O musical "New York, New York", que estreia hoje no teatro Bradesco, retoma o velho tema de um romance embalado pelo jazz dos anos 30 e 40. Só que tece sua trama quase que em segundo plano, com formato que se aproxima de um show. No espetáculo, a orquestra de 24 músicos deixa o fosso, frequentemente usado em espetáculos do gênero, para ocupar o centro do palco.
Com direção de José Possi Neto, o repertório é apresentado em inglês, com números coreográficos ambientados no pós-Primeira Guerra, bem ao estilo Broadway. A dramaturgia parte do roteiro de um filme homônimo, dos anos 70, dirigido por Martin Scorsese e protagonizado por Liza Minnelli e Robert De Niro. "Só que em um tom mais leve", diz Possi. A adaptação é feita em parceria com o roteirista do filme, autor também do livro que deu base ao longa, Earl Mac Rauch.
Possi conta que, ao receber o roteiro escrito especialmente para essa montagem brasileira, teve de fazer inserções. "Estava claro que era escrito por alguém habituado ao cinema. A peça saía de uma cena para outra sem transições, o que no teatro é quase impossível de se fazer", conta Possi. O repertório sintetiza hits de duas décadas: "I'm Getting Sentimental Over You", de George Bassman e Ned Washington, "Cheek to Cheek", de Irving Berlin, "I'm Beginning to See the Light", de Duke Ellington, Don Geroge e Harry James, e "Blue Moon", de Richard Rodgers e Lorenz Hart. (Fonte: UOL)
NEW YORK, NEW YORK
QUANDO qui., às 21h, sex., às 21h30, sáb., às 17h e às 21h; e dom., às 19h
ONDE teatro Bradesco (r. Turiassu, 2.100, tel. 4003-1212)
QUANTO de R$ 20 a R$ 170
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
