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Em 1958, depois de uma turnê pela Europa, John Lewis, pianista do Modern Jazz Quartet, não poupou elogios a um jovem saxofonista barítono inglês: Ronnie Ross. Mais tarde, no mesmo ano, Leonard Feather comentava sobre um grande músico que ouviu na Inglaterra: Ronnie Ross. Logo em seguida, quando George Wein foi para a Europa escolher os melhores músicos de dezoito países daquele continente, para comporem a Newport International Band, o escolhido para ocupar o lugar do sax barítono foi Ronnie Ross. O sucesso de Ross no festival de Newport de 1958 foi imediato: com um toque fluido e veloz, coisa rara no sax barítono, Ross demonstrava uma original concepção melódica para a época. A idéia da Newport International Band – mostrar que o jazz é uma linguagem universal – estava perfeitamente compreendida. Ao lado do discreto baterista Allan Ganley, Ross fundou o grupo The Jazz Makers, com Art Ellefson no tenor, Stan Jones no piano e Stan Wasser no contrabaixo.
No Gramophone Jazzseen, logo acima, você ouve duas faixas do lp gravado para a Atlantic em 1960 – relançado pela Collectables. Vale lembrar que o selo Collectables tem oferecido constantemente dois lp’s em apenas um cd, a preços bastante honestos. Junto com o lp de Ronnie Ross, este cd traz o lp Groove Funk Soul, do pianista Joe Castro, lançado em 1960, também pela Atlantic. Joe viveu numa Los Angeles que de certa forma lembra a Vitória de hoje: os raros clubes de jazz não tinham vida permanente e os músicos que queriam tocar e aprender jazz faziam parte de um submundo musical, pouco apreciado e pouco reconhecido. Apesar disso, Joe tocou com músicos do naipe de Teddy Edwards (ts), Leroy Vinnegar (b) e Billy Higgins (d). A terceira faixa do Gramophone Jazzseen traz uma faixa de Joe com essa turma de primeira. Boa audição.
Em 1958, depois de uma turnê pela Europa, John Lewis, pianista do Modern Jazz Quartet, não poupou elogios a um jovem saxofonista barítono inglês: Ronnie Ross. Mais tarde, no mesmo ano, Leonard Feather comentava sobre um grande músico que ouviu na Inglaterra: Ronnie Ross. Logo em seguida, quando George Wein foi para a Europa escolher os melhores músicos de dezoito países daquele continente, para comporem a Newport International Band, o escolhido para ocupar o lugar do sax barítono foi Ronnie Ross. O sucesso de Ross no festival de Newport de 1958 foi imediato: com um toque fluido e veloz, coisa rara no sax barítono, Ross demonstrava uma original concepção melódica para a época. A idéia da Newport International Band – mostrar que o jazz é uma linguagem universal – estava perfeitamente compreendida. Ao lado do discreto baterista Allan Ganley, Ross fundou o grupo The Jazz Makers, com Art Ellefson no tenor, Stan Jones no piano e Stan Wasser no contrabaixo.
No Gramophone Jazzseen, logo acima, você ouve duas faixas do lp gravado para a Atlantic em 1960 – relançado pela Collectables. Vale lembrar que o selo Collectables tem oferecido constantemente dois lp’s em apenas um cd, a preços bastante honestos. Junto com o lp de Ronnie Ross, este cd traz o lp Groove Funk Soul, do pianista Joe Castro, lançado em 1960, também pela Atlantic. Joe viveu numa Los Angeles que de certa forma lembra a Vitória de hoje: os raros clubes de jazz não tinham vida permanente e os músicos que queriam tocar e aprender jazz faziam parte de um submundo musical, pouco apreciado e pouco reconhecido. Apesar disso, Joe tocou com músicos do naipe de Teddy Edwards (ts), Leroy Vinnegar (b) e Billy Higgins (d). A terceira faixa do Gramophone Jazzseen traz uma faixa de Joe com essa turma de primeira. Boa audição.
7 comentários:
Esse som faz a minha cabeça. Posso até dar uma circulada no som atual, mas esse dos cinqüenta/sesenta e poucos tem um não-sei-o-quê que impede qualquer tentativa de desligar o som.
Sou mais Ornette Coleman.
Ornette Coleman? Mas esse blog é sobre música meu amigo!
Sou mais Leo Parker.
Leo Parker eu não conheço. Manda umas referências.
Taí, Mr. Souto: Leo Parker was the proud owner of a big, beefy baritone sax tone and a fluent technique that struck a great match between the gritty, down-home feeling of R&B and the advanced harmonies of bebop. At first, he studied alto in high school, even recording with Coleman Hawkins' early bebop band at age 18 on that instrument in 1944. But upon joining the legendary Billy Eckstine bop band in 1944-1945 and 1946, Parker switched to baritone and began to garner notice. He worked with Dizzy Gillespie's band on 52nd Street in 1946 and Illinois Jacquet's group in 1947-1948, and recorded with Fats Navarro, J.J. Johnson, Dexter Gordon, and Sir Charles Thompson; he scored a hit with Thompson, "Mad Lad," on the Apollo label. Parker seemed to be on his way, but drug problems -- an epidemic in the bop community -- kept interfering with his career, and he recorded only sporadically in the 1950s. In September and October 1961, Parker began a comeback on the Blue Note label with two lively albums that successfully combined his blues, gospel, and bop backgrounds. But only a few months later, a heart attack felled him at the age of 36. ~ Richard S. Ginell, All Music Guide
O nível do blog tá bastante razoável.
Parabéns.
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