29/02/2008

Comer bem é a melhor vingança

Prezados amigos, estou repassando o e-mail que me foi enviado por Dâmaris Lorenzoni, do Restaurante Don Lorenzoni, lá em Venda Nova, onde acontecerá um jantar daqueles, na noite de 8 de março. Mr. Salsa, Bruno Venturim e Josias Pedrosa estarão encarregados da trilha sonora. Para quem acredita que comer bem é a melhor vingança, eis os detalhes do e-mail: "Queridos amigos e clientes. O inverno já chegou nas montanhas capixabas – viva! Estamos nos programando para recebê-los com todo carinho. Pra começar a temporada de delícias, e em homenagem às mulheres, vamos curtir um pouco de jazz com o trio de jazz formado por Salsa (sax e voz), Bruno Venturim (teclados) e Josias Pedros (baixo acústico), de Vitória. E o Don Lorenzoni não poderia deixar de arrasar no menu – vejam só: Entrada: Pérolas de foie gras em conchas de cereja. Bebida: Espumante brutt Toso. Primeiro Prato: Tour de trutas aos molhos de queijo de cabra com pistache, mântova e crocante de maracujá, acompanhado de purê de maçã verde. Vinho: Vinho chileno Carpe Dien – Chardonay – safra 2006. Segundo prato: Strudel de coelho com cogumelos frescos, acompanhado de risoto de grãos. Vinho: J Bouchon Chile – Carmenere/Shiraz – safra 2006. Sobremesa: Abacaxi grelhado com Nougat Glacê de hortelã e macadâmias. Vinho: Carpe Dien Ambrósia – moscatel de alexandria. Essa noite de sonhos vai lhes custar 130 reais por pessoa. O show vai começar às 9 da noite e já estamos aguardando sua reserva, por email ou por telefone (28-8114 1841). Ficaremos felizes em vê-los novamente. Vamos agora, dar uma palhinha da programação anual, ainda sujeita a mudanças, só pra deixar todo mundo de água na boca. - 5 de abril: Acústico: Wilson e Regina - Maio: Zizi Possi cantando italianos - 14 de junho: Moda de viola com Edinho Ferreira - 18 e 19 de Julho: Lucas Doro - cantor lírico apresentando Tom Jobim - 10 de Agosto: sarau literário com lançamento de audiobook da poetisa Cecília Brum - 11 de outubro: 50 anos do chef Fernando (não conte pra ele, mas é surpresa) - 22 de novembro: Thanksgiving - 6 de dezembro: Advento - violino.

36 comentários:

Anônimo disse...

Vi na GloboNews que Vitória é a nova capital do jazz.Pensei que veria o Salsa soprando seu sax com seu grupo na tela, mas, independente disso,os criadores originais desse blog(ele foi um deles) junto com Lester e o ativos participantes e visitantes tem considerável responsabilidade na transformação dessa realidade cultural.JL,confere na cx, que acabei de mandar a colaboração de março com foto e mensagem separada .Edú

Anônimo disse...

cardápio nocivo

Anônimo disse...

Prezado Lester e amigos, recebi um email do jornalista Fábio Sormani(até há pouco tempo na TV Record e de passagens marcantes pela revista Placar nos anos 80 e na Folha de São Paulo ,Sport TV - anos 90 - e ex-companheiro da inebriante Renata Fan no programa Golaço da extinta Rede Mulher).Sormani é um jornalista especializado em esportes e aficionado por basquete como eu.Mandei um email cumprimentando por seu novo blog http://ultimosegundo.ig.com.br/esportes/opiniao/blog_do_sormani/
E - “de quebra” - recomendando nosso espaço.Divido a resposta com nosso CEO e aos visitantes.Tem certas resposta sobre o clima de Vitória (que infelizmente só conheci em períodos de visita de no máximo 48 horas,época em que participei de reuniões de minha classe).

Caro Edu
Dei uma olhada no blog que vc me indicou. Li o seu texto sobre o Sr. Mulligan. Gostei bastante. Gostaria de dar uma dica a vcs do blog: abram parágrafos para facilitar a leitura. Parágrafos não mto longos. Na entrevista com o Clint Eastwood, não há separação entre a pergunta e a resposta, o que confunde um pouco. Não há separação entre o final da entrevista e o texto que segue. Mas isso é coisa pequena, que vcs conseguem arrumar com tranquilidade. O mais importante é o conteúdo, que vc têm é interessante e muito bom.
Como vc deve saber, eu tb gosto mto de jazz. Mas do jazz americano. Não sou mto ligado em latin jazz. Tem coisas que eu ouço, mas, confesso, não é das minhas preferências. Bossa Nova é muito gostoso de se ouvir dependendo da situação, do momento. Mas jazz feito por americanos a gente ouve em qq situação.
Tentei mandar uma msg pra vc nos comentários do seu texto sobre o disco do Sr. Mulligan, mas fui dominado completamente pelo moderno e não consegui. Coisa da idade, talvez. O filho do meu vizinho, que tem quatro anos, talvez conseguisse. Eu, com 50, não obtive sucesso. Os anos passam de maneira cruel, meu velho.
Vc já ouviu um disco do Sr. Mulligan com o Sr. Baker gravado no Carnegie Hall em 1974? A faixa "Song for Strayhorn" é um petardo na cabeça. Disparado o melhor tema. Gosto muito de baladas. E essa é uma que derruba até os insensíveis. Na linha de "Flamenco Sketches", que o Sr. Davis, larápio da mão maior, creditou apenas a ele em "Kind of Blue", qdo visivelmente o tema central é "Peace Piece", do Sr. Evans, gravado um ano antes de KOB num disco chamado "Everybody Digs Bill Evans".
Ah, sim, perguntas:
1) Qtos graus faz aí no inverno em Vitória? Detalhes.(favor os visitantes ou Lester responder)
2) Vcs precisam falar de uísque, o nectar dos deuses. Deixa o tal do vinho no chinelo. Os melhores malts do mundo são esses: Glenkinchie, Lagavulin, Cragganmore, Talisker, Oban e Dalwhinnie. É o que os escoceses bebem. Johnnie Walker, J&B, Chivas, Dimple, Ballantines e quetais são para exportação. Vc dificilmente os encontra na Grã Bretanha.
É isso. Parabéns pelo blog - e não deixe de acessar o meu, ou melhor, o nosso espaço sobre basquete.
Abs.
Fábio Sormani

Anônimo disse...

Viram, leram! O sr Fábio Sormani disse o que eu venho dizendo sempre: Jazz é o americano. Latin jazz não existe. E o Sormani realmente domina a área (como os bons zagueiros), afirmando o que todo mundo esconde: "... Na linha de Flamenco Sketches, que o sr.Miles Davis, larápio da mão maior, creditou apenas a ele em Kind of Blue, quando visivelmente o tema central é Peace Piece de Bill Evans...". E então, precisa vir o sr Sormani, ligado a área esportiva, para dizer umas verdades sobre o que é jazz e sobre Miles Davis, um músico de quinta categoria, "larápio da mão maior", que essa cambada do jazzseen endeusa e se recusa a acreditar na sua mediocridade. Valeu Sormani. Inteiramente de acordo com você em matéria de Jazz. Aproveito para dar um "pitaco" sôbre o clima de Vitória: se você conhece bem o Rio de Janeiro, o clima aqui é igualzinho ao do Rio. Quanto aos uísques não dou palpite, só tomo cachaça.

Anônimo disse...

Discordo do comentário do Sr. Predador em dois pontos: Miles Davis não é um músico de quinta mas de terceira categoria; o clima aqui é igualzinho ao do Rio, mas aqui venta mais (pelo menos por enquanto). Assinado, Garibaldi Magalhães.

Anônimo disse...

E então, sr. Lester, está do seu agrado? O vinho, sei que sim (você, num momento de ataque de manoabertite, liberou uma garrafa para os amigos - lá em Ouro Preto).
Leva a patroa.

Anônimo disse...

Acabei de tomar conhecimento da morte do guitarrista e trompetista bissexto Jeff Healey .Pra maioria dos visitantes e pra mim , Healey era o cego( também na vida real) guitarrista do filme “Matador de Aluguel”(Road House) com Patrick Swayze.Tocava no filme e na carreira um novo desenho de guitarra - que amparava em seu colo, lembrando o “wash board” (tradução livre : tábua de lavar roupas )do jazz tradicional Naquela época, Healey tinha o blues-rock como “base” de seu trabalho.No final dos anos 90, decidiu dar espaço ao jazz tradicional, dos anos 20 e 30,sua paixão – teve um programa na rádio canadense dedicado a ele chamado My Kind of Jazz .Redirecionou então sua carreira criando o grupo “Jazz Wizards”. Nesta nova “aventura”,lançou dois discos com base no repertório original da época.: “ It's Tight Like That” e “Adventures in Jazzland”.Tinha 41 anos e há cinco anos lutava de forma determinada contra um câncer.Descanse em paz.Edú

Anônimo disse...

Sendo mais uma vez porta-voz do Sormani, um visitante regular ,agora ,repasso sua mensagem enviada a nós. "Bem, gostaria de agradecer a galera pelas manifestações e por responderem sobre o clima em Vitória. Infelizmente, não é para mim. Sendo similar ao do RJ, não gosto; mto quente. Tenho a mesma sensação do genial Fidor Dostoyewski quando ele, ao se referir a temperaturas altas, dizia: "O calor é mal-cheiroso". Sorry se alguém pensa diferente, respeito.
Quero fazer dois reparos:
1) Perdoem-me pelo erro de português cometido na msg enviada anteriormente. Onde está escrito "Tem coisas que eu ouço, mas, confesso, não É das minhas preferências, o correto é SÃO DA MINHA PREFERÊNCIA. Escrever na pressa dá nisso. Sorry, guys!
2) O Sr. Davis era cleptomaníaco (roubou tb um tema, chamado "Igrejinha", do Hermeto Paschoal). Embora larápio, era genial!!! Um dos maiores, senão o maior de todos.
Abs. a todos e thanx uma vez mais Edu.
Fábio Sormani

Anônimo disse...

Sr. Fábio, "alguém" pensa diferente é pouco, "milhões" pensam diferente. É natural que Dostoyewski pensasse assim, submetido à um frio terrível, provávelmente pouco chegado à um bom banho,num clima mais quente realmente ELE deveria ser mau cheiroso! Ao contrário de nós,acostumados com o clima tropical e muitos e gostosos banhos,não ficamos sujeitos ao mau cheiro. Repare no nº de turistas que procuram o Rio(a 1ª cidade mais visitada no Brasil).Achei tb. muito deselegante seu comentário, como Carioca e como moradora da Grande Vitória, onde me sinto em casa, no calor ou no frio!
Grijó,como se escreve: "mau" cheiro ou "mal" cheiro (como escreveu o jornalista )

Anônimo disse...

Não sou Grijó, nem sou professor, mas qualquer um sabe (quem estudou), que o correto é: "mau cheiro", cara Maria Augusta. O jornalista esportivo fugiu da escola.

Anônimo disse...

O Jazzseen está "entregue às traças". A última postagem (comentário), data de 29 de fevereiro. Já estamos em 07 de março e o principal articulador do blog sumiu. O que é que está havendo mr. Lester? "Entregou a rapadura" ou se casou e está em lua de mel?

Anônimo disse...

Caros amigos

Em momento algum eu quis atacar o Rio e/ou Vitória. Qdo disse que o calor é mal-cheiroso, foi apenas uma brincadeira provocativa. O Edu me conhece e sabe como eu sou. Esperava da parte de vcs resposta do tipo: "SP é o túmulo do samba"; ou então: "O problema em SP é que a gente anda, anda e nunca chega em Ipanema"; ou ainda: "Enqto nós vamos à praia, o paulistano foi ao aeroporto ver avião decolar"; e finalmente: "Praia de paulistano é shopping-center". Brincadeiras que cariocas inteligentes e mordazes fazem a todo o instante com os paulista(nos)s e a maioria de nós se diverte bastante, pq vêm revestidas, como disse, de mto bom humor. Foi esse o meu objetivo. Mas como acabei por magoar pessoas, peço desculpas. Não foi o meu objetivo -- embora realmente eu não goste do calor e nem de praia.
Sobre a correção ortográfica feita pela blogueira Maria Augusta, quero fazer a minha defesa: o correto me parece ser mesmo "mal-cheiroso". O inverno cheira BEM ou cheira MAL. Portanto, ele pode ser "bem-cheiroso" ou "mal-cheiroso". Desta forma, é errado dizer que o outono, por exemplo, é "bom-cheiroso" ou "mau-cheiroso"; o outono é "bem-cheiroso" ou "mal-cheiroso". Mas se realmente eu estiver errado -- e acho que não é o caso --, peço novamente desculpas pela agressão ao vernáculo e agradeço a vcs por ter aprendido algo -- mas, por favor, provem que estou equivocado. Mesmo aos 50 anos, estou disposto a aprender, especialmente qto ao português, que é a minha ferramenta de trabalho.

Abs a todos.

Fábio Sormani

Cinéfilo disse...

Convocado fui; cá estou.

A gramática é sempre algo secundário, quando o mais importante é a comunicação, que é realmente o que conta em um blog, penso eu.
Secundário, mas não descartável.

O correto é "mau", que indica, claro, uma característica do substantivo "cheiro", determinando-o.
Portanto, "mau cheiro".

A questão é que a expressão "mal-cheiroso" não existe. Não existindo, portanto, a expressão "bem-cheiroso" (sua oposição).
Existe, claro, e é dicionarizada, a expressão "malcheiroso", que o Caldas Aulete (o verdadeiro dicionário) traz em seu conteúdo. Significa "fétido", "fedorento", "oloroso".

Mas reafirmo: optem sempre pela comunicação. Deixem essas questões para os chatíssimos professores de Gramática.

Grande abraço a todos.

Anônimo disse...

Veja só, mesmo se desculpando , o sr. Fábio continua na mesma linha:"brincadeiras que cariocas inteligentes...", ou seja, quem não responde como o esperado, não é inteligente. Vou parar por aqui,deixa prá lá! Edú, vc. é muito educado e acredito que o jornalista seja muito legal, afinal certas sutilezas fazem parte do jeito de ser das pessoas e ele nem perceba quando está sendo indelicado.Abraço para vc., Edú.
Grijó, obrigada pelo esclarecimento. Tb. acho que o importante é a comunicação, mas gosto quando nossa lingua é respeitada.

Anônimo disse...

Maria Augusta prima pela delicadeza e generosidade nas palavras.Edú

Salsa disse...

Ondes estará Lester? Casou-se e viajou para algum ermo recanto com sua noiva? Volta para casa Lester!!!

Salsa disse...

Iniciamos comentários sobre a discoteca do reinaldo santos Neves. Confira no Jazzigo.

Anônimo disse...

Esta certo isso? O que tens contra-baixista.

Obrigado a quem responder

Anônimo disse...

Como é a pergunta? Contra-baixista ( contra contrabaixista?)O instrumento é maravilhoso, mas a pergunta, não entendi!

figbatera disse...

É, eu tb não entendi essa do "anônimo" (aliás, aqui tem vários).

E o Lester saiu de férias e não avisou a ninguém...

Anônimo disse...

É vero que ele abandonou tudo por conta da IURD?

Hélio

Anônimo disse...

Por onde andará o sr.Lester? Estamos sentindo a sua falta, tanto no blog como nas reuniões jazzísticas do Clube das Terças. Existem duas versões para o sumiço do referido senhor:
1a) Que ele teria ido visitar o PREDADOR em sua terra natal, na Quinta Constelação do Planeta Orion, a 7 milhões de anos luz aqui da Terra:
2a) Que teria se casado e viajado para o Hawai, gozar(êpa!) a sua lua de mel.
Dê-nos um sinal sr.Lester

Anônimo disse...

Há quem afirme que ele foi visto trocando figurinhas com Raúl Castro.
Em Miami.

ReAl disse...

Enquanto lester não vem, dêem uma passada no jazzigo para ouvirem um pouco da discoteca do Reinaldo.

Sergio disse...

Caramba!... Talvez, para o bem de seus negócios, Dâmaris Lorenzoni, devesse escrever aqui que nada tem a ver com o sumiço do pessoal do Jazzseen.

Cinéfilo disse...

Por onde anda JL?
Alguém tem notícias?
Nem no Clube das Terças ele tem aparecido.

Salsa disse...

Porra, André, sai da toca. O povo já está preocupado com sua saúde.

CigarraJazz disse...

Também estou preocupada com a ausência prolongada de Lester. Será que já tem outro blog e não disse nada a ninguém? Sinceramente, espero que seja só isso.

John Lester disse...

Prezados amigos, agradeço a generosidade e o carinho de todos.

Infelizmente não tive condições de responder e explicar que problemas inadiáveis me impediram de dar continuidade ao Jazzseen, espaço que tanto amo e que tanto prazer me proporcionava.

Espero poder retornar um dia e, quem sabe, voltar a compartilhar nossas pinceladas sobre jazz, vinhos e livros finos. Com letras grandes, é claro.

Um grande abraço a todos, JL.

Cinéfilo disse...

Espero tb, JL.
E espero, acima de tudo, que as coisas corram bem.
Grande abraço.

Anônimo disse...

Enquanto vc. não volta, poderemos rever as excelentes resenhas armazenadas no Jazzseen! Estarei sempre por aqui, relendo estes arquivos musicais...Um grande abraço e breve regresso!

Anônimo disse...

E aproveitando para visitar os blogs do Salsa e do Grijó!

Buddy Bolden disse...

E o blog do Osvaldo: http://mpbjazz.blogspot.com/

Anônimo disse...

Prezado André, fica valendo o que esta escrito naquele e-mail pessoal e confirmo em público.Uma das lições que recebi na vida e que poucas coisas na vida se renunciam principalmente aquela , que em suas palavras tú ama.Fica meus votos de superação naquilo que lhe aflige ou aos seus.Janine e eu te consideramos da familía.Volte logo e não nos deixe mais ás cegas.Edú

CigarraJazz disse...

A blogosfera vai ficar muito empobrecida sem o seu contributo, J.Lester. Espero que resolva os seus problemas e volte depressa.

Um abraço.

Anônimo disse...

o jazzseen finou-se?

vinicius