10/10/2007


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  • Rubalcaba & Jazz Sinfônica

  • 3 comentários:

    Anônimo disse...

    Gonzalo Rubalcaba e Orquestra Jazz Sinfônica 10/10/2007.
    Contemplar dúzias de instrumentos musicais q repousam aguardando seus executantes causa suspense e resguarda surpresas.Com a soma das sonoridade do piano de cauda inteira sob o dominío das mãos de um dos mais requisitados pianistas de jazz dos últimos 10 anos se torna um programa arrebatador.Como penúltimo convidado da temporada da Série "Jazz Sinfônica e convidados" Gonzalo Rubalcaba(precedido anteriormente no meses iniciais do ano pelo saxofonista David Sanchez e o vibrafonista Stefon Harris)fez companhia a Orq.Jazz Sinfônica nesta quarta feira ,10/10, no Auditório do Memorial da América Latina , sede do grupo.Com temas sugeridos pelo pianista cubano, privilegiando Ivan Lins e principalmente João Bosco e temas complementares de sua própria autoria.Antes da entrada do músico convidado, a orquestra, de mais de 70 figuras, executou um "medley" de duas peças, sob a direção de seu regente titular e diretor artistíco João Mauricío Galindo.As peças eram homenagens a Jacó do Bandolim(encontro com Jacó de Cyro Pereira) e Chico Buarque de Holanda(em Valsas de Holanda da violinista Cintia Zanco, variaçoes sobre a canção "Joana Francesa" do referido autor).Esses temas reafirmaram a excelência , vigor e precisão desse grupo sinfônico popular.Gonzalo entrou calado e deixou q suas abençoadas(título de seu melhor disco) mostrassem serviço.Sem dizer "Boa Noite", nem parecia o jovem q conhecí, na televisão, há mais ou menos 17 anos durante o programa "Metropólis" da TV Cultura.Numa desinibida performance ao vivo , falando e , já naquela epóca,tocando muito.Alterando os tempos e ritmos melódicos de cançoes de amplo conhecimento público,Gonzalo emprestou nova "alma" a :Desenho de Giz,Papel Marchê(J.Bosco) e Começar de Novo(I.Lins).Um comentário a parte:como se presta bem as cançoes de Bosco em um grande grupo, principalmente dessa qualidade,com sua multiplicidade de tonalidades, timbres e sonoridades.Impossível dissociar q algumas delas foram acompanhadas das letras do mais completo letrista "pós Chico Buarque", Aldir Blanc.Em seus temas próprios , em 3 solos,(Joan,Santo Canto,Paseo con Fula, os citados, de um total de sete)Rubalcaba expõe uma intrigante complexidade harmônica.Com visível influência de Gershwin,Ravel,Baber, Mingus, na estrutura criativa e "baforadas" , como um bom "Cohiba" ,de Bill Evans ,Thelonius Monk , Bud Powell,Mc Coy Tyner e a formação academica do Conservatório Nacional de Havana, na interpretativa.Alternado momentos de máxima concisão e outros de explosão percurssiva, principalmente nos dialógos entre piano, bateria e percurssão sinfônica.Passados os 17 anos, ficou evidente em q os esforços empreendidos por Charlie Haden, seu primeiro empregador externo, e, principalmente Dizzy Gillespie foram recompensados na descoberta desse notável músico de irreprensível técnica.Edú(na hora extra pro Jazz Seen).

    Anônimo disse...

    Bom comnetário, Edu. Quase deu pra ouvir a música.

    Anônimo disse...

    Essa e pro meu "chapa" Salsa.
    Freddy Cole Quarteto e Orq. Jazz Sinfônica na Sala São Paulo 16/10/07
    Tinha 6 anos e meus olhos arregalados “grudavam” na televisão.Sônia Braga, antes de receber o passe permanente da clínica do Dr.Pitanguy aos beijos e abraços tórridos com Antônio Fagundes, q desconsiderava , no futuro,freqüentar as reuniões dos “Vigilantes do Peso”, se empanavam nas areias de Copacabana.O sol surgia no horizonte da manhã e, sim,havia esperança no amor eterno.Uma bela canção fazia a trilha sonora do capítulo final de “Dancing Days”: I Love You,seu interprete o irmão de Nat,Freddie Cole.Trinta anos se passaram e as imagens inundam a minha cabeça no evento da Associação das Crianças com Câncer (www.tucca.org.br).A Sala São Paulo, melhor ambiente acústico da América Latina, receberia por uns pares de horas a Orq. Jazz Sinfônica e o Freddie Cole Quartet.O traje de gala dos músicos visitantes solenizava a ocasião e reivindicava música a essa altura.Pra início a Jazz Sinfônica, sob a regência do titular do João Maurício Galindo escolheu, como de hábito, duas peças em forma de suíte do maestro Cyro Pereira, um dos fundadores originais do grupo com o maestro Nelson Ayres, q homenageariam criadores populares.As escolhidas foram a Suite de Edu Lobo,(variações musicais sobre as cancões do autor
    ,identificadas por mim,Arrastão,Pra Dizer Adeus,Beatriz,Fé Cega, Faca Amolada) e a Lira do Lyra, (homenagem a Carlos Lyra, o melhor melodista da Bossa Nova, segundo Tom, nas canções ,da mesma forma,Maria Ninguém,Lobo Bobo,Influencia do Jazz,Marcha da Quarta- Feira de Cinzas.Do lugar em q estava acomodado senti-me a “septuagésima-nona” figura do grupo.Tamanha riqueza de timbres, sonoridades e dissonâncias q impregnaram o ambiente riqueza jamais será capturada pelos recursos tecnológicos existentes para um registro formal.Ela simplesmente inspira nossa gratidão por estarmos vivos e sadios.Após isso, Freddie Cole entrou com seu músicos e recorri, agora ,quando escrevo, ao verbete de bom tamanho q registra a Enciclopédia de Jazz de Leonard Feather a seu respeito..Caçula dos quatro irmãos de Nat, obteve bacharelado de música na New England Conservatory em Boston em 1951 e tem como ídolo ... Billy Eckstine.Observei a entrada, com os músicos de Cole, de um imponente negro,exalando elegância em seu “summer jacket” q se dirigiu a bateria.Tranquilizei-me pois a “ cozinha rítmica” estava garantida.Na pesquisa,do dia seguinte,descobri tratar-se de Curtis Boyd, tb em verbete extenso na Enciclopédia de Feather,com participações em grupos de Chick Corea, Hellen Merrill, Harry Sweets Edison, Kenny Dorhan,Wynton Kelly,Frank Foster, com uma perceptível influência de Philly Joe Jones e um ás nas baquetas, tambores e escovinhas.Uma verdadeira “lenda viva” .Assistir a apresentação de Freddie Cole reforça a idéia q determinados “singers” de pequenos ambientes conseguem nos “levar”ao conforto de nossa sala de estar pra “sofrermos” o cuidado e zelo da pessoa amada: Matt Dennis e em certos momentos, num exemplo mais recente John Pizzarelli.Outros superam qualquer barreira arquitetônica , idílica e numa receita de carisma, voz, técnica transformam qualquer ambiente em seu lar:Sinatra e Nat King Cole.Freddie Cole e um genuíno “saloon singer” q de forma esperada se desambientou na grandiosidade dos quase dos 2000 lugares de uma Sala São Paulo em “meia casa”.Com uma voz deteriorada pela ação do tempo empreendeu um esforço no canto de alguns “B- sides” do American Song Book: Still, Send For Me,Home Fried Potatoes em uma curiosa e talvez o melhor momento de seu espetáculo:a versão To Say Goodbye (Pra Dizer Adeus, de Edu Lobo).Fez a natural homenagem a Nat com o quarteto , se acompanhando ao piano(com Unforgetable, Straigtheen Up and Right Fly ,The Continental)com destaque além do sensacional baterista C.Boyd,o guitarrista Randy Napoleon ,uma versão “teen” e talentosa de John Pizzarelli.Com cds com acompanhamento de músicos de calibre como Cedar Wslton, Billy Higgins e Houston Person, entre outros, Cole obteve simpatia da plateia nas baladas e na autenticidade de seus blues “ swingados”com a Jazz Sinfõnica na escora.No entanto, a verdadeira “locomotiva sonora”, na melhor tradução criativa do gênero,numa proximidade, quase surreal, de 400m aos veículos ferro motivos, da Estação Júlio Prestes, ao lado da Sala São Paulo e a soberba Orquestra Jazz Sinfônica.Na noite do dia 16/10,mais jazz do q nunca.E pra minha satisfação , “I Love You “ ainda comove-me .Edú( mantendo o terno e gravata pós expediente pro Jazzseen).