11/11/2007

Fusion? Só na recíproca

É assim mesmo. Mr. Grijó é o tipo de indivíduo que consegue criar e manter um blog muito bem freqüentado sem oferecer endereços para download de álbuns ou filmes, coisa rara nesses dias de textos ralos e idéias raras. Parabéns ao Ipsis Litteris, um dos poucos espaços virtuais que visito com prazer e curiosidade. É que lá me sinto à vontade, talvez pela impressão de que convivo com pessoas inteligentes e sutis, capazes de dialogar com respeito e conviver com a diferença sensata. Ou talvez eu goste apenas porque sempre aprendo alguma coisa por lá sobre literatura, música e cinema. Só falta agora Mr. Grijó cumprir mesmo aquela tal promessa, a de escrever uma resenha sobre a fusion para o Jazzseen, denominação tida como um dos estilos do jazz. Eu, por mim, prefiro associar a fusion ao rock, esse tipo de música que, com o passar do tempo, se apegou exageradamente aos decibéis e distanciou-se cada vez mais do blues, seu bom e sábio avô. Foi no primeiro Rock in Rio, quando meus tímpanos se romperam com os tiros de canhão do AC/DC e quando vi Ozzy Osbourne arrancar a cabeça de uma galinha viva com os dentes, que resolvi me dedicar com mais determinação ao jazz, esse tipo de música que não requer fantasias nem maquiagem, mas tão somente o músico e seu instrumento acústico. No jazz, pode até faltar energia elétrica. E concordo que hoje sabemos que tudo depende de como definimos jazz. Ou rock. Eu já disse mais de uma vez e repito: tudo está no ritmo. A definição de jazz, samba ou rock, já que impossível em palavras ou partituras, deve se basear no ritmo, na batida, na pegada, coisa que somente o ouvido poderá fazê-lo adequadamente. Obviamente que samba não é jazz e, por outro lado, rock também não é jazz. É por aí que excluo a fusion do meu mundo de jazz, preferindo alocá-la na prateleira mais próxima ao rock. Claro que podemos reservar um nicho específico nessa estante para a fusion, essa coisa criada, dizem, por Miles Davis no final da década de 1960 com suas In a Silent Way Sessions. O insosso e cansativo álbum (duplo meu Pai eterno!) Bitches Brew, também de Miles, é considerado um marco nesse terreno extremamente chato do chamado jazz rock ou fusion.

Aliás, a pior fusion é, sem sombra de dúvida, aquela produzida por bons músicos de jazz, como Herbie Hancock, Wayne Shorter, Joe Zawinul, Donald Byrd ou Chick Corea. Esses músicos fantásticos são formidáveis tocando jazz acústico, mas soam lamentáveis fazendo rock, elétrico por definição. A recíproca já me atrai: gosto de alguns bons músicos de rock tentando tocar jazz. Fiquemos apenas com um exemplo que eu recomendaria ao amigo visitante: Nucleus, um conjunto de rock inglês formado por Ian Carr (t), Karl Jenkins (bs, oboé, p), Brian Smith (ss, ts, f), Chris Speedding (g), Jeff Clyne (b) e John Marshall (d). Vale notar que os grupos de rock não têm problemas alguns em lidar com o poder da eletrônica, coisa tratada com certa indecisão pelos conjuntos de jazz. É para bater? Que se bata com força. E foi assim que o Nucleus saiu vitorioso do Montreux Jazz Festival de 1970, ano em que gravou seu excelente álbum Elastic Rock, cujo título diz muito. Em julho desse mesmo ano, já em New York, o grupo se apresenta no Village Gate para uma platéia estupefata, que se perguntava que música era aquela: não era jazz, não era rock. Talvez apenas Roland Kirk, que estava sentado na primeira fila, soubesse responder. Deram-lhe o nome de jazz rock. Como a maioria dos bons álbuns de jazz rock, Elastic Rock deve ser ouvido na íntegra, já que a audição de apenas uma faixa equivale à leitura de apenas um capítulo. Mas, fazer o que? Para o amigo navegante fica a faixa Torrid Zone, uma breve amostra do que é fusion: bons músicos de rock tentando tocar jazz. Boa audição e não se esqueça: evite álbuns de músicos de jazz tentando tocar rock!


09 Torrid Zone.mp3

Nota: a quem se interessar pela coisa, recomendo o cd duplo Nucleus, lançado pela BGO Records, contendo os álbuns Elastic Rock e We’ll Talk About It Later.

67 comentários:

Oslo disse...

Valeu a indicação. O fusion não é minha praia predileta mas vale ficar informado.

Anônimo disse...

Eu não quero nem de grátis!

Anônimo disse...

Eu gostei !!
"Jack Johnson" neles !

Anônimo disse...

curti!

Anônimo disse...

Jack Johnson do Miles? Eu gosto muito tbm Guzz. E vc Lester?

Anônimo disse...

Fusion não é estilo de jazz coisa nenhuma sr. Lester. E, pode dissuadir o sr.Grijó de escrever qualquer tipo de resenha de fusion no jazzseen. Já chega dessa falação de rock e fusion por aqui. Atente sr. Lester que este é um "sítio" de jazz. Você certamente irá invocar a democracia, espaço livre para todos, etc...Eu clamo por coerência! Jazz é jazz, o resto é o resto.

Cinéfilo disse...

Tenho o Jack Johnson completo (4 discos) e pretendo doá-lo ao Predador, junto com os discos do Weather Report, devidamente autografados.

Piadas à parte, fusion é coisa séria, mas após uma resenha dessas, acho difícil escrever algo que seja minimamente legível.
Parabéns pelo texto, JL.

Anônimo disse...

Texto sofrível, idéia razoável, álbum satisfatório - nota final: 6,35

Anônimo disse...

Nem tanto, nem tanto.

Anônimo disse...

Doações recebo de bom grado, ainda mais feitas pelo sr.Grijó, a quem muito respeito como escritor e apreciador de Jazz. Os discos autografados de Jack Johnson e Weather Report, se doados, por educação aceitarei mas escutá-los nunca irei.

Anônimo disse...

Gostei da nova rádio Lester, agora com acesso à programação, valeu.

Anônimo disse...

Não foram razões nada nobres q fizeram Miles Davis aderir a fusão do rock com o jazz.Na confraternização em q comparecia nas boates e eventos festivos, era “assediado” por músicos q declaravam-se fãs , pertencentes a grupos de rock e black music q faziam enorme sucesso no final dos anos 60.Na companhia desses “astros”, Miles percebeu a infinidade de público q consumia discos e pagava ingressos pra assistí-los. Era gigantesco, perante a restrita casta dos apreciadores do jazz.Esses grupos populares lotavam ginásios , em alguns casos ,estádios. Miles , no máximo, agendava quase um mês num “jazzclub”de capacidade de 300 lugares.A inveja,um dos sete pecados capitais, foi , enfim , a razão maior para q um dos maiores renovadores da história do jazz justificasse a tentativa pra mais uma incursão no território da renovação da música.Essa é uma das revelações de sua desbocada e egocêntrica autobiografia, feita em parceria com o jornalista Quincy Troupe.Suas aventuras sonoras não foram um natural tentativa em atingir diferentes módulos tonais ou um desafio a sua inspiração.Sim, uma forma oportunista de engordar sua conta bancária.Nessa época, Miles só fazia menos dinheiro, no meio do jazz, q Louis Armstrong, o maior dos patriarcas desse gênero musical.Até o final de sua vida obstinadamente tentou , sem sucesso, atingir a esses valores. Mas por esbanjar dinheiro em figurinos exóticos,ex-mulheres,prostituição,drogas e ferraris, deixou um valor de aproximadamente U$ 4 milhões de dólares a seus herdeiros.Todavia, fazer um “rock star” , membro de diversos grupos de sucesso, abdicar do conforto dos aviões particulares,centenas de toalhas -uma fixação- no camarim( capazes de sustentar a necessidade da população de Istambul, se lá houvesse apenas um banho turco),alucinadas “groupies” q despiam de toda a roupa e timidez quando solicitadas, consumir coisas legais e ,principalmente, ilegais em qualquer horário das 24 horas do dia,parece ser uma atitude de uma pessoa insana, digna de uma internação num manicômio. Mas foi a opção escolhida de forma pessoal e artística do hj quase sessentão baterista inglês, Bill Bruford ,ex-membro das consagradas bandas de rock progressivo Yes,King Crimson,Gênesis. Desde de seu período de aprendizado nos tambores e baquetas, Bruford foi um tiete de Buddy Rich e principalmente Joe Morello(baterista do quarteto clássico de Dave Brubeck).Ao desvencilhar-se, por razões de conflito pessoal ou contratual, desses grupos, optou por aderir o caminho do jazz, com forte influência do rock.Numa carreira de mais de 8 cds e já alguns dvds lançados, utiliza a linguagem do jazz com improvisações e livre expressão de seus companheiros de empreitada no grupo Earth Works.Em alguns trabalhos contou com o auxilio luxuoso de músicos do quilate do baixista Eddie Gomez,o trombonista Robin Eubanks e membros do elenco da gravadora alemã de música contemporânea ,ECM,o exímio guitarrista Ralph Towner e o trumpetista Kenny Wheeler, além de seu quarteto regular. Com os recursos sonoros (teclados,sintetizadores, bateria eletrônica e efeitos distorci vos de pedal em instrumentos de sopro) e a sugestão inicial de contra-indicação, Bruford soa ,a seu jeito, absolutamente original e espontâneo nesse “estilo” de música.Espontaneidade , talvez, o elemento mais atingido pelos recursos eletrônicos e artificiais q essa nova instrumentação agrega a esse gênero classificado ,de forma simplista, jazz-rock.Segundo a física,grosso modo, fusão consiste em agrupar, juncionar, unir, incorporar um ou mais núcleos originando outro.Assim é o jazz de Bruford, utilizando o idioma do rock com vigor na marcação rítmica e acentuação e prolongamento das linhas melódicas e a técnica complexa do jazz ,na livre expressão e dialogo harmônico dos seus competentes instrumentistas.Numa experiência absolutamente internacional, assisti há uma apresentação de seu grupo ,numa terça-feira, no agosto de 2002.Morava em Buenos Aires, durante a semana utíl, por obrigação profissional, indo ,nos finais de semana, a São Paulo.Ao passar na famosa Avenida Corrientes(citada em letra de tango)deparei com o cartaz num antigo cinema transformado em teatro q comportava espetáculos pra até 800 pessoas.Por , acho q na conversão do peso da época , uns 15 reais, assisti a uma honesta exibição de músicos q aparentavam absoluto prazer e desembaraço na contagiante e em certas partes líricas peças musicais q produziam.No final de semana, estava em São Paulo, e o grupo, por um preço 5 vezes mais caro, se apresentaria no sábado e domingo. Fizeram para um publico de meia casa, o antigo Palace , segundo as reportagens que lí na volta ao “batente”.A publicidade da apresentação era a mesma nos dois países :”venha assistir ao vivo baterista do Gênesis e Yes.”Edú

John Lester disse...

E viva o tango, afinal Piazzola também é jazz.

Faremos uma votação para decidir se o Jazzseen publicará ou não os comentários de Mr. Edú com mais de 600 laudas, publicação esta, é claro, a ser feita na página principal do blog, como se resenha fosse.

Meu voto é sim, devemos publicar.

Aguardo os votos dos demais visitantes para a abertura da urna, dia 15 de novembro de 2007.

Até, JL.

Anônimo disse...

Meu voto é NÃO.
Esse é um espaço para comentários e não para resenhas. Além disso, Edú é muito confuso, a começar pela forma que escreve o nome. Tenho dito.

John Lester disse...

Prezado 'anônimo', somente serão aceitos votos de visitantes identificados e com e-mail. Caso queira entrar em contato: johnlestervix@hotmail.com.

De qualquer forma, agradeço sua participação.

JL.

Anônimo disse...

O Edu sabe muito do riscado. Só nunca ouvira falar de Bruford no Genesis. Mas, pra quem é admirador de jazz, isso é mero detalhe... Sem falar que o Bill pode ter dado umas baquetadas lá pras bandas do Phill Collins e/ou Peter Gabriel. Eu é que não discuto com uma autoridade acentuada como o Edú. Meu voto é sim.

Ps.: O Nucleus, até a faixa 9 do Elastic Rock é espantosamente bom!

Anônimo disse...

Em tempo: até a 9 pq era a faixa que ouvia enquanto deixava minha contribuição. Elastic Rock é bom de ponta a ponta.

Valeu, JL. Talvez plante esse Nucleus lá na minha biboca democrática.

John Lester disse...

Obrigado Sérgio. Seu voto foi computado, o que nos leva a 2 votos a favor da publicação.

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

Lester, vc sabe q sou avesso a qualquer tipo de colaboração regular.Dou meus pitacos,na seguinte orientação:informação,informação,informação.Posso tentar enxugar, sem lágrimas, mais o texto.Porém, me tira dessa de colaborador.Tú tem um pessoal de primeira linha do seu lado e administrar minha ignorância sobre o assunto jazz, é um exercício rotineiro pra mim.Sérgio, extraí essa informação de um livro inglês do Ian Carr.Não possuo nenhum disco ou cd do Bruford, só um DVD do Earth Works q comprei um ano após a apresentação q assistí em Buenos Aires.Edú

John Lester disse...

Ok, Mr. Edú. Seu voto foi computado. Até agora, pela apuração parcial, publicaremos seus imensos pitacos por 2 votos a favor e 1 contra.

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

risca 3 a 1 lester, mr edu é nocivo

Anônimo disse...

Cruzes!
De jeito nenhum! O cara é prolixo, confuso e plagiador.
Neveeeer!

Anônimo disse...

Plagiador???

Não acredito nisso. Sou a favor. Sim para o Edú!

Anônimo disse...

O "jazzseen" está na pior, hein! Socorrer-se do sr. Edú para efetivar qualquer tipo de publicação em "espaço nobre" é uma piada, um verdadeiro desserviço. Já bastam os textos laudatários, confusos e sem nexo de seus "posts". Pense bem sr.Lester, antes de tomar esta decisão, que poderá levar o seu "blog" ao completo descrédito.

Anônimo disse...

"A censura é a mais jovem de duas irmãs, a mais velha é a inquisição."

Anônimo disse...

A coisa tá concorrida hein, 4 a 3 a favor da publicação dos pequenos comentários do Edú. Com meu voto, agora é 5 a 3. Viva o Edú!

Anônimo disse...

...Daí eu acho que lerei o texto do Edú, haha.
Mais um viva pra ele!

Anônimo disse...

Tô desconfiada...John Lester é o Edú?

Anônimo disse...

Até onde pude contar, são 6 votos a favor da publicação e 3 contra. A batalha continua!

Anônimo disse...

Não ao Edú!

Anônimo disse...

Sim ao Edú.

Anônimo disse...

Edú, agora que és pop. Como é essa coisa?

Anônimo disse...

Edú é definitivamente o John Lester disfarçado....claro!!!

Unknown disse...

Eu confesso que naum entendo muito o que o Edú diz porque ele pontua mal, mas parece conhecer o assunto.
Mesmo assim voto NÃO pra ele.

Anônimo disse...

Queremos Edú no Jazzseen!

Anônimo disse...

Bem amigos, como deixei recado no mpb&jazz (Salsa Edú e M.C.C. são testemunhas), andei aí, uns bons 3 anos, desesperado atrás de um álbum completo de arista de quem tinha ótimas referências, mas só conhecia 5 ou 6 músicas esparsas, e de álbuns diversos (a partir de ontem, tenho 2 álbuns).

Não sei o que torna, no vasto universo online, um artista (inda mais do calibre desse), difícil – tentei agora, enquanto escrevo as mal traçadas, ver se já havia alguma coisa dele na Modern Sound, mas o site estava fora do ar. Só sei que, até a última vez que procurei, a título de curiosidade só, não existia nada.

Enfim, em breve posto um, dos dois álbuns que consegui, numa planejada “Semana Jazz”, lá no Sergio Sônico. Por enquanto, divirtam-se com a palinha do álbum "Premonition".

http://www.zshare.net/download/4897321dfe8c3a/

Aqui http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=301

uma opinião/crítica de Luiz Orlando Carneiro, Jornal do Brasil, 16/03/2006 sobre o monstro.

Ah!, fiz mistério do nome do apresentado, porque me sinto (brinco de ser) como um executivo fazendo “teeser” lançando um grande artista em primeiríssima mão. Se é o que é: novidade pros amigos só saberei depois que os mesmos ouvirem e opinarem. Mistério: será que mr. Edú conhece? Tchan tcham tcham TCHAM!
Um abraço.

Ps.: Lester, por favor, opine. Deves imaginar o peso que suas impressões representam pra este jazznalfabeto de pai e mãe.

Anônimo disse...

Dos "trocentos" discos que conheço com o título "PREMONITION", os mais conhecidos são os de John Fogerty, Paul McCandless e do pianista Jason Lindner, mas nenhum deles é de JAZZ. Portanto.....sem comentários. Lembro ainda aos amigos que o sítio Jazzseen e para tratar de assuntos relacionados a Jazz, vinhos e livros.

Anônimo disse...

Desculpe Predador. É só uma curiosidade. Quando não vestes a carapuça de... Calças a galocha?

Anônimo disse...

Eu só opino e discuto sobre jazz. Ironias e outras baboseiras podem ser tratadas e respondidas por alguém que aprecie do assunto.

Anônimo disse...

Então tá.
sergio

John Lester disse...

Prezado Sérgio, obrigado por reforçar nossa impressão sobre Lindner, exposta em nossa resenha de 19/09/07 (Quase tudo é jazz). Quanto aos downloads, já nos posicionamos contrariamente.

Enquanto isso, 8 a 5 a favor de Mr. Edú.

Grande abraço, JL.

vinicius_mq disse...

ai que confusion...

Anônimo disse...

continuo achando que Edú é John Lester...sempre foi. Uma mesma pessoinha se divertindo conosco.
Então, como já existe um, é NÃO pro Edú.

Anônimo disse...

meu voto: sempre leio o sr edu, mas acho q ele está mais bem localizado nos comentários.

vinicius

Anônimo disse...

Lester, na boa, sem ironias - não pra vc e não nessa hora, mas não entendi o que quis dizer com "quanto aos downloads...". Se não achas aconselhável que eu deixe aqui amostras do que descubro, respeito de coração. E cumprirei determinação! O problema é que não entendi mesmo se o "já nos pronunciamos contra" diz respeito a isso.

Em tempo: "Jason Lindner não é jazz", né?... O jazz está morto. Viva!..., ou melhor, salvem o Jazz! Não que JN seja o elo perdido, só que... Francamente, QUAAAAAANTA BABAQUICE!

Anônimo disse...

JN não, JL.

Anônimo disse...

Procurem escutar, se aguentarem, as faixas Space pt.1 e Incantation do CD Premonition de Jason Lindner. O repertório deste disco é todo calcado em rítmos latinos, funk, hip-hop/crossover. Os músicos: MC Benu Merata e seu rap; Kahlil Kwame Bell nos bongôs, reco-reco e timbales, dentre outros. Jason Lindner um pianista de qualidade, mas, suas composições são calcadas basicamente em músicas experimentais e também de cunho essencialmente latino, muito porque, ele, Lindner é um lídimo seguidor de Armando Corea.
ISTO É JAZZ? TENHA PACIÊNCIA!

Anônimo disse...

Acho que foi o que entendi sim. Embora (a saber) tenha deixado, do Premonition, só 3 takes, sendo o 1º "Intro". Como fazia a casa, aliás, antes do banimento dos downloads: dois exemplos no máximo, não era assim? Uma prova de que já começava a respeitar as normas, só não tinha entendido quando acabaram de vez mesmo os downloads aqui. Isto pq nunca baixei música avulsa. Nem aqui antes nem em blog nenhum. Vai que me apaixono pelo que ouvi. Como ficar sem o conjunto da obra se, por acaso não a encontrar?

Daí que, Lester, se era sua intenção, desobrigue-se de responder à dúvida. Aqui bom senso não é coisa que dá e passa. Tá mais que tudo certo, amigo. É muita dica boa tua pro motivo da divergência.

Mas... Falando nisso (rs), só pra não perder o gracejo: não havia lido ainda a postagem que incluía Jason Lindner entre as promessas do jazz. Obrigado pela dica do Omer. Baixei The Omer Avital Group (Think With Your Heart) e é muito bom!
Um abraço,
Sergio

John Lester disse...

É isso Sérgio, conheço pouco o trabalho de Lindner como líder. Mas, ao lado de Omer, ele estava impecável. E, embora eu seja bastante tradicional em termos do que seja jazz, não vejo mal algum em experimentações, seja com latin, com hip hop ou seja lá o que for. Viva o jazz, viva a liberdade.

Grande abraço, JL.

Anônimo disse...

Bem, pelo q lí e mantida a determinação do nosso CEO esta encerrado o escrutínio. Deixei de acessar o Jazzseeen e nem palpitar em nenhum dos blogs de jazz de Vitória , nestes dois últimos dias, pra não inibir qualquer tipo de manifestação a minha pessoa referente a estilo, forma ou avaliação e nem sobre meu pretenso conhecimento sobre o assunto.Evitei qualquer espécie de exposição externa, como prova de promoção.Desculpe, assim, Sérgio senão respondi a tua indagação.Faço-lhe agora :senti-me desconfortável, como qualquer pessoa q sofre qualquer espécie de avaliação, presumo.Sinto tb informar, aos interessados, q não sou John Lester ,nem ele sou eu. Sou da geração de 72 e num dos seus relatos, pela idade declarada ,JL nasceu em 66, salvo engano.Portanto, mais "experiente" e com conhecimento infinitamente superior ao meu sobre jazz e principalmente marketing.Comprovei na prática e virando ,indiretamente, notícia , como ,em aliança ao considerado Salsa, colocaram esse espaço,certamente, no blog de jazz mais visitado do país.Todas as opiniões emitidas foram cuidadosamente lidas e consideradas por mim.Se o CEO permitir, farei no máximo dois a três comentários mensais certamente mais breves, como a maioria espera, escritos especialmente pro espaço q ele conceder-me.Passe as coordenadas e as datas do mês q ele achar as mais oportunas.E obrigado a todas as pessoas q manifestaram as suas opiniões. Elas sustentam ,sempre, minha absoluta convicção pessoal e profissional na livre expressão de idéias e conceitos. Qualquer blog q tem por norma censura prévia e filtragem de mensagens jamais será digno de respeito de minha parte.Edú (providenciando a compra de rojões pra comemorar.Lester seu convite esta aceito.)

Anônimo disse...

Passou tanto tempo e discussão entre o que é jazz ou não e a vossa eleição (parabéns!) que nem sei, ao que me concerne, qual a dúvida por ti não respondida. Se for a respeito do Premonition de Lindner, Lester já tratou de endossar que o cara, no mínimo, não é um curioso amador. Mas a mais premente, que suponho, nem vir mais ao caso – eu que, teimosamente a trago a baila -, é como o David Murray faz seu sax parecer percussão. Essa nem o Salsa, que teve a boa vontade de ir lá no Sônico responder, sabe como. Então será a dúvida a continuar matutando meus dias, meses... Quem sabe ao longo de todos anos que ainda me restam... Ou seja: responde alguém aê, pô!

Anônimo disse...

Ao invés de comemorar, Edú deveria, primeiro, aprender a escrever.
Cruzes!

Anônimo disse...

Sérgio, quando encontrar meus amigos Wilson Teixeira e Roberto Sion, grandes saxofonistas, terei o maior prazer em indagar a respeito de sua dúvida.Quando a lí na primeira vez,fiquei na cabeça como algo parecido com o som q o Ivo Perelman realiza.Inclusive, parece q hj ele é mais artista plástico do q efetivamente músico.Quanto ao David Murray, sou um grande admirador de seu trabalho.Permito-me afirmar q nestes últimos 20 anos, nenhum saxofonista realizou um trabalho tão extenso, mais de 30 cds, e de qualidade artística tão elevada.Edú.

Anônimo disse...

Pôxa, tem alguém dando opiniões usando meu nome, para com isso, cara! Que vergonha! Pior que sáo opostas às minhas, não faça isso!!!! Gosto do que o Edú escreve, acho que entende muito de Jazz, apenas acho seus textos confusos, o que não quer dizer que não saiba o que está dizendo...Que pessoa covarde essa que usa meu nome para dar suas opiniões, francamente...

Anônimo disse...

Só aqui, foram cinco pitacos usando meu nome, todos contrários ao que penso, não aceito isso, como estava viajando sem ter acessado o site, sòmente agora estou vendo isso...Por favor, criatura , para com isso, Internauta véia sou eu, não fale por mim...

John Lester disse...

Bem, terminada a consulta popular, está Mr. Edú eleito democraticamente como o mais novo (e muito bem-vindo) colaborador do Jazzseen.

Eu, por mim, só tenho a agradecer e, confesso, fico feliz com o resultado. Toda vez que Mr. Edú enviar um de seus lautos comentários, correrá o risco de vê-lo publicado na página principal do Jazzseen.

Quanto à ojeriza de nossa amiga 'internauta véia' (uma de nossas mais antigas visitantes) à utilização de seu nickname, solidarizo-me. Nosso consolo, velha amiga, é que esses tipos nulos vêm e vão com rapidez, desistindo tão rapidamente de nos perturbar assim como desistem de qualquer outro tipo de projeto.

Grande abraço a todos os amigos que nos ajudam a manter o jazz vivo.

JL.

Anônimo disse...

E o meu voto, se ainda fosse possível, seria para o Edú postar sim, no Jazzseen! Boa noite!

Anônimo disse...

Os blogs merecem maior pesquisa sobre o comportamento humano de sociólogos, antropólogos & CO. Francamente. Não freqüento aqui tanto tempo assim, mas observei sim uma mudança de comportamento na véia para a internauta véia. É incrível como pessoas de pouca criatividade tem um enorme repertório pra fazer suas malvadezinhas. E, solidarizo-me tbm, indignado, com essa covardia. O Lester tem razão, foi simples e direto ao ponto. Acrescento que esses tais se assemelham muito a vilões de HQ. Os blogs estão inundados de Pingüins, Charadas e Cabeças de Ovo. O problema é que na moral dos Quadrinhos, eles passam uma temporada no estaleiro, mas sempre voltam pra assombrar de outra forma ou personalidade, chega a ser risível. O que se pode fazer se gente vertebrada resolve se comportar como pernilongos zoadores?

Aqui, ouvindo um som bem interessante, mocinhos, Mel Lewis & The Jazz Orchestra, álbum “Make me smile & Other new work”. Com ele me veio esse clima HQ anos 40/50 aplicado pra teorizar em torno dos Charadas do mal.

Anônimo disse...

to escrevendo só pra chegar a 60 comentarios, so falta mais um

ReAl disse...

Pronto! Completou sessenta.

Anônimo disse...

"Internauta véia" está sentindo na pele, agora, o que acontece comigo frequentemente. Minhas divergências com o sr.Lester, Salsa, Sergio Sônico, Edú e outros, são exclusivamente sobre Jazz. Meus comentários, às vezes agúdos e ásperos, são no intuito exclusivo de separar, jazzisticamente, o joio do trigo. Respeito a todos e nunca ofendi nem denegrí ninguém, muito menos ficar apontando erros de português ou fazendo intervenções inoportunas. Como disse o sr.Lester "esses tipos nulos vêm e vão com rapidez...", felizmente.

Anônimo disse...

Cara, então não é você que aponta os meus erros?! Que féla da p......

Quer saber, Predador. Por vzs acho necessário apontar erros. O problema é a forma como se faz. Predador-Thaís (a gêmea má) até que não fazia correções tão grosseiramente. Por exemplo, lembro que a primeira (da última série) dizia respeito a troca do J por G. Havia escrito no texto original tipo exijo (não foi essa a palavra, mas vamos com ela) depois quis mudar pra exigência mas esqueci de mudar o sufixo inteiro e deu na pouca “exijência” que deu. Pura distração. Na internet, na urgência do raciocínio, eu diria que a coisa fica tolerável. Sem contar que é muito chato a correção pura e simples sem nada mais a acrescentar. Depois veio o meu “deslise” que foi deslize mesmo! Desse, lembro bem. Mas aí é cachoeira, sinal de que, além de ser um troca letras, estando afetado pelas correções do alheio, saio assassinando a língua de nervoso, sem contar aquilo da rapidez das idéias correrem antes da preocupação com a correção no texto. Por isso me forço a escrever no word. Esta resposta mesmo está vindo de lá. Mas muitas vezes posso caçar a palavra, quando queria cassar. E aí, meu amigo, não há corretor que me salve! De qualquer modo, foi bom saber que um não é o outro. No caso do Predador, sempre tão sério e correto, ficou mais difícil saber quem é quem.
Sergio, o Sônico

Anônimo disse...

Prezados amigos e Lester ,obrigado pelas boas vindas.Estive atarefado nestes dias subseqüentes ao feriado e posterguei minha mensagem.Percebi q preciso exercitar, pra melhor entendimento dos visitantes, meu poder de síntese .As postagens mais longas geralmente eram provocadas por rompantes informativos .Tratarei disso e continuarei sempre q achar pertinente , bem definido pelo CEO, “minhas notas de rodapé”, dessa vez mais breves.Tenho considerado dois temas a desenvolver pra dar meu “ponta pé inicial”.Edú

cd disse...

Como ninguém falou sobre o Nucleus, do sr. Ian Carr, arriscarei umas linhas (antes tarde do que nunca). Ouvi o disco Elastic rock. Confesso que, no âmbito fusion, o som me pareceu bastante consistente. O sax e o trumpete são de gente grande. O guitarrista usa poucos pedais, o que é muito bom (detesto o excesso de pedais dos discos fusion de Miles). O baterista, apesar de espalhafatoso, não compromete (bateria fusion é assim mesmo). O resultado final é mais do que positivo. Tentarei arranjar outros para comparar.

Anônimo disse...

Ninguém falou sobre o Nucleus, porque este é um "sítio" de jazz, vinho e livros. Então, gostaria de lembrá-los que rock, fusion, etc... é para ser comentado em outros blogs.

cd disse...

É uma pena. Até que eu estava gostando do "sítio", mas, já que o censor está com essa bola toda (não se pode falar de fusion?) é melhor evitar o terreno para não levar mordidas.

Sergio disse...

CD, tem dois predadores. Um é penetra. Então faça o seguinte: sempre que algum te desagradar, encare-o como o fake, daí, faça como a Angela Ro Ro, "evacue e caminhe" pro que o cara escreve. Esse blog é essencial pra quem quer saber de música e se o próprio dono postou Nucleus... Cai na real e não redicalize (é com z ou com s, Predasquale?)