Cornetista, trompetista, vocalista e líder do New Orleans, Swing e Dixieland, Louis foi a maior personalidade do jazz de todos os tempos. Tido por muitos como um ‘bom crioulo’ bochechudo e engraçado, Louis revolucionou a música de jazz de uma forma tão profunda e radical que podemos considerá-lo um marco histórico: o jazz antes e depois de Louis Armstrong. O impacto e a importância de Armstrong na evolução do jazz encontram apenas um único paralelo de comparação: Charlie Parker. Vejamos alguns depoimentos: Duke Ellington disse o seguinte, após ouvi-lo tocando na orquestra de Fletcher Henderson, na década de 1920, em New York: “Quando a orquestra do Smack (Henderson) começou a tocar na cidade, com Louis, ninguém jamais havia ouvido algo parecido, e o impacto não tem como ser descrito em palavras.” No Festival de Newport de 1970, dedicado a Louis, Dizzy Gillespie disse o seguinte: “Nada foi mais importante em toda a história do jazz do que Louis Armstrong. Se ele não tivesse existido, nós também não existiríamos. Eu quero agradecer aqui de público a Louis Armstrong a razão da minha vida".
Quanto aos críticos, a unanimidade se mantém de forma quase sempre serena e calorosa. J. L. Collier diz que “o dom de abordar idéias musicais que são afins é uma das características dos grandes solistas. São poucos os músicos de jazz que podem contar com um fluxo ininterrupto de idéias interessantes. Na verdade, é possível que somente os gênios da música – os Armstrongs, os Parkers, os Ellingtons e alguns outros – sejam capazes de pensar em mais de uma ou duas idéias por noite.” Günther Schüller comentou que “no dia 28 de junho de 1928, ao soltar as espetaculares frases cascateantes de introdução de West and Blues, Louis Armstrong indicou a direção estilística geral que o jazz seguiria nas décadas seguintes (...) e o jazz nunca mais retornaria à condição inicial de música folclórica ou de entretenimento (...). O seu toque mostrou que o jazz tinha capacidade potencial de concorrer com as mais altas formas musicais então existentes. As belezas da música eram as de qualquer grande e irresistível experiência mundial: fervor expressivo, intensa seriedade artística, um sentido intuitivo de lógica estrutural, combinados com um virtuosismo instrumental superior".
Na verdade, poderíamos citar infindáveis depoimentos igualmente apaixonados, mas vamos saber um pouco sobre sua vida e carreira. Louis gostava de dizer que nasceu no dia 4 de julho de 1900, mas sua certidão de nascimento, encontrada no final dos anos 80, diz outra coisa: 4 de agosto de 1901. Nasceu muito pobre em Perdido, um dos bairros mais miseráveis de New Orleans, sendo criado pela avó, uma humilde lavadeira. Sem educação regular, desde menino trabalha para viver, ora dirigindo uma carroça para vender carvão, ora cantando nas ruas com pequenos grupos vocais, em troca de alguns pennies. Perambulando pelas ruas, ouve o jazz que rolava no Funky Butt Hall, ao lado de sua casa, e aprende a reconhecer os toques de corneta de Buddy Bolden, King Oliver, Freddie Keppard e Bunk Johnson, entre outros. Na passagem de 1912 para 1913, Louis resolve comemorar o ano novo disparando alguns tiros para o alto. Essa grande idéia o levou à prisão, sendo confinado na Waif’s Home, uma espécie de reformatório. Ao contrário do que se poderia supor, os dois anos que ali passou foram muito bons para o jovem Louis, que recebeu suas primeiras noções de educação musical e começou a aprender clarim e cornetim com o guarda Peter Davis. Ao sair da prisão, Louis desenvolve-se rapidamente no toque da corneta e, em 1918, é recomendado por King Oliver para substituí-lo (King partia para Chicago) na famosa orquestra de Kid Ory. Quatro anos mais tarde, Louis é convidado a integrar em Chicago a importante Creole Jazz Band, de King Oliver, como segunda corneta. Dessa época sobraram 41 faixas gravadas em 1923. É em Chicago que conhece Lil Hardin, jovem pianista que acabaria por se tornar a segunda de suas quatro esposas. Lil ajuda Louis de várias maneiras, inclusive incentivando-o a partir para New York em 1924, para integrar outra grande orquestra da época, a de Fletcher Henderson.
O impacto que Louis causou entre os músicos de New York foi enorme, expondo um sentimento de blues, um swing e uma noção de improviso até então desconhecidos no mundo do jazz. Felizmente existem razoáveis gravações desse período, incluindo Sugar Foot Stomp, com arranjo de Don Redman. Datam também dessa época suas famosas gravações com grandes cantoras de blues, entre elas Bessie Smith, Ma Rainey, Virginia Liston, Sippie Wallace, Maggie Jones, Clara Smith e Alberta Hunter. As melhores dessas gravações foram as realizadas pela gravadora Okeh, por iniciativa do pianista Clarence Williams e do seu conjunto Blue Five, do qual fazia parte ninguém menos que o genial sax soprano Sidney Bechet. Ainda desse período são suas gravações para a Gennet, com a Red Onion Jazz Babies, realizadas pelo empenho de Lil Armstrong. Em 1925, já de volta à Chicago, Louis dá início às célebres gravações com o seu Hot Five, em 12 de novembro. A formação era Kid Ory no trombone, Johnny Dodds no clarinete, Johnny St. Cyr no banjo e Lil Armstrong no piano. Em algumas ocasiões Louis convidava o guitarrista Lonnie Johnson para engrossar o caldo. Mais tarde, inclui o tuba Pete Briggs e o baterista Baby Dods, criando assim os Hot Seven. São deste período (1925-1927) as suas mais importantes gravações dentro da ótica harmônica e rítmica do estilo new orleans, levado ao esplendor em peças como Cornet Chop Suey ou Potato Head Blues, entre tantas outras. Curioso é que os Hot Five e Hot Seven nunca tocaram em público, exceto em um único concerto, em junho de 1926. A partir de 1928 Louis inicia outra revolução, dessa vez com o auxílio fundamental do fantástico pianista Earl Hines, talvez o primeiro grande músico a trabalhar assiduamente com Louis. Do conjunto, ora chamado Savoy Ballroom Five ora Hot Five, faziam parte ainda o trombonista Fred Robinson, o clarinetista Jimmy Strong e o excelente baterista Zutty Singleton. Acredito serem estes os maiores momentos de Louis, tanto em termos de virtuosismo técnico e inventividade rítmica, quanto em termos de ruptura harmônica e divórcio com a noção de improvisação coletiva. Estava introduzida no jazz, de forma definitiva e irremediável, a figura do solista, aquele improvisador egoísta e genial que dominaria a cena jazzística por mais de 30 anos, até o advento do free jazz. Desse período são as sensacionais West and Blues e Weather Bird. Há quem diga, e com muito maior conhecimento de causa, como o abalizado e sensível crítico Luiz Orlando Carneiro em seu livro Obras-Primas do Jazz, que outro período igualmente culminante na carreira de Louis seria o de 1947 e 1948, ao lado do seu All Stars. Apesar de não ter ouvido Louis ao vivo (Carneiro teve esse privilégio), acredito que as belíssimas gravações de 1947-1948 representam antes a consolidação de idéias anteriores (1925-1928) que a evolução ou transposição de alguma nova fronteira musical.
E não é com tristeza que observamos Satchmo (corruptela de satchelmouth – boca de saco), a partir da dácada de 1930, ir cuidar de sua vida profissional e financeira, aliando à sua genialidade musical toda sua fantástica presença de palco e alegria contagiante. Aclamado diversas vezes na Europa, África, América do Sul, Japão e por todo o EUA, Louis foi um vitorioso em todos os sentidos. Foi um negro pobre de uma profunda e singela ignorância que fez os brancos gargalharem de suas palhaçadas, com suas gordas bochechas e olhos esbugalhados. Foi apelidado pelos negros engajados de Tio Tom, tamanha a sua subserviência frente aos brancos. Teve sua obra criticada duramente pelos estudiosos nos anos 1950 e 1960. Mas o que ninguém pode deixar de reconhecer é que sua música inundou o mundo. Sua contribuição para a única criação artística norte-americana digna de nota (o jazz) foi fundamental e incomparável. Sua presença esmagadora nos teatros, cinemas e televisores representaram muito mais que todas as greves de fome perpetradas por intelectuais negros. Muitos brancos racistas tiveram que aceitar, ainda que irados, que aquele negro pobre, engraçado e pouco articulado verbalmente fosse um homem amado por milhões de pessoas e bem sucedido profissional e financeiramente. Muitos negros racistas engoliram sapos quando o Tio Tom cancelou uma turnê pela Rússia, organizada pelo Departamento de Estado dos EUA, e disse que o presidente Eisenhower era “um homem de duas caras”, pelo fato de que não se pronunciava a respeito dos conflitos raciais ocorridos em Arkansas, onde os negros eram impedidos de freqüentar as escolas públicas dos brancos. No fundo, acho que Louis era um ser humano tão especial que não dava a mínima para certas críticas ou mesmo para crítica alguma. Os críticos e suas críticas estavam tão abaixo da generosidade do homem e do significado de sua arte, que foram prontamente arquivadas e esquecidas. O que restou foi uma enorme dívida do povo norte-americano para com aquele que efetuou de cabeça todo o complexo cálculo estrutural que permitiu a construção desse belíssimo edifício chamado Jazz.
Quanto aos críticos, a unanimidade se mantém de forma quase sempre serena e calorosa. J. L. Collier diz que “o dom de abordar idéias musicais que são afins é uma das características dos grandes solistas. São poucos os músicos de jazz que podem contar com um fluxo ininterrupto de idéias interessantes. Na verdade, é possível que somente os gênios da música – os Armstrongs, os Parkers, os Ellingtons e alguns outros – sejam capazes de pensar em mais de uma ou duas idéias por noite.” Günther Schüller comentou que “no dia 28 de junho de 1928, ao soltar as espetaculares frases cascateantes de introdução de West and Blues, Louis Armstrong indicou a direção estilística geral que o jazz seguiria nas décadas seguintes (...) e o jazz nunca mais retornaria à condição inicial de música folclórica ou de entretenimento (...). O seu toque mostrou que o jazz tinha capacidade potencial de concorrer com as mais altas formas musicais então existentes. As belezas da música eram as de qualquer grande e irresistível experiência mundial: fervor expressivo, intensa seriedade artística, um sentido intuitivo de lógica estrutural, combinados com um virtuosismo instrumental superior".
Na verdade, poderíamos citar infindáveis depoimentos igualmente apaixonados, mas vamos saber um pouco sobre sua vida e carreira. Louis gostava de dizer que nasceu no dia 4 de julho de 1900, mas sua certidão de nascimento, encontrada no final dos anos 80, diz outra coisa: 4 de agosto de 1901. Nasceu muito pobre em Perdido, um dos bairros mais miseráveis de New Orleans, sendo criado pela avó, uma humilde lavadeira. Sem educação regular, desde menino trabalha para viver, ora dirigindo uma carroça para vender carvão, ora cantando nas ruas com pequenos grupos vocais, em troca de alguns pennies. Perambulando pelas ruas, ouve o jazz que rolava no Funky Butt Hall, ao lado de sua casa, e aprende a reconhecer os toques de corneta de Buddy Bolden, King Oliver, Freddie Keppard e Bunk Johnson, entre outros. Na passagem de 1912 para 1913, Louis resolve comemorar o ano novo disparando alguns tiros para o alto. Essa grande idéia o levou à prisão, sendo confinado na Waif’s Home, uma espécie de reformatório. Ao contrário do que se poderia supor, os dois anos que ali passou foram muito bons para o jovem Louis, que recebeu suas primeiras noções de educação musical e começou a aprender clarim e cornetim com o guarda Peter Davis. Ao sair da prisão, Louis desenvolve-se rapidamente no toque da corneta e, em 1918, é recomendado por King Oliver para substituí-lo (King partia para Chicago) na famosa orquestra de Kid Ory. Quatro anos mais tarde, Louis é convidado a integrar em Chicago a importante Creole Jazz Band, de King Oliver, como segunda corneta. Dessa época sobraram 41 faixas gravadas em 1923. É em Chicago que conhece Lil Hardin, jovem pianista que acabaria por se tornar a segunda de suas quatro esposas. Lil ajuda Louis de várias maneiras, inclusive incentivando-o a partir para New York em 1924, para integrar outra grande orquestra da época, a de Fletcher Henderson.
O impacto que Louis causou entre os músicos de New York foi enorme, expondo um sentimento de blues, um swing e uma noção de improviso até então desconhecidos no mundo do jazz. Felizmente existem razoáveis gravações desse período, incluindo Sugar Foot Stomp, com arranjo de Don Redman. Datam também dessa época suas famosas gravações com grandes cantoras de blues, entre elas Bessie Smith, Ma Rainey, Virginia Liston, Sippie Wallace, Maggie Jones, Clara Smith e Alberta Hunter. As melhores dessas gravações foram as realizadas pela gravadora Okeh, por iniciativa do pianista Clarence Williams e do seu conjunto Blue Five, do qual fazia parte ninguém menos que o genial sax soprano Sidney Bechet. Ainda desse período são suas gravações para a Gennet, com a Red Onion Jazz Babies, realizadas pelo empenho de Lil Armstrong. Em 1925, já de volta à Chicago, Louis dá início às célebres gravações com o seu Hot Five, em 12 de novembro. A formação era Kid Ory no trombone, Johnny Dodds no clarinete, Johnny St. Cyr no banjo e Lil Armstrong no piano. Em algumas ocasiões Louis convidava o guitarrista Lonnie Johnson para engrossar o caldo. Mais tarde, inclui o tuba Pete Briggs e o baterista Baby Dods, criando assim os Hot Seven. São deste período (1925-1927) as suas mais importantes gravações dentro da ótica harmônica e rítmica do estilo new orleans, levado ao esplendor em peças como Cornet Chop Suey ou Potato Head Blues, entre tantas outras. Curioso é que os Hot Five e Hot Seven nunca tocaram em público, exceto em um único concerto, em junho de 1926. A partir de 1928 Louis inicia outra revolução, dessa vez com o auxílio fundamental do fantástico pianista Earl Hines, talvez o primeiro grande músico a trabalhar assiduamente com Louis. Do conjunto, ora chamado Savoy Ballroom Five ora Hot Five, faziam parte ainda o trombonista Fred Robinson, o clarinetista Jimmy Strong e o excelente baterista Zutty Singleton. Acredito serem estes os maiores momentos de Louis, tanto em termos de virtuosismo técnico e inventividade rítmica, quanto em termos de ruptura harmônica e divórcio com a noção de improvisação coletiva. Estava introduzida no jazz, de forma definitiva e irremediável, a figura do solista, aquele improvisador egoísta e genial que dominaria a cena jazzística por mais de 30 anos, até o advento do free jazz. Desse período são as sensacionais West and Blues e Weather Bird. Há quem diga, e com muito maior conhecimento de causa, como o abalizado e sensível crítico Luiz Orlando Carneiro em seu livro Obras-Primas do Jazz, que outro período igualmente culminante na carreira de Louis seria o de 1947 e 1948, ao lado do seu All Stars. Apesar de não ter ouvido Louis ao vivo (Carneiro teve esse privilégio), acredito que as belíssimas gravações de 1947-1948 representam antes a consolidação de idéias anteriores (1925-1928) que a evolução ou transposição de alguma nova fronteira musical.
E não é com tristeza que observamos Satchmo (corruptela de satchelmouth – boca de saco), a partir da dácada de 1930, ir cuidar de sua vida profissional e financeira, aliando à sua genialidade musical toda sua fantástica presença de palco e alegria contagiante. Aclamado diversas vezes na Europa, África, América do Sul, Japão e por todo o EUA, Louis foi um vitorioso em todos os sentidos. Foi um negro pobre de uma profunda e singela ignorância que fez os brancos gargalharem de suas palhaçadas, com suas gordas bochechas e olhos esbugalhados. Foi apelidado pelos negros engajados de Tio Tom, tamanha a sua subserviência frente aos brancos. Teve sua obra criticada duramente pelos estudiosos nos anos 1950 e 1960. Mas o que ninguém pode deixar de reconhecer é que sua música inundou o mundo. Sua contribuição para a única criação artística norte-americana digna de nota (o jazz) foi fundamental e incomparável. Sua presença esmagadora nos teatros, cinemas e televisores representaram muito mais que todas as greves de fome perpetradas por intelectuais negros. Muitos brancos racistas tiveram que aceitar, ainda que irados, que aquele negro pobre, engraçado e pouco articulado verbalmente fosse um homem amado por milhões de pessoas e bem sucedido profissional e financeiramente. Muitos negros racistas engoliram sapos quando o Tio Tom cancelou uma turnê pela Rússia, organizada pelo Departamento de Estado dos EUA, e disse que o presidente Eisenhower era “um homem de duas caras”, pelo fato de que não se pronunciava a respeito dos conflitos raciais ocorridos em Arkansas, onde os negros eram impedidos de freqüentar as escolas públicas dos brancos. No fundo, acho que Louis era um ser humano tão especial que não dava a mínima para certas críticas ou mesmo para crítica alguma. Os críticos e suas críticas estavam tão abaixo da generosidade do homem e do significado de sua arte, que foram prontamente arquivadas e esquecidas. O que restou foi uma enorme dívida do povo norte-americano para com aquele que efetuou de cabeça todo o complexo cálculo estrutural que permitiu a construção desse belíssimo edifício chamado Jazz.
11 comentários:
Meu prezado amigo, ás vezes conjeturo como pode antecipar-se tanto.Ontem , enquanto divertia-me com minha filha na piscina refletia que fazia tempo que não ouvia Armstrong .Tratei de colocar o cd “Satchmo At Symphony Hall” próximo da minha vista,pra quando houvesse uma ocasião oportuna, sanar essa falha.Posso dizer apenas isso após a leitura desse rico e detalhado perfil :impecável.Edú
É.
Lester, isso que é resenha! depois passa os melhores discos do Armstrong pra gente, que vc recomenda, obrigado
Inspirou-me mais um contículo. Valeu, mr. enciclopédia.
Bravo! Fiquei com vontade de bater palmas, tanto para o grande Louis Armstrong, como para Mr. Lester! Bela resenha, parabéns.
Prezada Mª Augusta, blog é coisa de pobre e, assim sendo, conseguimos sobreviver sem aplausos.
Mas somos limpinhos.
Grande abraço, JL.
Nada como uma criança passar o ano novo na cadeia... Salve Louis Armstrong.
kd a discografia lester???
Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.
Rolou mais um contículo no jazzigo, mas não é do Salsa.
Também gostei da resenha.
E o som dele é phoda. De uma energia forte e positiva. Eu acho.
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