "porradeiros" - deve ser frustração por não conseguir tocar - devo dizer que existem (em todos os instrumentos) músicos pra todo gosto; eu tb gosto mais dos bateras melodiosos, que "tocam" e não "batem" na bateria.

Anônimo disse...

Que baterista consegue desenvolver uma linha melodica na bateria????Edú