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025) Count Basie: Whirly-Bird – 1993 – Vintage Jazz Classics – Embora na década de 1960 Basie tenha gravado pouco jazz, dedicando-se mais a acompanhar vocalistas famosos, este concerto gravado em 1965 para a televisão inglesa demonstra que o mestre do swing não perdeu o rebolado. Contando com excelentes músicos, entre eles Eddie ‘Lockjaw’ Davis, Marshall Royal e Al Grey, Basie apresenta jazz da melhor qualidade em faixas como All of Me, Jumpin’ at the Woodside, The Midnight Sun Never Sets e Whirly-Bird. 026) Creative Music Studio: Woodstock Jazz Festival – 2001 – Pioneer Artists – Em 1981 foi realizado um festival para comemorar os dez anos do Creative Music Studio, criado em Woodstock pelo vibrafonista Karl Berger. Entre os excelentes músicos convidados, podemos destacar as presenças de Dewey Redman, Julius Hemphill, Baikida Carroll, Pat Metheny, Dave Holland. É aqui também que ocorre um raro encontro de Chick Corea com Anthony Braxton e Lee Konitz. 027) Dave Brubeck: Rediscovering Dave Brubeck – 2001 – Image Entertainment – Documentário muito bem realizado por Hedrik Smith durante a turnê comemorativa do 80º aniversário do pianista. Embora não apresente na íntegra nenhum dos números executados pelo quarteto, o documentário vale pelos depoimentos de Brubeck e pelas memórias de amigos e parentes, como as de Joe Morello, Ira Gliter e dos filhos Darius, Matthew, Chris e Dan. 028) David, Moffett & Ornette – The Ornette Coleman Trio 1966 – 1988 – Rhapsody Films – Documentário bastante interessante, embora curto (26 minutos). Trata-se da gravação improvisada da trilha sonora do filme Who’s Crazy?, realizada em Paris. Do trio participam o contrabaixista David Izenzon e o baterista Charles Moffett, enquanto Ornette reveza-se no sax alto, trompete e violino. Além da música, há breves comentários dos músicos sobre suas vidas e carreiras. Na segunda parte do DVD temos o curta Sound?? de 1967, com a participação de Roland Kirk e, vejam só, John Cage. Não chegam a tocar juntos, mas aparecem no mesmo filme em virtude de suas afinidades musicais, segundo o produtor Dick Fontaine. 029) Diana Krall: Live in Paris – 2002 – Eagle Vision – Na época em que gravou este concerto, Diana era a cantora mais famosa do jazz. E, embora não seja uma genial instrumentista, seu desempenho ao piano é bastante convincente, sobretudo quando acompanhado do fabuloso guitarrista Anthony Wilson. Em alguns números Diana conta com a presença do percursionista Paulinho Da Costa, que não chega a comprometer. Em outros números, comparecem a Orchestre Symphonique European e a Paris Jazz Band, dirigidas respectivamente por Alan Broadbent e Claus Ogerman. 030) Duke Ellington 1929-1943 – 1991 – Storyville – Reunião de quatro curtas e duas aparições da orquestra de Duke em filmes de Hollywood. Sua primeira aparição em filmes, Black and Tan, de 1929, está aqui. Os outros são Check and Double Check, de 1930, Symphony in Black, de 1935, Paramount Pictorial Magazine N. 889, de 1937, The Hit Parade of 1937 e Duke Ellington and His Orchestra, de 1947. Entre os músicos, vale destacar as presenças de Arthur Whetsol, Freddie Jenkins, Cootie Williams, Ray Nance, Taft Jordan, Tricky Sam Nanton, Juan Tizol, Barney Bigard, Johnny Hodges, Ben Webster, Harry Carney, Fred Guy, Wellman Braud e Sonny Greer.
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038) Erroll Garner: In Performance – 2002 – Kultur Films – Reunião de dois episódios da série inglesa Jazz 625, produzida para a TV. Acompanhado do contrabaixista Eddie Calhoun e pelo baterista Kelly Martin, Erroll mostra através de uma série de standards, entre eles Misty, porque é considerado um dos mais significativos pianistas do jazz. De quebra, uma boa coleção de fotos do artista. 039) Fats Waller: The Centennial Collection – 2004 – Bluebird – Para comemorar os cem anos de nascimento do genial pianista, temos um CD com vinte gravações de Fats realizadas em estúdio e um DVD com apenas dezoito minutos de duração, onde constam quatro números da década de 1940, mais a participação do pianista no filme King of Burlesque, de 1935, além de um desenho animado cuja trilha sonora é Your Feet’s Too Big. A homenagem estaria completa se fossem adicionadas as outras duas aparições de Fats em filmes: Hooary for Love e Stormy Weather, que, juntas, não ultrapassam trinta minutos de duração. 040) Five Guys Named Moe – 1990 – Vintage Jazz Classics – Seleção de vinte e uma aparições do saxofonista e vocalista Louis Jordan em filmes, a maioria delas da década de 1940. Inclui boa parcela de seus clássicos, como Five Guys Named Moe, Caldonia, If You Can’t Smile and Say Yes, Let the Good Times Roll, That Chick’s Too Younf to Fry, Jumpin’ at the Jubilee, Choo Choo Ch-Boogie e Is You Is or Is You Ain’t Ma Baby. Em alguns números, Louis, um dos principais responsáveis pelo intercâmbio entre o swing e o rhythm and blues, conta com a presença do pianista e organista Wild Bill Davis. 041) Flip Phillips’ 80th Birthday Party – 1996 – Arbors – São quase duas horas de jams sessions em comemoração aos oitenta anos do grande saxofonista tenor, completados em 1995. Entre breves trechos em que é entrevistado, Flip conta com a companhia de trinta grandes músicos em onze números, entre eles Buddy DeFranco, Randy Sandke, Scott Hamilton, Carl Fontana, Phil Woods, Herb Ellis, Howard Alden, Billy Bauer, Buck Pizzarelli, Bob Wilber, Kenny Daverne, Dick Hyman e Joe Wilder. Destaque para a faixa Jumpin’ at the Woodside, com dezenove minutos de duração. 042) Gene Krupa: Swing, Swing, Swing! – 1990 – Tahoe Productions – Esta é a segunda coletânea sobre a carreira de Krupa realizada por Bruce Klauber, com a seleção de algumas de suas melhores apresentações durante as décadas de 1940, 1950 e 1960, a maioria delas para a TV. Grandes momentos do mestre da bateria ao lado de músicos como Benny Goodman, Lionel Hampton, Teddy Wilson, Anita O’Day, Roy Eldridge, Mel Powell, Charlie Shavers e Louis Armstrong. 043) The Genius of Lenny Breau – 2003 – Guitararchives – Documentário sobre um dos maiores guitarristas do mundo, que morreu cedo e desconhecido do grande público. Infelizmente, os números musicais são todos incompletos, muitos deles servindo de fundo musical para os depoimentos de gente como Pat Metheny, George Benson e Mike Stern. É isso. Para os amigos, fica o short Buzz me baby, com Louis Jordan.
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9 comentários:
Que bela dica, beijo!
Good job Mr. Lester.
Prezadíssimo JOHN LESTER:
Não conheço os números 026, 028 (esse deixei de adquirir, talvez por historicamente não conseguir "sintonizar" com Ornette Coleman), 037 e 040.
Os de COUNT BASIE são realmente imprescindíveis, valendo sua apreciação sobre o seminal "Swingin' the Blues".
CHRIS BARBER é fiel defensor do "tradicional", com elegância e bom humor.
O do "80º Aniversário" de FLIP PHILLIPS é pura magia, um encontro amistoso e amigável de gigantes, com Flip mostrando impressionante vitalidade aos 80; suas declarações nas entrevistas são histórias e estórias fascinantes.
DIANA KRALL é pura categoria, independente de algumas opiniões que a tratam como "comum; a cidadã sabe das coisas, "bebeu" Nat "King" Cole e Fats Waller, sabe de piano, divide e fraseia com perfeição, sabe escolher repertório (exceção de seu trabalho "The Girl In The Other Room", em que o "maridão" Elvis Costello estragou tudo) além de, em quarteto, sempre fazer-se acompanhar de gente séria (Anthony Wilson, John Clayton e Jeff Hamilton = melhor impossível).
Os documentários e musicais com FATS WALLER (muito além do humor um senhor pianismo), DUKE ELLINGTON, LOUIS JORDAN e GENE KRUPA (em boas companhias) são obrigatórios.
E BRUBECK é BRUBECK.
Mais uma vez e como sempre PARABÉNS e grato pela perfeita resenha, que nos obriga a rever momentos preciosos, didáticos e que fazem parte de toda uma estrutura de emoções.
Capitão Lester,
Depois do que o Mestre Apóstolo disse, só me resta reproduzir o bordão da Pink Dink Doo, desenho animado do Discovery Kids e que os meninos aqui adoram: "Sim Senhore, positone"!
Abração!
master lester,
kampeki...rs
abraçsonoros e pacíficos
video bizarro
Excelente o short!
Mais!
Prezados amigos, obrigado pelas visitas, em especial a de Mestre Apóstolo, com suas inestimáveis observações.
Grande abraço, JL.
Parabenss, mais uma vez, master.
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