06/02/2011

Elas também tocam jazz - Beegie Adair

Eu nunca poderia imaginar tamanha irresponsabilidade: postar no Jazzseen um tributo a Frank Sinatra. Afinal, sempre me coloquei frontalmente contra os vocalistas, sobremodo àqueles que, podendo cantar jazz, optaram pelo exclusivamente comercial. Sim, eu sei que poderia ser pior quando penso na ópera ou na música baiana. Contudo, considerando que Beegie Adair presta uma homenagem repleta de um delicioso swing, a coisa toda se justifica bem. Nascida no Kentucky, começa os estudos de piano aos cinco anos de idade. Durante o colegial, passa a tocar em bandas de jazz. Mudando-se para Nashville, atua como musicista de estúdio, produz jingles e participa do The Johnny Cash Show de 1969 até 1971. Na década de 1980, forma seu quarteto com o saxofonista Denis Solee, mais tarde ampliado para o sexteto denominado Be-Bop Co-Op.  Embora more na terra da música country, Beegie (pronuncia-se bigi) tem mantido viva a cena jazzística local. Além de ter gravado 24 álbuns e atuado com músicos como Peggy Lee, Nat Adderley, Bill Watrous, Lew Tabackin, Terry Clarke e Urbie Green, Beegie apresenta um programa de rádio, recebendo convidados como Joe Williams, Marian McPartland, Benny Golson e Helen Merrill. Para os amigos deixo a faixa Call Me Irresponsable , retirada do álbum Swingn' With Sinatra, gravado em 2010 para o selo Green Hill.

29 comentários:

pituco disse...

master lester,

pôxa, tudo no mesmo caldeirão...líricos e axés...hahaha

elegância e swing de miss aidar...

obrigadão pela dica
abraçsons

APÓSTOLO disse...

Prezado JOHN LESTER:

Elas também tocam JAZZ . . .
Por favor, quem acompanha "ela" ?

John Lester disse...

Prezados, desculpem-me pela imensa falha: Roger Spencer (b) e Chris Brown (d).

Espero ter corrigido meu desrespeito ao demais músicos que participam do agradável álbum.

Grande abraço, JL.

Salsa disse...

Indica aí um bom vinho para acompanhar o trio.
Em tempo: não esqueci a jam. Bem que poderia ser no final do mês - dia 26. Levarei o Morhua e o tenor.

Andre Tandeta disse...

Mr. Lester,
Frank Sinatra e' um genio. O homem e' pra mim uma referencia em musicalidade, swing, fraseado e interpretação. Um Mestre .
Abraços

Anônimo disse...

Agradável é o termo, meu bom John Lester, a julgar pela faixa posta à disposição dos nossos ouvidos. A propósito, independentemente da competência da pianista, o que me chamou a atenção foi essa coisa rara no jazz, sobretudo hoje, o baterista discreto e contido. Não há discurso de supostos connoisseurs que me possa convencer de que ao baterista no jazz caiba fazer mais do que esse sublime e auralmente saboroso acompanhamento percussivo de que o trabalho de Chris Brown nessa faixa é excelente exemplo. Por isso me arrepio todo toda vez que ouço adjetivos como musical, melódico, cantante, literário, poli-rítmico e quejandos, aplicados elogiosamente a um baterista. Vade retro! Não consigo ouvir uma faixa em que um baterista elogiado nesses termos arme o seu barraco mega-sônico e cubra com ele boa parte do som de seus companheiros, aos quais devia servir com bom gosto e não tripudiar sobre eles cagando-lhes os solos com sua desvairada cortina de ferro sonora. Por isso sempre pus fé na máxima do velho companheiro Garibaldi Magalhães, que, ao que dizem, se fez congelar para só retornar em 2050, na esperança de que, até lá, o jazz tenha voltado a ser o que já foi em dias em que os bateristas recolhiam-se com humildade e senso de conjunto à sua significantíssima insignificância, que equivalia a nada mais nada menos do que a grande honra de manter acesa a sagrada e essencial chama do ritmo. A máxima de Garibaldi? Ei-la: "Baterista, quanto melhor, pior." Dito tudo isso, Predador que me proteja, pois sei que aí vem pedra lascada da parte dos fundamentalistas que defendem a hegemonia do baterista no jazz.

PREDADOR disse...

O texto do Anônimo acima não foi por mim escrito, mas, já que fui citado gostaria de esclarecer dois pontos: 1.A pianistazinha é apenas razoável, nada de extraordinário, melhor um pouquinho que os pianistas russos que mr.Lester tanto "adora"; 2.Não sou tão radical quanto o Anônimo em relação a bateristas de jazz, mas êle está correto em sua linha de raciocinio e suas colocações são plenamente verdadeiras.

Andre Tandeta disse...

O direito a opinião e' garantido pela constituição em vigor em nosso pais.
Sendo assim tambem posso dar a minha: ao musico so' importa a musica . E, felizmente, o jazz e' maior que nos e nossas reles opiniões.
Quanto a retrucar aquilo que e' dito acima , que reflete o gosto pessoal do Anonimo(pseudonimo dos mais criativos, alias) e do Predador creio ser realmente perda de tempo pois não fara a minima diferença na maneira como ouvem musica e eu não estou aqui pra polemizar com ninguem . Eles gostam de sons que sejam agradaveis, como o mar chegando na praia ou o farfalhar das folhas na brisa da tarde( a subliteratura e' utilissima , recorro a ela sempre).Preferem musica que se preste de fundo para conversas sobre temas mais importantes do que o jazz, que não perturbem a erudita troca de ideias.
Mas como dizia o Barão de Itarare', para trocar ideias e' preciso te-las.
Concluindo acho que a lingua patria poderia ser mais bem tratada por pessoas que se julgam de muito bom gosto. Talvez eles coloquem os grandes Mestres de nossa lingua no mesmo panteão que os bateristas de jazz e so' gostem daqueles que são "agradaveis" ou que não provoquem tantas emoções. Peço apenas que atentem para noções basicas, nada de muito extravagante, coisa que eles, por certo ,abominam.

Érico Cordeiro disse...

Nome aos bois:
Art Blakey, Elvin Jones, Mel Lewis, Alphonse Mouzon, Idris Muhammad, Alex Acuña, Shelly Manne, Grady Tate, Ed Shaughnessy,
Airto Moreira, Jake Hanna, Rashied Ali, Stan Levey, Barry Altschul, Chico Hamilton, Dave Bailey, Larance Marable, Joe La Barbera, Gene Kruppa, Duduka da Fonseca, Vinnie Colaiuta, T. S. Monk, Louie Bellson, Ignacio Berroa, Sunny Murray, Denzil Best, Ed Blackwell, Brian Blade, Paul Motian, Clayton Cameron, Terri Lyne Carrington, Joe Morello, Ed Thigpen, Dom Um Romão, Big Sid Catlett, André Ceccarelli, Edison Machado, Joe Chambers, Aldo Romano, Alvin Stoller, Kenny Clarke, Jimmy Cobb, Cozy Cole, Andrew Cyrille, Jo Jones, Steve Gadd, Alan Dawson, Dannie Richmond, Jack DeJohnette, Billy Higgins, Peter Erskine, Pete LaRoca, Cozy Cole, Philly Joe Jones, Alex Riel, Buddy Rich, Max Roach, Osie Johnson, Sam Woodyard, Roy Haynes, Connie Kay, Ben Riley, Al Foster, Chico Batera, Tony Williams, Eric Harland, Chick Webb, Frank Butler, Candido Camero, Billy Cobham, Jeff Hamilton, Lewis Nash, Sonny Payne, Charlie Persip, Sonny Greer, Bobby Durham, André tandeta!
Agora, a pergunta: será que sem esses caras o jazz seria o que é?
Mr. Anônimo e Mr. Predador, que que é isso? Jazz sem bateria é meio "assim, assim". Tanto é que em discos de duos (tipo Ron Carter e Jim Hall, Bill Evans e Jim Hall, Kirk Lightsey e Rufus Reid, Kenny Barron e Ron Carter, Bill Evans e Eddie Gomez, etc.) eu sempre fico achando que ficou faltando algo - e esse algo é, precisamente, a bateria!
E não é por causa do Tandeta não! Gosto do som de todos os instrumentos, até do oboé do Lateef, mas é que simplesmente adoro o formato basico do trio: piano, baixo e bateria, sem desmerecer nenhum outro instrumento.
Voltando ao post, não conhecia a moça, mas vou dar uma procurada. E concordo, mais uma vez, com o Tandeta: Sinatra é gênio. Só Ava Gardner prá derrubar o cara!!!!
Abração.

Internauta Véia. disse...

Bateria é imprescindível, tb. adoro o trio piano, baixo e bateria...só não gosto quando a performance é muito exagerada, mas sem bateria, não dá!

Pianista muito boa, faixa bem legal! Gostei!

LeoPontes disse...

Bem, já que todo mundo opinou menciono o seguinte:A listagem acima nada tenho a adcionar ou retirar e cada um e cada qual compreendem uma tocata, um estilo. Sempre haverá um momento pra milhões de baguetadas e/ou vassouradas. Com o tempo, a pratica e a técnica se somam a uma maior sensibilidade e conhecimentos harmônicos das pessoas e seus instrumentos e as empatias musicais.
Daí, é compreensível e aceito em geral que notas nos lugares certos e poucas são tão bonitas quantos os modos Jônicos e Dóricos da improvisação, que também teem o seu lugar. O que sempre me chama atenção é exatamente isto de todos eles. Os caras fazem mais com menos ao passar dos tempos - Tocam com as 7As em vez das 6Bs.

Grande abraço a todos

Leo Pontes

PREDADOR.- disse...

Dos bateristas citados por mr.Cordeiro, vários são ótimos. Como disse anteriormente não sou tão radical quanto o Anônimo, mas concordo com a Internauta Véia, também "não gosto de performance muito exagerada", e, mr.Tandeta, você não perdeu seu tempo, explanou seu pensamento com sinceridade e vamos respeitá-lo.

Andre Tandeta disse...

O adjetivo exagerado e' nitidamente depreciativo, acho que nisso todos concordamos.
O que estamos falando, dialogando, como parece estar na moda, parece pra mim que e' sobre o ponto em que passamos a achar que um musico, no caso um baterista de jazz, esta sendo exagerado em sua performance.
E ,Predador, voce na maioria das vezes em que comenta alguma coisa, gostando ou não, cita alguns discos de sua preferencia o que e' muito bom pois contribui de forma objetiva para o tal dialogo. O Anonimo apenas externou sua opinião, direito dele ,e' claro, mas em nada contribuiu pra ilustra- la com indicações de discos que seriam ,com certeza bastante uteis.
Como ja disse uma vez em relação a nos dois:Elvin Jones a parte acho que voce tem um otimo gosto musical, talvez um pouco apegado ao conceito de agradavel ,mas sempre citando discos que são muito bons.
Gostaria de saber sua opinião, e se possivel do Anonimo tambem, sobre Max Roach.

John Lester disse...

Como Editor-Chefe do blog, prefiro nao tornar pública minha ojeriza às congas e agogos.

Que a luta continue!

PREDADOR.- disse...

Pedindo permissão ao dirigente maior do blog, mr.Lester, para dizer ao mr.Tandeta que Max Roach não é um dos bateristas preferidos por mim, mas, independente disto, tenho certeza que sua contribuição no mundo do jazz foi importante, inclusive cito, para não fugir a regra, discos que gosto muito com a participação do Roach na bateria: "The modern Touch", de Benny Golson; "Introducing Johnny Griffin", de J.Griffin; "Rainbow Mist", de Coleman Hawkins; "Study in Brown", de Clifford Brown e outros em que a participação de Max Roach é para mim bastante consistente. Tem uns outros discos que não me agradam tanto, mas aí caimos naquela premissa :"trata-se simplesmente de gosto pessoal", o que não invalida, como já disse em outras ocasiões, o valor e o mérito do músico. Finalizando e apenas como comentário adicional, acho que o Anônimo vai ficar de "cabelo em pé" só de ouvir o nome Max Roach. Aproveito para agradeçer seus elogios quanto ao meu gosto musical, adquirido, acredito eu, ouvindo jazz há mais de "500 anos", e você tem toda razão, sou muito apegado ao conceito "do que é agradável", para mim muito valioso.

Andre Tandeta disse...

Predador, entre nos ta tudo bem. Se voce gosta do "agradavel",otimo, e' contigo mesmo.
E não estou minimamente interessado no que o Anonimo pensa ou deixa de pensar. Ja deu pra ver que e' um zero a esquerda sem nada pra acrescentar.
Mas eu acho bacana trocar ideias com voce que sempre da os nomes dos discos que gosta e isso e' importante .Sei que voce gosta muito de jazz.
Max Roach e' um genio e não e' pra qualquer um mesmo, assim como muitas coisas boas da vida são so' pra alguns , que tem condições de apreciar.
Que voce tenha uma noite agradavel, de preferencia ouvindo jazz.
Abraço

Érico Cordeiro disse...

Prezados confrades,
Prá aquietar os espíritos, hoje ou amanhã tem baterista no jazzbarzinho (aliás, o que aconteceu com os amigos, que me abandonaram?).
Esses pegas predatoriais/tandetianos são impagáveis. É uma verdadeira jam session, com direito a improvisos supersônicos e solos de arrepiar!!!!
Feliz do blog que pode servir de palco a esses verdadeiros estilistas.
E viva o congo, as congas, o tambor de crioula e o berimbau de quatro cordas!

PREDADOR.- disse...

Coisa de louco, passeamos no blog de Mr.Lester, indo de Beegie Adair a Max Roach. Espero que mr.Cordeiro nos brinde com um baterista que não sucite polêmicas. E, ainda falando de Max Roach, mr.Tandeta, mostrando que não tenho nenhum tipo de preconceito com o mesmo, gostaria de citar ainda, como complemento de meu post (esqueci de mencionar), as boas participações de Roach nos grupos de Charlie Parker, Bud Powell, Thelonious Monk, Miles Davis(na fase boa), etc... Quer mais?????

Andre Tandeta disse...

Coisa de louco mesmo.
Otimas lembranças do Predador sobre atuações de Max Roach em discos de jazz. Quem estiver atento podera aprender bastante sobre esse genio da musica que , felizmente , deixou discografia bastante grande .
Predador, e demais amigos, voce conhece um disco ao vivo de Bud Powell ,com Max Roach e Charles Mingus? Em caso positivo gostaria muito de consequir pelo menos uma copia. Meu pai tinha em LP , mas sumiu, desapareceu e e' sensacional. Ha um solo de Max Roach de vassourinhas em uma das musicas que e' historico.
Se puder ajudar agradeço muito.

PREDADOR.- disse...

Mr.Tandeta, se não me falha a memória, o disco citado refere-se a um Concerto em Toronto no Canadá, onde Bud Powell apresentou-se com um quinteto e também com o trio Powell/Mingus/Roach. Infelizmente não tenho esse álbum. Irei pesquisar p'ra ver se consigo-o por aquí. Caso positivo, darlhe-ei notícias.

Anônimo disse...

Esse Anônimo que tem drumsfobia, provavelmente, quando estava confortavelmente no útero materno, com todo respeito, sua hospedeira deve ter ido a um baile no Álvares Cabral com um péssimo baterista, ou visitado um ensaio da Unidos da Piedade, ou, frequentado as congadas de Manguinhos. Ele deve ter se debatido como louco e jurou: se eu nascer, nunca mais quero saber de tambor. Juro !

Sim, ele nasceu.

Anônimo II

Andre Tandeta disse...

Predador,
não e' esse disco de quinteto,com Carlie Parker e Dizzy Gillespie, "Live At Massey Hall".E' um disco de trio gravado bem depois desse historico concerto no Canada.
Se voce conseguir pelo menos o nome do disco e o selo que o lançou originalmente tera minha eterna gratidão .
Valeu!!!!

Salsa disse...

Visitei uma discografia de Bud e, circa 53, tem uns discos do Trio com a seguinte formação:
Bud Powell (p) Charles Mingus (b) Roy Haynes (d)
WJZ radio broadcast, "Birdland", NYC, March 23, 1953

e outro (tem dois com a mesma formação):

Bud Powell (p) Charles Mingus (b) Art Taylor (d)
WJZ radio broadcast, "Birdland", NYC, June 20, 1953
com as seguintes faixas: Budo ESP-Disk' ESP 3023
My Heart Stood Still -
Dance Of The Infidels ESP-Disk' ESP 3023; Session Disc 109
* Bud Powell - Summer Broadcasts 1953 (ESP-Disk' ESP 3023, ESPCD 3023)
* The Bud Powell Trio (Session Disc 109)
Com Roach, só encontrei o famoso Massey

John Lester disse...

Prezados amigos, estando em Buenos Aires, e tendo assistido à ensurdecedora performance de Daniel "Pipi" Piazzolla, que quase derrubou o teto do Thelonious Club com suas tamboras e baquetas, prefiro manter-me distante das atuais discussoes.

Quando retornar ao Brasil, precisarei com mais detalhes minhas impressoes sobre o jazz porteño.

Grande abraÇo, JL.

PREDADOR.- disse...

O disco a qur eu me referí, mr.Tandeta, inicialmente lançado em LP, foi "The greatest jazz concert ever" (LP duplo de 1953, gravações em Toronto), um contendo músicas com o quinteto e outro com o trio. O álbum com o quinteto foi lançado em CD com o título "Jazz at Massey Hall". O com o trio Powell/Mingus/Roach não tenho certeza se foi editado em CD. Me parece que sim e com o título "The Bud Powell trio with Charles Mingus & Max Roach",também rotulado de "Jazz at Massey Hall - Vol,2" da Bebut Records e posteriormente teria sido lançado em CD pela Fantasy/Prestige. As músicas do disco de trio são: Embraceable you - Sure thing - My devotion - Polka dots and moonbeams - Cherokee - Jubilee - I've got you under my skin - My heart stood steel - I want to be happy - Lullaby of Birdland - Bass-Ically speaking. Talvez seja este o disco a ser procurado mr.Tandeta. Sera???
O outro disco de data posterior a 1953, de Max Roach em trio com Bud Powell que conheço, é "The Genius of Bud Powell vol.2"(Verve), mas o baixista não é Mingus e sim Percy Heath.

Sergio disse...

Não consegui ir até o fim do “Swingin' With Sinatra”. Já em New York New York, pensava, consultando o relógio de pulso: "se estivesse num piano bar, já estaria olhando no relógio e perguntando ao metre, que horas entra a atração principal.".

Pois é, jaz sem batera, na grande maioria dos casos, é como pizza sem orégano.

Só gostaria de saber mais uma coisninha: essa lista do mr. érico veio assim, de carreirinha na cabeça dele? Q memória! Que inveja!...

Quanto a preconceitos e radicalismos, na fila de audições, pulei de Beegie Adair para Tony Bennet & K.D. Lang. No piano bar, paguei a conta, despedi-me do metre e fui seguindo a atração principal.

PREDADOR.- disse...

Mr.Tandeta, cabe uma observação do disco "Jazz at Massey Hall Vol.2": este CD contem, além de gravações com o trio Powell/Mingus/Roach, outras seções de gravação com outros trios.

Andre Tandeta disse...

Valeu,Predador!
Agora tenho uma otima pista: o LP que meu pai tinha era uma edição francesa so' com o trio Powell,Mingus e Roach. Então temos 2 hipoteses: ou era esse que voce se refere, a mais provavel, ou um outro concerto, provavelmente na Europa, com esse mesmo trio.
E muito obrigado.
Abraço

figbatera disse...

Puxa, esse post "rendeu" mesmo...rs
Essa polêmica sobre bateristas é muito interessante; existem os radicais e preconceituosos e tb os "insensíveis" que não conseguem escutar e sentir a MÚSICA que os grandes talentos conseguem extrair de qualquer instrumento.
Viva a BATERIA e os imprescindíveis BATERISTAS!